sexta-feira, dezembro 23, 2011

Os dias por aqui...


...são de olhar, com olhos de ver, tudo o que acontece ao redor.
Cenários que dão quadros.
A vida em quadros.
É bonita, é bonita e é bonita.





sábado, dezembro 10, 2011



E então o meu amigo Lobato me fala que não existe na natureza nada que se iguale ao tom vermelho da flor do flamboyant. Sendo assim, sinto-me privilegiada em poder olhar para estas flores todos os dias, desde que acordo até que deito. Bem ali, assim que abro a janela.

A vida é bonita. A gente precisa olhar com olhos de ver profundamente.

sexta-feira, dezembro 09, 2011

Cenas de viagem ao som de Vítor Ramil.







Floripa




No tempo em que estive fora, o flamboyant floresceu, ganhou a rua e foi encontrar a árvore em frente à casa do vizinho, do outro lado da rua. Formou com ela uma espécie de pórtico e deixou a rua ainda mais bonita. A cor das flores, em contraste com o verde, muda até o humor da gente.

É a natureza gritando, verdadeiramente.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

E o brasileiro agora vive em média 73,5 anos

Viva!

VIVA O ARROZ COM FEIJÃO!



Segundo estudo, o consumo diário, no almoço e na janta, reduz em até 70% o risco de câncer de boca!
Prato perfeito!
Somos privilegiados.
Prá mim, a melhor comida do mundo.

sexta-feira, novembro 18, 2011



Hoje acordei com 53 anos, e uma vontade imensa de celebrar a vida e agradecer a todos os amigos pelas palavras, orações, pensamentos, pelo carinho e energia que a mim chegaram da forma mais bonita que alguém pode receber.
Todos vocês são parte muito importante da minha vida.
Da minha, da vida dos meus filhos e também de toda a minha família.
Agradeço de coração, profundamente emocionada.
Obrigada!
A todos e a Deus por me dar esta luz, que me acompanha e me dá alento nesta grande caminhada.
Vamos todos juntos, vamos de mãos dadas.
Porque somos todos anjos de uma asa só e para voar é preciso darmos as mãos.

Um abraço cheio de carinho!

quarta-feira, novembro 16, 2011

Ao meu menino.




