segunda-feira, abril 27, 2009

Dom

Noutro dia li que o Gabriel García Márquez, quando fica algum tempo sem escrever, sente-se angustiado.
Dois dias depois, assistindo na TV a uma entrevista do escritor português António Lobo Antunes, ouvi-o dizer mais ou menos a mesma coisa.
A arte, para o artista, é como uma necessidade fisiológica, para além de ser psicológica, de realização. Exercício de um dom.
Como correr, nadar, saltar, jogar, para o atleta.
Como a música para o músico.
Faz falta.
A ponto de dizerem que não conseguem viver sem.
E aí o Dionathan, meu genro, dizia um dia desses, sorrindo com aquele sorrisão dele, pela câmera do PC, no MSN:
- Não consigo parar de tocar, é como uma necessidade prá mim. O que vou fazer? É o meu dom - como a justificar-se, de uma forma muito educada, por estar sempre dedilhando um violão e tirando sons de tudo.
Precisa não, guri. Entendo perfeitamente.
E sou a maior fã.
Força!
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domingo, abril 26, 2009

Anotações de um domingo...

Às cinco da tarde me pego aqui sentada em frente ao PC, olhando o mapa fixado à parede. Um mapão de quase dois metros por um metro e vinte.
O mundo é mesmo grande.
Caraças!
E eu ainda não conheço praticamente nada.
O Arsénio tem por costume fincar sinalizadores plásticos coloridos em cada lugar onde já foi. Olhando assim, dá prá ver que já viajou a uns quantos lugares. Acho isto bom. É um dos nossos pontos em comum gostar de andar pelo mundo afora. Mas ainda me falta um tantão prá chegar na cota dele. A idéia é fazermos isso juntos.

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Dói-me um pouco a cabeça, esta época do ano tem uma peculiaridade: muito pólen no ar. E eu sofro, até acostumar.
Rinite, sinusite, preguicite alérgica.
Fazer o que?
Tubos e tubos de água do mar em spray, todo o santo dia.
Já não passo sem.

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Acabamos de chegar da FNAC Vasco da Gama.
Comprei, claro que comprei uns filmezitos. Mas juro que todos estavam em oferta.
Mulholland Drive, de David Lynch - Cannes 2001 de Melhor Realizador;
Despertares, com o Robert de Niro e o Robin Williams;
Do Outro Lado ( Auf der Anderen Seite) do cineasta alemão Fatih Akin, e
Nunca é Tarde Demais, com Jack Nicholson e Morgan Freeman

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Bah...fiquei de cara com o que vi nas prateleiras da FNAC, na secção dos livros. Uma plaqueta de identificação onde se lia EURICO Veríssimo, no lugar onde estavam os livros do nosso grande escritor brasileiro e gaúcho Érico Veríssimo. Tive ganas de chamar a atendente e pedir que corrigisse de imediato. Mas não consegui achar nenhuma.
Ainda volto lá, juro.

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sábado, abril 25, 2009

25 de ABRIL de 2009 - 35 Anos da Revolução dos Cravos


L I B E R D A D E!
Quem a tem, chama-lhe sua. (Revista Visão 842)
Por aqui, desde abril de 1974.

Apareceu a Margarida...olê...olê...olá!


Há dias andava de olho nela. Já a havia fotografado e colocado aqui, mas vinha fechada, sem viço, parecendo triste e voltada prá dentro.
Hoje fui regar as plantas cedinho e dou com ela assim.
Meio descabelada, meio displicente.
Assim, rebelde como uma adolescente fazendo birra à mãe, mas cheia de cor e reflexos da luz de um dia bonito, a preparar-se para receber o sol da manhã.
É uma flor.
E é bonita.
É a minha flor, a minha margarida.
Minha e de todos os que tenham olhos prá vê-la.
Que nasceu de uma semente plantada no vaso ali do parapeito e me faz imensamente feliz nesta manhã de abril.
Coincidência ou não, abriu-se a Vinte e Cinco de Abril, dia em que aqui em Portugal comemora-se o aniversário da Revolução dos Cravos, o fim de mais de quarenta anos de fascismo neste país.
Não é um cravo, portanto, não é a flor símbolo da revolução.
É uma margarida.
Mas não deixa de ser em si mesma uma homenagem.

