sábado, janeiro 30, 2010

Respondendo à minha amiga Zambeziana.

Pois olha, menina, a Joan Baez vai também ao Porto, no dia 8 de Março, na Casa da Música. Só não sei é se os bilhetes já não estão esgotados.
Aqui em Lisboa vai estar no dia 10 de Março, no Coliseu dos Recreios.
De qualquer forma, se gostas mesmo tanto quanto eu, dá um jeito de ir, porque é uma oportunidade ímpar.

Beijinhos.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Eu até nem acredito, mas vou ver a JOAN BAEZ!




E quem me conhece sabe o que isto significa.
Vou ver, ouvir, estar no mesmo recinto, fechar os olhos e me deliciar com a voz e o sentimento desta grande mulher que, junto com Mercedes Sosa, fez a trilha sonora da minha vida.
Quem me conhece é capaz de calcular o quanto estou feliz.
Joan Baez, hoje com 69 anos, vem a Lisboa em março e se apresenta no Coliseu dos Recreios.
Estarei lá, podem apostar!

segunda-feira, janeiro 25, 2010

As fotos que a gente acha na casa da mãe...


Com sete anos.
Quando a minha irmã Mara casou, em Pelotas. Mara, Betina e eu.

Em 1989.

Em 1994.

É engraçado ir à casa da mãe e encontrar fotos do tempo do Ariri Pistola...
Cada cabelo...

Ô, meu irmão Ricardo!


Um dia super feliz e a vida toda de momentos lindos, cheios de vôos sensacionais.
Muita saúde, Amor, Alegria e Luz.
Energia da boa.
Feliz Aniversário, meu irmão!
Um beijo e muitos abraços.

domingo, janeiro 24, 2010

Feliz Aniversário!

À minha irmã Betina e ao meu cunhado e amigo Augusto.
Muita paz e muito Amor, com muita Saúde, sempre.
Luz e energia maravilhosas.
Saudade de vocês, meus queridos.

sábado, janeiro 23, 2010

Entre outras coisas...e porque hoje é sábado.

A noite vai se alongando ao som das músicas catadas no youtube. O Arsénio na cadeira e PC ao lado, revivendo momentos. Italianas, francesas, portuguesas, umas bandas inglesas, um fado aqui e outro ali. Zeca Afonso e sua alma forte, doce e intemporal. Conversas no msn com a irmã de Maceió, com o sobrinho em Londres, com o filho em Dublin, com a filha e a netinha em Santiago ( incrível, ela já ri prá mim!), com o outro filho passando o fim de semana em Santiago, com o amigo no Porto, com a amiga em Blumenau. O amigo do Porto criando um blog que espero acompanhar daqui prá frente. E o Youtube é assim, uma vai puxando a outra, é como a cerveja gelada, né Arsénio? Braços abertos, gestos, risadas. As coisas que a gente sabe. Barbaridade! E as coisas que a gente aprende, então... Uma passadinha de relance no blog da Tramelinha e a convicção de que ela tá cada dia melhor no ofício de escrevinhar. E eu que tenho andado tão relapsa. Acho que quando não escrevo é porque devo andar a viver. Ou é preguiça mental. Ou digital. Ou nada disso. Se calhar, mesmo não sendo lua, tenho cá as minhas fases.
Há coisas que não se explica.
A sério, andei bem bloqueada por causa dos acontecimentos no Haiti. Já nem quero mais assistir à TV. Só sei que tenho vontade de fazer qualquer coisa.
Fui entristecendo, me enfiando prá dentro. Às vezes o resgate de nós mesmos é mais difícil. Tenho isso de chorar à frente da TV até em comerciais. Noutro dia foi preciso tratamento de choque prá baixar a pressão na marra e nas urgências, ali na CUF. Quem é que pode ver aquelas cenas sem entrar em parafuso? Sorte que o mundo ainda é solidário. Embora desorganizada, a ajuda vai chegando. Prá alguns tarde demais. Mas os esforços se multiplicam. As atenções estão voltadas prá lá e as vontades transformam-se em ações. O que é importante e necessário.

Mesmo assim, há de levar muito tempo prá gente entender o porque, porque não tem porque.
E nos sentimos impotentes, inoperantes.

Cinema Francês e o livro que a Nívia Andres indicou noutro dia.



Por outro lado, ando encantada com a Agnès Varda (81 anos em 2009), cineasta e roteirista belga radicada na França, que foi casada com o cineasta francês Jacques Demy, que foi precursora da Nouvelle Vague e que também e, para além de tudo, ainda é artista plástica.