Não foi a falta de coragem, foi muito mais o receio de não conseguir expressar aqui com palavras exatas tudo aquilo que eu gostaria de dizer.
Mas ele merece que eu diga o que quer que seja, qualquer coisa que venha direto do coração, porque na certa estaria lendo isso agora, como sempre fez com tudo o que escrevi. Da mesma forma que eu nunca deixei de acompanhar seus passos, a despeito das distâncias e dos desencontros.
Era o meu guri.
Umas vezes rebelde, é certo.
Polêmico na essência.
Livre. Nunca aguentou amarras.
O meu guri mais novo. Meu pai, às vezes. Noutras, irmão. Parceiro incondicional de inventivas, companheiro de desafios malucos, mas sempre cheios de significado.
Amigo com quem sempre dividi sonhos, idéias e realizações. Mesmo agora, mesmo depois de cada um de nós termos seguido o nosso próprio caminho. Nunca, nada nos impediu de cultivar o vínculo eterno de cumplicidade que nos uniu em um dia de novembro de 1977.
Se fosse resumir em uma palavra (fosse isso possível), a palavra seria: único.
Mas uma vida não se resume.
Escreveu-me uma e somente uma carta. E esta sim, resumiu tudo o que poderia ter sido dito até o fim. Ainda há poucos dias encontrei esta carta e li repetidas vezes. Depois guardei assim, dobradinha em forma de flor, meio borboleta, do jeito como veio, duas folhas daqueles blocos pautados, de papel fino, quase transparente. Perfumada. A mesma letra que encontrei ontem em umas anotações, junto de uns discos de vinil que eram nossos, e que dizia muito da personalidade dele. Firme! Intensa como uma força da natureza, como bem define o nosso
amigo Guto Pinto.
Em tudo meteórico, em tudo absoluto, que meios termos nunca lhe serviram de rumo.
Desafiava os dias a serem capazes de lhe dar respaldo e lugar para todas as coisas sonhadas.
Faltava-lhe tempo, sobravam-lhe sonhos.
E estar feliz era estar no meio de todas as gentes que ele queria e que lhe queriam e que, de cada um, sabia o pouquinho mais importante.
Era movido pela paixão. Pelas pessoas, pelas idéias das pessoas, pelos sonhos dos outros, que acabavam por se confundir com os dele. E todos juntos formavam a sua grande família, com quem compartilhava tudo o que tinha, aquilo que pensava e sobretudo o seu tempo.
Amava profundamente, mas tinha dificuldade em expressar o amor em palavras ou manifestações de carinho usuais. Fazia-os em atos que, muitas das vezes nem eram percebidos.
Como todo o ser humano, tinha defeitos que nunca tentou esconder e que acabavam por se tornar irrelevantes diante do impacto imenso das suas qualidades.
Amava o futebol, não pelo futebol em si, mas pela possibilidade da convivência sadia e da peculiaridade de tornar todos iguais, sem quaisquer distinções.
Era competitivo, era.
Mas nunca sem um significado, nunca sem que tudo fizesse sentido.
Viveu a pleno.
Às vezes foi kamikaze.
Mas menos nunca lhe bastou e disso sabíamos bem.
Quando entrou para a vida pública, nós, eu e os filhos só pedimos a ele que nunca, em hipótese alguma, fugisse da sua essência, que era o que de mais lindo tinha. Mas nem precisava, nem ele iria conseguir, mesmo que o quisesse.
Era genuíno como poucos.
Talvez a pessoa mais autêntica de que já tive notícias.
E orgulhou-nos a todos com o seu trabalho, a sua conduta e o seu exemplo.
Ensinou-me muito. Amou a música que eu amava. Incentivou-me a cantar a minha alegria, que acabava enfim por ser a alegria dele. Por mim mesma, por ele e pelo meu pai, que me ensinou a cantar, quero isso cada vez mais. Vou cantar, sim. Mostrar o que me vai na alma. Sei que era o que ele queria que eu fizesse, porque sabia que assim eu era feliz.
Deu-me boas lições de solidariedade, de despreendimento e de desapego. Muitas das coisas que hoje faço são inspiração do que de mais bonito vi nele. Tornei-me melhor. E agradeço imensamente por isso.



Em troca, ensinei-lhe a amar a lua, que ele ensinou muitas outras pessoas a amar também.


Certamente, o fato de perder toda esta referência, a possibilidade do convívio, ainda que à distância, de ouvir a voz, de ver, de manter o contato, o vínculo, a amizade verdadeira e a parceria incondicional, são uma pena dura demais para mim e para todos que o amavam pelo simples fato de ele ser quem ele era e como era: simples e verdadeiro.
Resta tentar pensar, ainda que com o coração dilacerado pela tristeza da perda, que em algum lugar muito especial, ele estará profundamente envolvido em uma nova missão, tão ou mais importante do que a que cumpriu entre nós, onde ele seja realmente imprescindível.
Só assim nosso coração ficará em paz.

Meu menino, fizeste profunda diferença neste mundo e para todos nós.
É lindo olhar tudo o que construímos juntos e lembrar da forma como tudo foi feito. Tivemos a nossa caminhada com os olhos na mesma direção. E me fizeste ver o real valor da liberdade. Podes ter a certeza de que sempre te compreendi. E pelas coisas não tão boas, sempre te perdoei e tu também me perdoaste. O que ficou foi só o que foi bom. Sabes que é assim.
Desejo do mais fundo do meu coração que, estando onde estiveres, estejas sereno e verdadeiramente feliz.
Obrigada por cada segundo que nos dedicaste. Por cada olhar, por cada sorriso, por cada palavra e por cada gesto.
Obrigada por existires em nossas vidas.
Estarás comigo e com os nossos filhos para sempre.
Segue em paz, vai revolucionar outros mundos e leva contigo o nosso amor mais profundo.

sexta-feira, novembro 11, 2011

11 ª FECOARTI COMEÇA HOJE! SUCESSO!