sábado, abril 18, 2009

VIVER PARA CONTÁ-LA


É isso.
Hoje vou prá cama com o livro do Gabriel García Marquez, que comprei na FNAC.
Pois é, eu bem disse que não ia lá tão seguido, mas também ninguém é de ferro.
A curiosidade é tanta, que não deu tempo de chegar em casa, abri o livro no caminho e vim lendo.
E eu vos digo...
Podem estar certos de que vai valer a pena.
Não é à toa que dizem ser o livro mais esperado da década.
Memória dos tempos da infância e da juventude, o romance de uma vida.
Tá bom ou querem mais?
Pois agora vou. E volto daqui a exatamente 579 páginas.
Um beijo grande e excelente domingo, pessoal!
Boa noite!

sexta-feira, abril 17, 2009

Forró


Nos braços do parceiro, Maravilha rodopiava e enchia de jinga e malícia a pista e os olhos dos presentes.
Já dançava na casa fazia sete anos e agora era a vez de mostrar tudo o que sabia, naquele concurso de dança ligeira.
Esmerava-se, maravilhosa.
O companheiro, nem por isso. Fazia todo o esforço, mas não era nenhum exímio bailarino. Tinha uns sapatos jeitosos de dança e era o que se tinha podido arranjar.
Na mesa da frente, o coro gritava: Ma-ra-vi-lha... Ma-ra-vi-lha!
Aquilo prá ela era música, sorria para dentro e para fora e deixava-se levar pelo embalo da sanfona.
Os aplausos não cessavam quando foram aclamados vencedores.
E ela, toda sorrisos, foi receber o prêmio junto com o parceiro de dança.
Entregaram-lhe um papel e outro ao companheiro. E cada um foi para o seu lado, tratar da vida.
O prêmio: dois sanduíches de hamburger e dois refrigerantes.
Às quatro e meia da manhã foi até a Hamburgueria e trocou o vale brinde por um sanduiche. De frango, porque já há muito tempo evitava as carnes vermelhas. E as duas garrafinhas de refrigerante por uma latinha de guaraná. Comia e lembrava da infância em um lugar distante, quando o irmão disputava concursos do tipo quem engolia o maior tamanho de cordão mais rápido (de mentirinha) num show de auditório e ganhava engradados de refrigerantes. E elas (ela e a irmã mais nova) cantavam pérolas da Jovem Guarda, vestidas a caráter. Uma vez ela foi vestida de pescadora, carregava um caniço com anzol e tudo, e cantava uma música do Erasmo Carlos.
Bons tempos aqueles.
O lanche tinha acabado quando vieram lhe contar que o parceiro acabara ficando sem prêmio algum. Que houvera engano.
O prêmio que ela trocara era para os dois, para o casal vencedor. O outro foi retirado ao rapaz e entregue ao segundo colocado, que não era um casal, mas um travesti pequenino, que devia vestir tamanho 34 ou 36 e que dançou sozinho. Tão engraçadinho naquele vestido de dança. E também porque estava de aniversário, só podia ser isso. Mas dançava bem, dizia ela.
- É pequenininho, magrinho e engraçado, mas dança muito. Foi merecido.
Pensando bem, acabou por achar que o seu primeiro lugar era o reconhecimento pela trajetória ao longo de mais de sete anos a dançar ali naquela casa de forró.
Afinal, todos a conheciam. E reconheciam.
Maravilha maravilhosa, professora de uns quantos, amiga, vizinha, funcionária exemplar do banco, colega da universidade, membro da comissão de síndicos do seu prédio, parceira de dança apaixonada por forró e mãe extremada de três filhos bem encaminhados na vida. Não é pouca coisa. É muito.
Riu sozinha enquanto sacudia displiscentemente uma migalha do sanduíche caída no vestido e apanhava a bolsa prá ir embora.
Na saída deu com o travesti pequenino entrando esfuziante e esbaforido com as três amigas, pedindo para trocar o prêmio (um sanduíche de hamburger e dois refris) por quatro coxinhas de frango e um refrigerante de litro.
Achou imensa graça naquilo e foi-se embora feliz.
Tinha a noite ganha.
* Maravilha é uma personagem que passa a fazer parte das histórias contadas neste blog, a partir de hoje. Em breve, mais um capítulo.

Favas?