Noutro dia encontrei-a por acaso (não a ela, mas a alguns dos seus trabalhos) na FNAC Vasco da Gama e fiquei super curiosa. Ainda não a conhecia. Quando comecei a pesquisar sobre ela, é que vi que tinha estado em Portugal recentemente e tenho pena de não saber dela antes disso.
Assisti a este documentário ( Les plages dÁgnès ), feito em 2008, onde ela conta a sua vida e vai mesclando com seus filmes, algumas imagens, comentários, num resultado muito interessante. Como uma marcha à ré em direção aos lugares e às pessoas da vida dela.
Adorei.
Hoje, escondida entre outras coleções de autores, achei uma caixinha amarela da coleção dela, onde vêm Sans Toit Ni Loi (Sem eira nem Beira) e Cléo de 5 à 7 (2 Horas na Vida de Uma Mulher) e comprei.
Tô mesmo curiosa prá assistir.
Depois conto mais.

Neste endereço há uma entrevista com ela. E digo que vale a pena ler: http://portalcinema.blogspot.com/2009/08/entrevista-agnes-varda.html




Olha, amiga Nívia, encontrei o livro de que me falaste - A Ilha Debaixo do Mar, da Isabel Allende. Já percebi que está nas prateleiras de todas as livrarias aqui em Lisboa, como destaque. Com certeza por tudo o que está acontecendo no Haiti. É incrível como estas coisas funcionam.
Começo a ler hoje. Depois podemos comentar, se quiseres. Grande abraço e obrigada pela dica.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Haiti

Não sei o que dizer além do que já foi dito.
Cada vez que acontece uma tragédia dessas, entro em choque.
A mim parece haver a cada dia um pouco de fim de mundo.
Um pouco de cada vez.
Talvez prá que a gente consiga, mesmo que em constante estado de choque, ir assimilando.
Será que é isso?
Deus queira que não.


Realmente, faltam-me palavras e sobra-me tristeza.

sábado, janeiro 09, 2010

Sobre a aprovação da lei para o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Para mim, é apenas o ato de legalizar ( e ontem já era tarde) uma realidade com a qual convivemos, de uma forma ou de outra, uns como atores, outros como espectadores, desde que o mundo é mundo.
O resto é hipocrisia da grossa.

Finalmente...o SOL! E frio!

Depois de mais de três semanas de chuva, frio e umidade intermináveis, surge o sol!
O frio aumentou, e muito, isso também é verdade.
Ontem tivemos cinco graus por aqui. E dizem que ainda cai mais.
No Reino Unido, hoje, dava nas notícias do jornal da manhã que esperam uma temperatura de vinte e dois graus negativos. Em Dublin, ontem, segundo o Gabriel e a Rê, à noite estiveram a dez negativos. Na França há neve por todo o lado, tal como na Espanha. Nevona grandona, não é qualquer nevezinha, não. A Europa toda está muito fria.
Continuo acompanhando as notícias dos estragos feitos pelas chuvas no Brasil. Nos últimos dias por aqui, quando se fala em Brasil, não se fala em outra coisa. Pararam um pouco de falar em criminalidade.
Pois é, vamos aproveitar o dia e arejar a casa. Previsões dão conta de que amanhã já começa a chover. E a semana que vem, de novo, toda de chuva.
Ai...ai...

terça-feira, janeiro 05, 2010

Cenas tristes

Olho com muita tristeza as cenas da ponte que ruiu sobre o rio Jacuí, entre Agudo e Restinga Seca, lá no meu Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. Uma porção de pessoas feridas, alguns desaparecidos. Havia cerca de trinta pessoas em cima ou nas redondezas da ponte no momento em que ruiu, pela força das águas do rio, que transbordou com a chuva.