Desejo um grande sucesso a este evento importantíssimo para Santiago e região.
Um grande abraço para o pessoal da organização! A todos, sem exceção.
É maravilhoso, ao fim de meses de trabalho e esforço, ver o sonho coroado de êxito.
Parabéns!
Tenho certeza de que será um evento grandioso.

Amanhã à noite, a partir das 22 horas, estaremos no palco da Praça de Alimentação, apresentando o nosso grupo CORAZóN LiBRE.





Esperamos por vocês, para fazermos a festa juntos!

sábado, novembro 05, 2011

CORAZóN LiBRE - Em ritmo de FECOARTI






No dia 12 de novembro vamos estrear no palco da FECOARTI, aqui em Santiago. Uma grande honra prá nós, estamos prá lá de faceiros.
Não poderia haver melhor lugar e circunstância. Tenho um carinho muito grande pela Feira, que há anos atrás tive o prazer de ajudar a organizar, em sua primeira edição e muitas outras depois.
Sinto-me verdadeiramente em casa. E feliz por estar realizando um sonho de tanto tempo, ao lado de duas pessoas muito queridas e especiais, parceiros incondicionais de música e amigos de alma, o Dionathan e o Mireski, em um projeto carregado de idealismo, que de outra forma, nem poderia ser.

Nesta fase de ensaios, mais dois componentes juntam-se ao trio Dionathan, Mireski e Helô, o nosso CORAZóN LiBRE original.
Eles vem somar, e como!


Marco Bolzan inova com uma escaleta e o seu assovio super especial. Hão de ver!


Tiago Ramos traz o seu teclado, a sua musicalidade e ótimas idéias de arranjos. Muito profissionalismo e gosto pela boa música.


Teremos ainda a participação destacada do Maicon Ribeiro, na bateria e a alegria contagiante do nosso amigo Varlei Berger, de Jaguari, no pandeiro.


No repertório, a música brasileira no seu melhor, um pouco de MPG e música latino-americana.
Um belo resgate, podem apostar!
E uma turma feliz em palco.


Esperamos por vocês, para fazermos uma grande festa.

quinta-feira, outubro 27, 2011

Aeroporto de Porto Alegre




Aqui, sentada a olhar para a cidade que vejo através dos vidros.
Cenário bonito.
Poucos aviões.

Toda a vez que faço isso, lembro do meu amigo Ricardo Freire, que adora ver os aviões a decolar e aterrizar.


Amanhã, Santiago.
Ver a gurizada, matar a saudade deles e dos pimpolhos.
Ensaios com os guris, o Corazón Libre em ação.
Tão bom tudo isso.

domingo, outubro 23, 2011

M U T U U U U C A S !!!




Decididamente, elas me adoram!
Mesmo em meio a um monte de gente, elas me farejam.
Sangue doce - diz a dona Maruca, da farmácia, onde vou comprar o gel para picadas de insetos.
Incrível.
E ainda por cima sou alérgica a picadas.
Enfim...nem tudo é perfeito, mas me aguento bem.
Tenho que descobrir uma simpatia prá afastar de vez estas criaturas desvairadas, em seus vôos rasantes e traiçoeiros. Não precisavam atacar com tanta gana. Podiam ser mais delicadas, podiam. E nem repelente resolve.

Em tempo: descobri que só as fêmeas picam. Os machos preferem frutinhas.
Caraças!

sábado, outubro 22, 2011

Sábado

Manhã sem luz aqui na Barra. Não sei porque cargas d´água.
Mas há um sol brilhante e quente ali fora da minha janela.
Isso significa PRAIA!
Bora caminhar.

Folga prá mim, decretei agorinha mesmo.
Chega de pincéis, escadas, máscara e latas de tinta.
Hoje não!
Hoje é praia.