Não sei porque no Brasil a gente manda as pessoas às favas, quando estamos zangados com alguém.
O Arsénio sempre comentou que era bom garfo e tal, mas que odiava (e como odeia!) favas.
E eu nunca deixo de questionar:
- Mas por que? Por que?
A dona Graciete hoje me presenteou com uma suculenta porção para o almoço. O Arsénio não come, mas eu sim. Gosto imenso de favas. Nunca havia comido, mas depois que provei fiquei fã.
E esta que ela faz é simplesmente deliciosa.
Foi assim que cheguei à conclusão de que mandar alguém às favas é um termo muito mal empregado.
Um dia dou a receita. Vou ter que perguntar a ela, porque nem eu sei.
Por enquanto, ficam as fotos, para que percebam do que falo.
Hmmmmmmmmmm...
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Melhor ainda, encontrei uma receitinha e aí vai.
Primeiro terão que encontrar boas favas e que estejam no ponto, tenras e graúdas.
Receita para 6 pessoas:

1,5 kg de favas descascadas e bem lavadas.
1 chouriço de boa qualidade
1 kg de entrecosto aos bocadinhos
1 morcela
1 cebola grande
4 dentes de alho
1 ramo grande de coentros
1 dl de azeite
1 copo de vinho branco
1 colher de sobremesa de colorau
1 colher de sopa de massa de tomate
sal a gosto
Num *tacho põe-se a cebola, metade dos coentros, o azeite e o alho a refogar ligeiramente. Em seguida, junta-se o entrecosto e 1/3 do chouriço , para refogar um pouco. Depois junta-se o tomate, o colorau, o vinho branco e tempera-se de sal. Tapa-se o tacho e deixa-se estar uns 15 minutos.
Finalmente, juntam-se as favas e a morcela e acrescenta-se o caldo (com um pouco de água) de maneira que fiquem cobertas, mas sem ser em excesso. Põe-se por cima das favas o resto do chouriço inteiro (não seca tanto enquanto cozinha).
Tapa-se o tacho e deixa-se cozinhar em *lume brando, o tempo necessário para que as favas fiquem tenrinhas. Se for na panela de pressão, este tempo não ultrapassará os 20 minutos.
Assim que estiverem cozidas, apaga-se o lume e polvilha-se com o resto dos coentros picados. Corta-se a
morcela e o chouriço às rodelas e está pronto a servir.
Fica bem com arroz branco, bem soltinho.
* tacho= panela
* lume= fogo

Bem, esta é uma receita de Favas à Alentejana, original.
Eu não usaria a tal da morcela, porque não sou lá muito fã. Mas o resto tá perfeito.
Bom apetite!

Sempre as flores...que alegria!

Surpresa agradável foi ver umas florinhas a nascer nos vasos do parapeito aqui de casa. Até que um dia...
Afinal faz-se primavera por aqui.
Uau!








Ah...sim, uma curiosidade:
Aqui em Portugal, o ditado não é "Uma andorinha não faz verão"
Aqui se diz: "Uma andorinha não faz a primavera".

quarta-feira, abril 15, 2009

E a Páscoa...

Passamos recte-bem, como diz a minha tia Ude, lá do Uruguai.
Na quinta saímos de Lisboa na autocaravana (nome mais comprido, qualquer dia ainda inventamos um apelido/alcunha prá ela), por volta das seis da tarde. Encontramos o Zeca e a Paula já perto de Vendas Novas, onde paramos prá comer umas bifanas, regadas a cafés e imperiais (só quem não tava conduzindo, claro).
Mais tarde, passando por ali ao acaso, juntaram-se a nós o Seco e a esposa, no Café Boavista, lugar onde, segundo o Arsénio, come-se a melhor bifana das redondezas.
Despedimo-nos da dupla, que seguia para a Espanha, e zarpamos com destino à Aldeia da Estrela, à beira do Grande Lago formado pelo rio Guadiana, no Alentejo, onde foi constuída a Barragem do Alqueva.
Com uma superfície de 250 km2, 83 km de comprimento e uma margem de 1,2 km, a "Barragem de Alqueva" é o maior lago artificial da Comunidade Européia.
A aldeia da Estrela é uma das dezesseis aldeias ribeirinhas que compõe as Terras do Grande Lago de Alqueva.

