quarta-feira, dezembro 26, 2007

Dias de festa...

É verdade.

Enfim, o Natal foi bonito, estivemos juntos, comemoramos o fato de estarmos juntos, com boa parte da família do Arsénio, na Praia da Aroeira. Muita comida típica portuguesa, deliciosa. Bacalhau, uns camarões gigantésimos, grelhados, ao molho de manteiga e limão, Bolo Rei, filhoses, Arroz Doce da Graciete. E muito vinho. É o que se faz por aqui, na noite da Consoada (noite que antecede o dia de Natal).
Tanto comer...complicado é a gente se manter em forma...só se for em forma bem redondinha...
Também teve música. E as canções alentejanas, cantadas por todos os que sabem as letras, que são lindas e emocionam a gente. Um fado, dois fados, na voz da tia Ana Maria. Quando nova cantou até na rádio da Amareleja. Momentos prá ficar na lembrança.
Consegui falar com a minha família toda, meus filhotes...falei até com a Luisinha (que não fala ao telefone, mas presta uma atenção, com o ouvido grudado...depois diz ao pai: É a vovó Lolô).
Muita saudade deles. Muita mesmo.
O Correio não entregou os presentes, até agora. Mandei no início de dezembro. Paciência... Algum dia há de chegar. Aqui me disseram que chegava em cinco dias. O problema deve ter sido a entrega mesmo...pena...
E estamos de volta, prontos prá uma semaninha de sopas e comidinhas leves.
Fizemos uma caminhada na segunda à tarde. Fotos lindas. Café da ordem no Cabana, à beira da Praia da Fonte da Telha. Pôr de sol inexplicável.
Uma amiga nova, a Ângela, da Holanda, que esteve com a gente, passando o Natal em família.
De resto, tios, primos, amigos, muita alegria e gestos de carinho. Senti-me em casa.
Festa bonita em si.

Estamos de volta.
E já começamos a nos preparar pra passagem do ano.

Sábado que passou andamos na manta, passeando pelas ruas da Baixa, eu e o Arsénio. Almoçamos na "Chimarrão" (quase uma churrascaria à moda gaúcha em terras portuguesas) ali nos Armazéns do Chiado. Delícia. Depois estivemos andando, vendo a vida acontecer em Lisboa. E acabamos por descobrir um mercadinho onde vendem erva mate. Compramos.
Ontem fiz chimarrão, pro pessoal daqui provar. Até apareceram fregueses da cuia...mas tomavam um gole e passavam de volta, acharam muito quente. Os mais corajosos...o tio Monteiro, a Graciete, a Tina, a tia Laurinda, o primo Frederico e o seu Manoel. Ah...também a Maribel. Mas nem por isso, acabei por tomar uma chaleirada cheia. Depois, que dúvida, dormir foi mentira. Passei a noite em claro, vendo filmes. Sono era coisa que não existia. Devo ter conseguido adormecer eram uma cinco e quinze da manhã. E acordei às sete e meia ou qualquer coisa prás oito, quando o Arsénio saía pro trabalho.

Sábado que vem a gente vai assistir Jesus Cristo Superstar, uma produção do Filipe La Féria, no Politeama. A ópera rock levou mais de cem mil espectadores ao teatro, na cidade do Porto, e está sendo considerada pela crítica como o seu melhor espetáculo.
Estou curiosa.

Beijão, gente!

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