A propósito, acaba de voltar a luz.


quarta-feira, outubro 19, 2011

Ruídos na noite

Sem sono numa noite de chuva, ouve-se até as batidas do coração.
Mas só sabe disso quem sofre de insônia. Mesmo dessas ocasionais, que nos visitam de vez em quando.
Há tantos cães latindo à noite...
E carros passando na estrada que fica do outro lado da reserva.
Uma gota insiste em cair compassada, um barulho que parece vir do banheiro. Levanto e vou verificar se deixei algo mal fechado. Mas não.
Olho no relógio do portátil, são quatro e treze em Portugal. Sim, ainda ando pelo horário de lá. Diminuo três horas, por conta do horário de verão, senão seriam quatro de diferença. Só depois é que lembro de olhar no celular. Agora são uma e quinze da manhã, aqui no Brasil. Relativamente cedo. Ainda não dá prá dizer que perdi o sono.
Do lado de fora da janela vem um glub glub, um ruído estranho, como se ali estivesse alguém, ao pé da janela, a sorver um líquido qualquer através de um canudo e depois soprasse de volta, como fazem as crianças pequenas com as garrafas de refrigerante, produzindo bolhas barulhentas. Levanto de novo, acendo a luz externa e espio por instantes. Nada se move, só a chuva.
O ruído cessa e volta o pingar compassado. Descubro que vem da pingadeira junto à janela do quarto ao lado. Sossego.
Passa mais um carro e os cães latem. Depois voltam a deitar a cabeça e tentam continuar o sono interrompido. Uma cena que está na minha cabeça, talvez não seja bem assim lá fora.
Durante o dia não nos damos conta de nada disso, temos outros barulhos a nos ensurdecer e cegar. À noite tudo é mais perceptível e a imaginação trabalha em dobro. Então os ruídos sempre parecem mais assustadores.
Resolvo fazer palavras cruzadas.
O sono há de vir, cedo ou tarde, em meio aos sobressaltos. Há um momento em que a gente, querendo ou não, acaba por se entregar.
Quase esquecia de dizer que também há uns zumbidos de mosquitos. Mas já? Já! Ainda há pouco dei de cara com uma enorme, mais parecendo um helicóptero negro cheio de pernas.

sábado, outubro 15, 2011

Yasmin faz dois aninhos.



A nossa guriazinha querida faz aniversário hoje.

E estamos todos super contentes.

Parabéns, menininha bonita e querida de todos nós.

Vieste trazer alegria e preencher as nossas vidas com este teu sorriso mimoso e feliz.

Que possas ser sempre assim, que a tua vida seja plena de momentos lindos e cheios de magia, verdade e muito AMOR.

Beijinho cheio de carinho da Vovó Lolô.





sábado, outubro 01, 2011

E FOI SETEMBRO...





O mês se foi, com todos os seus dias e a promessa de uma primavera amena.
Não parece primavera.
Há contornos de um verão antecipado.

A casa toda, à exceção do quarto, cheira a verniz. Abro todas as portas e janelas nesta manhã que se desenha de sol, embora o céu esteja fechado. Não há nenhum tom de azul.

Dorme-se cedinho por aqui. E acorda-se da mesma forma. Ainda nem é dia e sente-se a necessidade de viver a pleno.

E para começar, o bom e recomendado suco que o meu irmão Ricardo faz lá em Salvador da Bahia, todos os dias, religiosamente, dizendo que limpa o organismo da gente e dá energia.
Suco de três laranjas do céu, pedacinho de cenoura, pedacinho de pepino, duas folhas de couve, pedacinho de beringela e mais um pedacinho de beterraba. Bate-se tudo no liquidificador e toma-se de manhã, em jejum. Dá um copão. Depois é só sair a virar cambalhotas. Ou voar, no caso dele. Não esquecendo de levar uma banana no bolso, para o lanche. Ou várias delas, como ele faz, quando fica voando muito tempo, aproveitando as termas.

Por aqui, tanta coisa a fazer, que posso escolher. Ou pinto, ou limpo, ou invento modas. Consertos, consertos e mais consertos. Arrumações sem fim.
Também posso simplesmente sair sem rumo, prá fotografar. E já dá prá ir à praia, mas lá só vou prá caminhar, de manhã cedinho.

Gosto de ir até a vila, ver as pessoas em seus afazeres.
É interessante, a gente aprende muito quando observa.
A vida acaba por ser um pouco contemplativa e faz bem.
Há paz.

Resolvi mudar as cores da casa.
Acho que vai ficar bonita.
Incrível o que se pode fazer com um pincel e umas latas de tinta.