Lá nos esperavam o Américo, a Arminda e a filha Vanessa, vindos de Setúbal. Ainda não nos conhecíamos e foi uma grata surpresa.
Umas das coisas boas do autocaravanismo é que sempre estamos fazendo novas amizades e encontrando pessoas muito legais.
À beira do lago, debaixo de um chaparro* frondoso que há ali, estacionamos as carrinhas e preparamo-nos prá dormir, depois de uma rápida conversa, porque o vento e o frio não permitiram muito mais.
Na manhã de sexta, acordamos cedinho, com o barulho dos chocalhos das ovelhas que pastavam calmamente ao pé das autocaravanas. Cena linda de ver.
Preparei um café e fiquei à janela, me deliciando com a paisagem, enquanto o Arsénio, ainda deitado, fotografava através da janela ao lado da cama, encantado com o cenário.
Deviam ser umas sete e meia da manhã.
Tínhamos combinado ir para fora pelas dez da manhã, para preparar o barco e colocá-lo na água. Mas o frio desencorajou qualquer gesto.
O Arsénio, depois de beber o seu iogurte do costume, tomou a direção da Aldeia, à procura de um café. Uma hora depois voltou com dois pães alentejanos, quentinhos e crocantes debaixo do braço. Eram para os amigos das outras autocaravanas, mas só a Paula e o Zeca quiseram, o Américo e a Arminda, por lhes terem dito que a padaria da aldeia não funcionava no feriado, tinham feito estoque. Acabamos por comer o pão ao almoço. Estava uma delícia.

Mais tarde fomos todos dar uma volta pela aldeia. Muito vento e frio, não teve jeito de pensarmos sequer em barco e água. Ficamos a conversar um pouco no café e depois voltamos ao nosso paradouro para começarmos a pensar no almoço.
A comida foi feita de forma comunitária e, mesmo ventando muito, ensaiamos uma mesa geral do lado de fora. Encostamos as carrinhas de forma a atacar o vento e amenizou um pouco. Os homens fizeram os assados e as mulheres as saladas.
Delícia.
Jejum?
Hmmm...nem por isso. Quanta heresia, gente! Em plena sexta-feira santa!


Depois foi o café de novo, na aldeia. Caminhada, conversas, uma taperware de caracóis encomendados no café, prá levarmos pro petisco, e voltamos às autocaravanas.
A reunião gastronômica a seguir teve lugar na nossa carrinha.
Estávamos em sete. Três comiam caracóis: Arsénio, Paula e Américo.
Os outros, nem por isso.
O Zeca resolveu fazer uma morcela na frigideira e comeu-a com pão. Eu não comi nem um nem outro. Optei por um chá com torradas. A Arminda ainda tinha o almoço a fazer a digestão, passou batida. E a Vanessa comeu qualquer coisa mais tarde, lá na carrinha deles.
Nesse meio tempo fomos brindados com um espetacular por-do-sol, que rendeu fotos e fotos. O sol a pôr-se no lago, com aqueles reflexos espantosos, era mesmo um quadro e tanto.
Deu-nos alguma esperança de fazer um belo dia no sábado e, quem sabe, o Zeca conseguir pôr o seu barco no rio.
Depois foram conversas e mais conversas, até que a canseira bateu e cada um tomou o rumo de casa e do berço. O frio não dava mais nenhuma hipótese mesmo.
O Arsénio ainda ensaiou um passeio solitário e noturno, a lua estava uma imensa bola prateada no céu. Ele tentou fotografar, sem muito êxito. Andou por ali por um tempo e voltou prá dentro, já não se ouvia mais nada, a não ser os barulhos da noite. Ligamos a tv e fomos ver qualquer coisa, até adormecermos.

No sábado acordamos no horário de costume (eu, às seis e meia em ponto, prá variar).
Tínhamos combinado ir pro almoço com os pais do Arsénio na Amareleja, a mais ou menos quarenta minutos dali.
O pessoal acorda mais tarde, acabamos saindo e deixando um bilhete no para-brisas da carrinha do Américo.
Antes ainda passamos na padaria da aldeia e compramos pão e folhados de gila.
O dia estava bonito. Saímos achando que o Zeca iria finalmente conseguir ir prá água com o seu barco, mas não podíamos ficar na companhia deles, os velhos nos esperavam pro almoço.

Já na Amareleja, tivemos momentos muito gostosos e divertidos junto da família. Tios, primas e amigos, os dias de festa proporcionam horas agradáveis e de muita conversa com pessoas que demoram algum tempo a se ver. É sempre bom.
Foi um belo momento de Páscoa.
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Só estamos um pouco tristes pelo Américo, que acabou partindo a perna, com fratura exposta e tudo, numa brincadeira com o Gastão, o cão do Zeca e da Paula, lá na aldeia, no domingo. Ficamos sabendo ontem, por outro amigo caravanista, através do seu blog. Uma queda boba, uma virada de corpo, um mau jeito, nem ele sabe, e lá ficou o nosso amigo no chão, até chegar o pessoal de ambulância prá socorrê-lo.
Estamos todos torcendo prá que ele se recupere logo e possamos nos reunir novamente, num destes finais de semana ou feriado qualquer, ou em alguma viagem em parceria, por estas estradas afora, ele e a sua simpática família, a esposa Arminda e a filha Vanessa.
Passamos momentos muito divertidos e agradáveis com eles.

