quarta-feira, agosto 08, 2007

E a terça-feira...

...foi de acontecimentos normais em Santa Maria. Um belo dia de sol, tempo bom mesmo prá fazer uma porção de coisas.
Logo de manhã, café com direito a paisagem lá fora, depois ler os jornais na Internet, dar uma espiada nos blogs, ler os mails, colocar roupa na máquina, estender no "varal ", organizar o apartamento. Mais tarde, colocar encomendas no correio, comprar o aparelho de medir pressão prá levar prá mãe, breve caminhada, passar na banca, revista de fotografias e tal, volta, fazer almoço. Nas idas e vindas dentro de casa, espiar lá fora. Vi que ontem já eram dois homens a subir a tal torre (conserto demoraaaaaado). Olho pela janela (hoje, quarta) e vejo que ainda andam por ali, num sobe e desce contínuo e vagaroso, como tem que ser, em se tratando de alturas...ai.....que medo! Não há gatos em qualquer telhado lá embaixo, pelo menos ainda não vi, somente um cãozinho. E a vizinha ainda não estendeu roupas "nenhumas" (errado? nada...é assim que se fala -
e escreve - em Portugal! Nenhuns, nenhumas, qualqueres...)
E hoje é o dia do aniversário do meu filho Rodrigo. Vinte e oito anos. Idade maravilhosa, a gente cheio de planos, entusiasmado, começando verdadeiramente a fazer as coisas acontecerem. Ligo prá ele. Tá feliz da vida! Dá vontade de abraçar de verdade, ao vivo e a cores. Então tô indo, no ônibus do meio-dia, rumo a Santiago do Boqueirão, abraçar o meu filhote crescido e passar uns momentos deliciosos com a gurizada e os amigos.
O sol anda por aqui, de novo. E eu fico faceira, ensolarada dessa minha vida.
E vamos a ela, que isso é o que interessa.
Até breve.
Tenham um dia maravilhoso.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Alguém pode me dizer, por favor...

...como é que a gente faz prá usar a bendita cola Super Bonder sem colar os dedos, a mesa, o objeto a ser colado NOS DEDOS e na MESA e acabar por não conseguir colar coisa nenhuma ou colar com as partezinhas fora do lugar?
Que sensação!
Verdadeiro fiasco da minha parte...

BOM DIA!

Eu já estava bem feliz da minha vida.
Há pouco tínhamos sol.
Mas já não tenho tanta certeza do dia, porque na rádio, a moça diz que uma frente fria está entrando no estado, trazendo a possibilidade de chuva, como tinha sido previsto (e eu achei que era engano, de novo!)
Ela diz também que o presidente Lula afirmou ontem, muito animado, que o Brasil vai se transformar num verdadeiro"canteiro de obras", especialmente na malha de transportes.
Uau! Quero acreditar! Quero acreditar! Juro que quero.
Ferrovias, rodovias, aeroportos...Isso seria bom demais. Demorou!
Enfim, vejo com bons olhos
Acreditar piamente, já é um outro caso, quanto mais em se tratando de períodos pré-eleitorais...Mas é sempre bom dar o benefício da dúvida, me diz o Balta (essa pessoa que, além de habitar o meu coração, me lembra às vezes de voltar à realidade, quando ando a viajar exageradamente nos sonhos e na maionese).
Tomara que sim! Como a maioria dos brasileiros, vejo por aí uma importante saída para o Brasil.
De resto, uma mulher estende roupas num varal, o Japão comemora 62 anos do ataque a Hiroshima, um homem dependura-se no alto de uma torre, a consertar possibilidades de comunicação, três cachorros correm alucinadamente atrás de um gato cinzento, que foge de forma igualmente alucinada e, um outro gato, grande e preto, desfila elegantemente na passarela do telhado de uma casa lá embaixo, alheio a tudo.
Mau agouro?

Não, pelo menos enquanto ele não resolver dançar um "xaxado.

Quanto a mim, continuo esperando que a chuva demore mesmo a vir.
Forma simplista (e egoísta) de ver as coisas...enquanto coloco o sabão em pó e o amaciante na máquina de lavar e volto prá minha tarefa de arrastar móveis e mudar as coisas de lugar, (re)arranjando tudo, dentro de casa.
De vez em quando é bem bom.



Hora de dormir, que amanhã tem mais...