Um bom dia, gente! Bom sábado de outubro.
Estou voltando, depois de algum tempo ausente daqui e presente de corpo e alma na vida.

quarta-feira, setembro 14, 2011

ILHA DA MAGIA

Desde ontem à noite.
BARRA DA LAGOA, eis-me aqui de volta.
A cidade à noite é um espetáculo de luzes. Linda.

quinta-feira, agosto 25, 2011

SER FELIZ É PODER REVER PESSOAS QUERIDAS


Alegria em rever a Sonia Antunes, amiga por quem tenho um carinho imenso. Um grande prazer em conhecer a Tati Antunes, filha do Cleubi (Maninho), uma pessoa daquelas especiais, que sempre vão morar em nosso coração.

AMIGAS DESDE O TEMPO DO COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES - PELOTAS



Com a Nara Fernandes e a Mirian Hallal.

Grande reencontro, gurias!

Depois de todos estes anos, parece que a gente se viu ainda ontem.

Adorei estar com vocês!

INTER BICAMPEÃO DA RECOPA SUL-AMERICANA



Não tem preço, gente!
Ah...mas é que não tem MESMO!

quarta-feira, agosto 17, 2011

Corazón Libre tomando forma.



Criação: Raquel Görski

JAZZ DO MONTE


Para quem curte um bom jazz, amanhã é dia de lotar o Theatro Treze de Maio, em Santa Maria e prestigiar este ótimo espetáculo.
No palco, Fabiano Ribeiro, Felipe Alvarez, Rafa Bisogno, Renato Casca, Sino Lopes e Diogo Mattos.
Talento é o que estes moços têm de sobra.
Vale conferir!

domingo, agosto 14, 2011

SAUDADE DO PAI...

Por mais que o tempo passe, não há o que nos faça esquecer as pessoas que nunca vão deixar de habitar o nosso coração.

Abraço, pai.

sexta-feira, agosto 12, 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO, GABRIEL!





Filho, é uma alegria sem tamanho poder te dar um abraço de verdade, depois de alguns anos só mandando abraços pela internet. Que bom que estás ao nosso lado, ao vivo e em cores, com este sorriso lindo, prá alegrar as nossas vidas.
Que sejas sempre muito feliz e que consigas realizar sonho por sonho, cada um deles.
Muita paz, muito amor na tua vida e que os sentimentos mais bonitos e verdadeiros estejam sempre no teu coração.
Com carinho.
Manhê

segunda-feira, agosto 08, 2011

CORAZÓN LIBRE

Porque temos uma paixão comum, a música, que serve para para mostrar o que nos vai no coração;
Porque no meio destas cantorias todas, num dia de especial inspiração, descobrimos que cantar juntos era motivo de grande alegria;
Porque somos amigos incondicionais, irmãos de música, de idéias, de sentimentos e de alma, juntar-nos foi a forma mais natural de partilhar momentos de pura entrega àquilo que é uma das coisas que mais amamos fazer na vida: CANTAR. E cantar entre amigos.

Assim nasceu o Trio Dionathan, Mireski e Helô que, na noite de 15 de julho deste ano, enquanto esperávamos para gravar uma participação no programa Brasil de Bombacha, da Record, no camarim do Salão Nobre do Grêmio dos Subtenentes e Sargentos de Santiago, por decisão unânime e feliz, virou Corazón Libre.






No repertório, música brasileira e latino-americana.

No mais, muita alegria de viver e vontade de partilhar a nossa musicalidade.

Mas, acima de tudo, a certeza de que cantar é ser feliz.

FELIZ ANIVERSÁRIO, RODRIGO!






Como diz o teu tio Maurício, e eu assino em todos os lados, é muito bonito ver o homem em que te transformaste.

Temos muito orgulho de ti, pelo ser humano lindo que és.
Um beijo cheio de carinho e o desejo de que sejas sempre muito FELIZ!
Parabéns, filho!


segunda-feira, julho 11, 2011

sexta-feira, julho 08, 2011

Há sol!

E um inverno assim, com este solzinho a aquecer a alma da gente, tem o seu valor.