A Arminda provando o meu bolinho de fubá...com vinho!


Paixão este cãozinho, né Arsénio...ele não morde, sossega.



* Chaparro - um tipo de árvore comum na região do Alentejo.

Alentejo - Aldeia da Estrela na Páscoa


Aldeia da Estrela, à beira do Guadiana, que agora é um grande Lago Azul.


Nosso paradouro na Aldeia da Estrela - Alentejo.

Um cafezinho (desca) prá espantar o frio, de manhã.

Assim estão os campos por onde se passa a viajar pelas estradas do Alentejo. Flores a perder de vista. Amarelinhas.



Cena meiga.

Sua Majestade...o Chaparro.

A natureza a compor quadros e quadros, que mão alguma é capaz de pintar.

Valeu a pena esperar...

E aí está, um belo por do sol no Guadiana.

O Zeca preparando uma morcela...eu assessorando. Todos os exaustores da autocaravana ligados, claro. Frituras? Noooooooooooooosssssa!

O Américo e a Paula no petisco, esperando o sol se por lá fora. Caracóis? bahhhhhhhhhhh

Hora do petisco. Caracóis...bahhhhhhhhhhh, eu fora! Paula e Arsénio bem faceiros.

O Guadiana...

Ovelhas no pasto.

Lá estamos nós, debaixo do Chaparro.

Cravos dobrados...lindos.

Hora do café (depois do almoço) na esplanada do Centro de convívio da aldeia...preguiiiiiça. Zeca, Paula, Américo, Gastão e eu.

O Gastão apreciando a cena...~Este cão parece gente.

As flores da Aldeia... sem explicação.

Ovelhinha em passeio matinal... perdida do bando. Desgarrada, mas feliz.

O nosso cão de guarda...só espiando. É o novo componente da família.

Cenário à nossa espera, ao acordar de manhã cedo. O barulhinho dos chocalhos no pescoço delas é música.

terça-feira, abril 14, 2009

Inauguração da Área de Serviço na Arruda dos Vinhos!


Companheiros autocaravanistas, vamos tentar reunir o maior número possível de gente neste evento.
A cada dia vamos ganhando novas possibilidades dentro de Portugal. São conquistas super importantes.
Dias 8, 9 e 10 de maio. Mais detalhes no blog da Ana http://acdabruxinha.blogspot.com/
Até lá!
Um grande abraço.

segunda-feira, abril 13, 2009

Um bolinho de desculpas...


Como andei ausente esses dias todos, desde o fim de março, vai aí uma receitinha básica de um Bolo de Fubá, prá me redimir...

BOLO DE FUBÁ

Ingredientes:

4 ovos
1 xícara de leite
1 xícara de fubá (farinha de milho não muito fina)
1 xícara de farinha de trigo
2/3 de xícara de óleo (ou 4 colheres de manteiga)
1 e 1/2 xícara de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó (atenção para as farinhas que já vêm com fermento!)
4 colheres de sopa de côco ralado
1/2 xícara de leite de côco
1 colher de maizena

Bater as gemas com o açúcar e a manteiga.
Bater as claras em neve.
Misturar mexendo levemente, até ficar homogêneo.
Colocar o leite e o leite de côco, a farinha de trigo, a farinha de milho (fubá), o côco ralado, a maizena e, se não usou manteiga para bater as gemas, colocar neste momento o óleo.
Por último colocar o fermento, se não tiver usado farinha com fermento.
Mexer muito bem, para ficar uma massa homogênea.
Untar a forma com mateiga, tirar excesso com um guardanapo de papel e polvilhar farinha de milho. Tirar o excesso da farinha de milho.
Deitar a massa na forma, de maneira uniforme.
Levar ao forno médio pelo tempo de aproximadamente 50 minutos, quando estiver dourado está prontinho.
Depois de morno, desenformar e polvilhar com côco ralado.
Fica uma delícia.
Fiz na Páscoa e não sobrou migalha prá contar a história.
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Sei, sei, não tô desculpada.
Tô providenciando posts.
Já, já...
Beijocas.