Fico lembrando da nossa verdadeira odisséia prá voltarmos de Santa Maria a Santiago, em 1984, quando caiu a ponte sobre o rio Rosário e tínhamos ido fazer um concurso interno pela Caixa Federal em Santa Maria, para deixarmos de ser Escriturários Básicos. Éramos eu, a Sônia Wallau, o Jorge Lewandowski e mais um colega de Alegrete, que nos pediu carona, porque os ônibus não tinham por onde passar e a estrada ficou interditada. Tivemos que fazer uma enorme volta, saindo em uma estrada perto de São Borja, debaixo de chuva torrencial. No caminho, durante a noite, foi impossível continuar e acabamos por dormir na casa dos pais deste colega, em Alegrete, para depois continuarmos a viagem. A mãe dele serviu-nos um jantar quentinho e o pai foi quem abasteceu o nosso carro, um Corcel II verde escuro que a gente tinha na época. Era eu quem vinha dirigindo. A dada altura, já no dia seguinte, de madrugada, tínhamos que cruzar uma ponte em que o rio por debaixo bufava. Água por cima, atravessando a pista e quase formando corrente.
Paramos antes da ponte e tentamos avaliar as alternativas. Acabamos por concordar que se não passássemos ali, teríamos que voltar a Santa Maria e esperar que o problema fosse resolvido, não se sabia quando, porque não havia previsão. Perguntamos a um morador que observava o rio, ele pareceu confuso, mas deu a entender que a ponte ainda estava firme, embora o quadro fosse assustador.
Rezamos todos e o trajeto foi feito em silêncio absoluto, o coração apertado, cada um tentando dominar o pavor a seu modo, vendo a água do rio a respingar no para-brisas do carro. A força que tive que fazer para segurar o volante rendeu-me dores musculares por muitos dias, como se eu tivesse levado uma surra. Era preciso atravessar. E o tempo de atravessar durou uma eternidade. Eu só conseguia olhar prá frente, fixada em uma meta imaginária, que devia estar adiante, mas que era tapada pela chuva e pelo medo. Afinal, tivemos sorte, chegamos ao outro lado sãos, salvos e aliviados. Paramos o carro, as pernas bambas e a cabeça a mil giros, descemos todos e ficamos por uns momentos a olhar para o rio, para a ponte, para a estrada, quase sem acreditar que tínhamos conseguido vencer. Imóveis ali, debaixo de uma chuva que nunca parou de cair aos baldes, até chegarmos ao nosso destino. Lembro que nos abraçamos todos e agradecemos a Deus de forma veemente. Depois seguimos viagem, cheios de fome, sujos e cansados.
Em Santiago nos esperavam na agência da Caixa, os colegas, as famílias e alguns clientes muito preocupados.

Um susto grande, do qual nunca esqueci. Estava lá dentro, guardado em algum lugar. Hoje, ao ver este vídeo e ler sobre a tragédia, vêm-me as cenas todas, como em um filme.

Que Deus ajude a estas pessoas e que todos, de alguma forma, possam ser salvos.
Só nos resta rezar.

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Em conversa com o meu filho Rodrigo, também fico sabendo da morte do nosso querido amigo Beko, colega bancário e parceiro de muitos Torneios Internacionais do Cruzeirinho, de festas, de risadas, de bom astral, de lutas e de vida.

Já na semana passada foi a vez na dona Nair Kubiça, mãe do nosso compadre/primo Katê, pessoa tão ligada à nossa família e que sempre teve tanto carinho com a gente.

Estou mesmo triste.
Deus nos dê luz e conforto para superar e seguir.
E que Ele, em sua infinita bondade, receba estas almas e lhes dê paz.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Sflings...

Deu vontade de falar isso...
É qualquer coisa, é nada, é um monte de letras juntas, é nada e é tudo.
Sflings pode ser tudo. O que a gente quiser.
Uma emoção, um som, um clik, um sentimento.
Deu vontade.
Um amigo meu falava isso prá se referir a uma porção de coisas, quando não lembrava o nome, ali na hora. Ainda fala, eu acho.
Lembrei deste fato engraçado.
Sflings...


Comprei uma caixona de filmes do Ingmar Bergman. Três com a Liv Ullmann, que foi casada com ele durante cinco anos e protagonizou alguns dos filmes dele. Há um tempo atrás li Mutações, livro autobiográfico dela. Fiquei encantada. Agora encontrei os filmes, boa parte citados no livro, já que o tempo do livro coincide com as filmagens de alguns deles. É uma sensação estranha e boa.
São cinco filmes na caixa. Já assisti a dois: Cenas da Vida Conjugal e Sonata de Outono.
Excelentes!


Hoje cortei um dedo da mão enquanto tentava aparar a unha do dedo do pé. Assim mesmo, do nada. Atorei, como se corta um bocado de tecido ou papel.
Doeu e sangrou um monte.
Se calhar, já não tô enxergando direito. Ou ainda não tinha acordado de todo.
Por conta disso não pude ir à hidroginástica.

A minha colega Vera saiu da Abraço depois de doze anos de trabalho.
Quis ir, foi tentar dar um giro na vida.
Foi muito difícil entrar na nossa sala hoje e ver a mesa limpa, impessoal e sem qualquer significado. Naquela mesa tá faltando ela.
O dia foi pesado.
Sinto falta da minha amiga. Sei que vamos ter muita saudade.
Respondendo ao anúncio de vaga, prá ocupar o lugar dela, quatrocentos e trinta e dois currículos no mail dos Recursos Humanos.
Será que há desemprego neste país?
Engraçado, achei que era só no Brasil.


O Sporting ganhou ontem, do Braga, por 2 x 1.
Ufa!
E o Matías Fernandez continua entrando só no final do jogo.
Mas por que?

Parabéns, Santiago!
126 Anos no dia de hoje.
Festa merecida.