De volta ao Boqueirão

Voltando do Cassino, pela estrada que agora é muito boa, sim senhor, viemos cantando, eu e a Carol.
Viagem boa, tranquila.
Passada rápida em Pelotas, prá levantar uns documentos e comprar doces e toca a andar. Infeliz ou felizmente a Fenadoce acabou há uns dias atrás, senão era um estrago sem tamanho.
E o inverno já é bem cruel neste aspecto, sem precisar dos doces. Come-se tudo o que é mais forte, mais temperado, mais gorduroso e bebe-se. O resultado toda a gente já sabe. Mas também não dá prá pirar. A coisa toda é tentar compensar sem culpa. E, se não houver remédio, tentar manter-se saudável. O resto é aceitar o que Deus nos Deus e ser bem feliz.

quinta-feira, julho 07, 2011

Noite e frio

O sol foi embora pelas cinco e meia da tarde e deixou atrás de si apenas o frio.
A lareira funcionou o dia inteiro, mas já queima o restinho de lenha e restam só as brasas.
Hora de deitar, ir pro quentinho e se abafar, deixando só os olhos de fora.
"Elas não usam pijama", dizem.
Mas eu sim.
Nem consigo pensar em outra coisa que não seja o tecido macio, confortável e quente de um pijama fofo. Estar dentro dele é tudo de bom. Tem gosto de infância.
E as meias grossas, cheias de bichinhos cor-de-rosa ou desenhos de arabescos? Uma por cima da outra, claro.
Também, sim senhora!
E será que alguém dorme de luvas?
Eu durmo.
Aliás, hoje vou dormir pela primeira vez.
Que se lixe!
Deus me livre esta sensação de congelamento.
E tem o chocolate quente.
Ou melhor, um chá.
Gente, boa noite!
Antes de dormir, vou rezar por um sol bem bonito prá amanhã.

quarta-feira, julho 06, 2011

Cassino Beach

Acordo sempre cedo.
Muito cedo.
Toda a gente já sabe.
Levanto cedo, também.
E saio batendo palmas pela casa, como fazia o meu pai, enquanto preparava o café.
Além do fato de ser colorada, herdei isso dele.
A gurizada, nos tempos áureos da adolescência, queria me matar. Ou pelo menos algemar. Ou trancar as portas todas e colocar protetor de ouvidos.
Continuo batendo palmas e colocando música.
Às vezes batendo panelas na cozinha. Pelo menos aos finais de semana. O Arsénio que o diga...A mulher dos tachos é mesmo um espanto.
Mas aqui no Cassino, com este frio considerável, tenho me acobardado.
O vivente fica meio sem coragem, pura verdade.
Acordei cedo, como de costume.
Puxo o portátil, que dorme ao lado da cama e haja mundo.
Mas isto hoje tá complicado, já me dá vontade de enfiar umas luvas. Como a preguiça e o frio, mais frio do que preguiça, não me deixam sair da cama prá ir procurar na mala, estico as mangas da camiseta que está por baixo do pijama (sim, isso é uma superposição de roupas que nunca mais se acaba) e tento cobrir pelo menos parte das mãos, enquanto digito. O nariz é uma pedra de gelo em cima da cara. Espirro, espirro. E os olhos marejados o tempo todo, à exceção de quando durmo, mais parecem de um desgosto sem fim.
Um quadro já meio esquecido, não me lembro de sentir tanto frio assim lá em Lisboa.
Pensar que o povo lá não acredita que aqui também há um inverno tão rigoroso quanto. Quase pedem prá gente mostrar fotos.
O Brasil, pro pessoal do outro lado do Atlântico, é só nordeste, sol, calor, praia, samba e muita caipirinha. Mulheres, também, claro. Férias eternas.
De uns tempos prá cá, um país com futuro.

Levantar é preciso!
Não tem jeito.
Minha irmã Betina acabou de chegar de Rio Grande e a mãe já tem a mesa posta pro café.
É hora de botar os assuntos em dia.
Coragem, que lá fora há sol.
Volto mais tarde.
Um belo dia a todos.

FRIO?

Bem capaz.
Fresquinho.
Nem sei quantos graus, mas não dá nem prá botar as mãozinhas prá fora da coberta. Ficar no quentinho é uma opção inevitável.
Cassino no seu melhor. Sei que tem sol lá fora, mas nem me animo a arriscar.
Daqui a pouco...só mais um pouquinho.