Foi um dia cheio e bom.
Tomara que amanhã tenha sol.
Ôps! Já é segunda-feira, dia 6 de agosto. Então, já não é amanhã...é hoje.
Nossa, que confusão. E que baita frio!

BOA NOITE!





Fazendo os selos do convite...

E o resultado! Bem legal, né?
Sinete na cera quente.
Inventando moda...Todo o dia se aprende algo novo.
Trabalho de paciência, com o sinete e a cera...




Com a cheff Maria Florinda Caetano, na casa da Jane

Bela touca de fritar pastéis, dona Mimia.
Coisa mais querida essa pessoa!
Amizade que já dura mais de 25 anos.



Cenas de domingo

Vestida para o frio.

Cenas de domingo

O sol na Praça Saldanha Marinho. Renata, Gabriel e Renan.



Cenas de domingo

Um bom café, depois do almoço.

Almoço na Bovinus, prá comemorar o aniversário do Renan.
Gabriel (filho), Renata (nora), eu e o Renan (irmão da Renata)




domingo, agosto 05, 2007

Um domingo sob encomenda, desde as janelas das manhã...




Sol!
Maravilhoso e quentinho.
Que beleza!
Em dias assim, fico tão feliz, que nem sei o que fazer primeiro...

E eu que não acreditei na previsão!
Hora de viver intensamente.

BOM DIA!



sábado, agosto 04, 2007

Sábado...

O cheiro da chuva vai se diluindo, aos poucos, e já se pode adivinhar tempo seco. Amanhã?
Não arrisco. Vai saber...
Certo é que a previsão na segunda já é chuva de novo, com uma leve trégua amanhã.

Enquanto decido se acredito ou não acredito, ouço Nei Lisboa e seu "Noves Fora". Gosto da capa deste CD.
Ele está sentado em uma dessas cadeiras de vime ou cana da Índia, em frente a uma parede , onde a parte superior é de madeira branca coberta de quadros, retratos antigos, alguns enfeites, porta-lembretes com envelopes de cartas dependurados, umas faturas a pagar (adivinho) e um bloco de anotações. Veste uma calça vermelha um tanto curtas, meias brancas, tênis e uma camisa de mangas curtas, xadrez. Em cima da mesinha redonda, ao lado, coberta por um guardanapo de crochê amarelo (ou será laranja?), de bicos, pousa um vaso com flores cor-de-rosa, fazendo composição com um porta-retratos que mostra um retrato antigo.
Vejo um Nei Lisboa fisicamente mais jovem, que me olha com a serenidade dos que transparecem-se assim, de modo singular, sem aquela afetação característica de muitas das fotos das capas de CD's.
Simples assim. Sereno assim. De alma tão bonita.
Como acho que ele é, pelo que escreve, toca e canta.
É por isso que sou fã.




Em dias de chuva...


A gente volta a ser criança...
E como é bom!
De Maria Chiquinha e tudo...


sexta-feira, agosto 03, 2007

E já é sexta, de novo...

E o dia...molhado e emburrado.
Em dias assim, cedo assim, as pessoas normais ficam a aproveitar mais um pouquinho da cama.
Não eu...que coisa!

O meu reloginho cerebral, que não falha, deu conta de me despertar logo às seis e quarenta e cinco. Pois foi.
E assim é que estou aqui a olhar para o começo do dia, lá fora, pensando nas coisas que tenho prá fazer hoje.
Bom dia prá todos.



quinta-feira, agosto 02, 2007

Aquecedores elétricos e um costume português - as camilhas

Gente, é verdade, não se acha unzinho sequer, nem prá remédio.
Andei vasculhando a cidade, hoje, de loja em loja. Simplesmente sumiram, os aquecedores elétricos.
Já andava a ponto de achar que era falta de senso de oportunidade, mesmo estranhando...mas seria demais.
Resolvi perguntar a um dos atendentes. Depois a todos os outros.
Resposta simples: ano passado não fez quase frio, as lojas não compraram. Venderam tudo o que havia em estoque e é isso. Não tem aquecedor prá ninguém, em Santa Maria.
Com todo esse frio!
Pode?
Pois pode. Tanto pode, que não há.
Se alguém encontrar, por favor, avise.

E falando em frio e aquecedores, lembrei agora de ter visto lá em Portugal, no inverno, algo bastante curioso e interessante. Nunca tinha visto por aqui, por isso o espanto. Se havia ou se há, não sei. Como a maioria de nós descende dos portugueses, parece provável que sim.

Eles lá têm, na maioria das casas onde fui, a camilha ou mesa de camilha, que nada mais é do que uma mesa redonda em que as pessoas sentam-se a volta, para se aquecer.
Vou tentar explicar como é isso.
A tal mesa de camilha tem um outro círculo de madeira, menor do que o tampo, ligado aos pés que a suportam e onde as pessoas, por sua vez, colocam os seus pés. No centro desse círculo há uma espécie de furo, de forma circular, onde é colocado uma braseira, forma ou algo que parece com uma bacia metálica mesmo, cheia de brasas muito vermelhas e vivas. As brasas vão sendo substituídas a medida em que vão-se apagando ou "arrefecendo", como eles dizem. E então a família senta-se à volta da camilha e colocam os pés ali embaixo. Sobre a mesa há uma toalha de um tecido muito grosso, que vai até o chão, cobrindo as pernas e os pés das criaturas.
É interessante. Pena eu não ter uma foto prá mostrar. Quando voltar lá, prometo que tiro e publico aqui.
Fica-se um pouco enfumaçado, lá isso é...mas dá um calorão...
Verdade que o calorão também pode ser por causa das conversas, sempre regadas a bons vinhos, nesse caso, alentejanos, porque isso vi lá no Alentejo, sul de Portugal.
Deve haver em outras regiões, também, de certeza. E daí tomam-se outros vinhos, que isso, por lá, é o que não falta, seja inverno ou verão. E o inverno lá é bastante rigoroso.
Pois ali ficam, nos chamados "serões", a petiscar e a bebericar, até que o sono bata e o pessoal se recolha.
Dizem que o certo mesmo é usar brasas feitas com lenha, não o carvão industrializado. Esse já matou muita gente por lá. É duas e três e se ouve ou lê notícias de pessoas que foram intoxicadas pelo gás do carvão, principalmente pessoas idosas. Com todo o frio, fecham-se em casa e aquecem-se dessa forma. Um perigo.
Por causa disso já não se usa tanto a braseira. As camilhas continuam sendo usadas, mas as brasas foram substituídas por aquecedores elétricos.
Melhor assim, digo eu. Fico bem mais descansada.



Morro dos Ventos Uivantes...

É o que a nossa Santa Maria parece, em dias de muito vento.
Quem mora em prédio, nos andares mais altos, sofre mais, com certeza.
É um barulho infernal.
Há dias em que a gente acorda de manhã como se nem tivesse dormido, tal o cansaço e a ressaca. Uma noite de baile, com uma banda bem barulhenta, o som mal ajustado e um repertório de extremo mau gosto, não era prá tudo isso.
Enfim...não é sempre.
Digamos que seja prá quebrar a rotina...


quarta-feira, agosto 01, 2007

Tempo morno...

Um dia de altos e baixos, em Santa Maria. Nem frio, nem quente. Morno.
Visita das gurias logo de manhã, café na Dani Doces, um bom papo, muita risada e a alegria de estarmos juntas, a matraquear e comer guloseimas. Uma delícia que há de custar caro, mas não importa, caminha-se mais e, com um pouco de ginástica, ainda daremos conta de entrar nos vestidos.
Momentos bons de aproveitar cada pedacinho.
Pena não termos podido almoçar juntas. A Raquel cheia de compromissos e a Carol também, logo tiveram que retornar a Santiago.
De volta ao meu reduto, a tarde passou sem que eu me desse conta, aqui às voltas com o PC e com as coisas da casa. Sempre se acha muito o que fazer.
O Rodrigo ligou, conversamos um pouco de tudo. O Gabriel chegou do trabalho, fizemos um lanche, comentamos coisas do dia...Depois foi jogar futebol.
Já é noite. E agora faz frio.
O João Lemes, por mail, me pede prá publicar uma crônica no Expresso Ilustrado. Fico bem contente por ele e a Suzana gostarem do que escrevo. Claro! Pode sim. Ainda trocamos algumas idéias e volto ao blog.
Acabei de tomar o meu chá e agora me preparo prá ler um pouco. A TV acaba passando batida.
Vida mansa...é verdade. Negar...de que jeito?
Mas também, já tive os meus tempos de "maleta de louco", agora bem que mereço.
Por ora, é tudo.
Lindos sonhos, porque sonhar é preciso.