A mãe já anda a funcionar lá pela cozinha, de certeza. Sinto o cheirinho do café.
Ô mãããeeeeee...a senhora é muito corajosa.
Deus lhe conserve!

domingo, julho 03, 2011

E não assim, sem uma razão qualquer...Floripa.

Volto a Floripa.
Volto à Barra da Lagoa.
Vou viver lá.
Quero plantar flores nas floreiras das janelas, cuidar do jardim, arrumar a casa, cozinhar as minhas comidas preferidas, escrever, dormir rodeada de livros e filmes, cantar, fotografar a vida e as gentes e preparar novos projetos.

Vou viver perto do mar e dos seus encantos. Acordar com o canto dos passarinhos, ver o sol nascer e sentir o cheiro das plantas molhadas pelo orvalho e pela chuva caída na noite. Caminhar na praia de manhã cedinho, quando ainda só andarão por lá as gaivotas.Tomar um café quentinho e cheiroso, com o pão novinho padaria do costume, comprar o peixe fresquinho da mão do pescador, ali no cais, comer o pastel de camarão do boteco ao pé da ponte pênsil, conversar com as pessoas e depois visitar a vizinha do outro lado do muro e contar os sonhos que só se conta aos melhores amigos e irmãos.


À tardinha, deitar na rede, ler um pouco, fechar os olhos, respirar profundamente e criar meus mundos.

E terei a porta sempre aberta às pessoas mais queridas da minha vida.
E fecharei a porta toda a vez que tiver vontade de andar no mundo sem eira nem beira.
E irei ter com amigos, amores, lugares, sempre que a saudade se fizer insuportável.
Foi o jeito que achei de ser fiel ao que sou, em tempo integral.

Tinha saudade de mim, assim.

PS: Só o probleminha aquele dos mosquitos e mutucas ainda não sei como hei de resolver. Mas todo o sonho que se preze tem o seu senão. E acaba por ser mais um desafio a vencer. A ver vamos.

Outros tempos

Não foi assim: um belo dia acordei e decidi voltar ao Brasil. A vontade foi criando forma.
Se é de vez?
Não sei.
Nunca poderei dizer isso, nunca vou saber.
Neste momento, estou onde quero estar. Gosto de estar no meu país. Gosto de estar perto das pessoas queridas. E preciso ter o canto meu. Meu canto de estar e poder cantar com a voz que quiser.
Com o tempo, a gente começa a dar mais valor às vontades que vão aflorando, os quereres reprimidos, e passamos a admitir o antes inadmitido.
Temos uma vida e a alma cheia de sede dela.
E o mundo, tão grande.
A idéia é no desafio, agora.
Mais um.
Mais outro a compor
esta vida que se quer sendo de verdade.
Não um rascunho que se tenha que passar a limpo.

Dúvida

Por que será que tenho essa estranha sensação de que andamos a bailar no limbo?

Fato

Conversar é um hábito.
Quanto menos conversamos, menos vontade temos de fazê-lo.
E acabamos por nos limitar ao nosso próprio mundo.
Conversar é um exercício e não é o mesmo que falar, pura e simplesmente.
Ainda não havia parado prá pensar nisso.

Os dias

Gosto de frio.
Mas frio com sol.
Esses dias assim, cinzas, me trazem angustiada.

Vontades

De pedir um china in box agora, para comer sentada no tapete da sala.
De ter um fogo aceso, num cenário de aconchego, rodeado por móveis e piso de madeira cor de madeira. Qualquer coisa meio country, com forros em pano xadrez em verde, preto e vermelho, almofadas fofas e uma taça de vinho tinto seco.
De ter com quem conversar conversas compridas sobre qualquer coisa. Dar risada com vontade, chorar, quem sabe, e tentar entender porque cada vez mais as pessoas fogem de conviver, pura e simplesmente, sem que seja necessária uma razão para tal.
Cor de fogo.
Cheiro de fogo.
Barulho de fogo.
Lenha a estalar.
E o tempo todo sem tempo de ir embora.

E depois...

Eu gostava de estar sentada em frente a uma lareira, a olhar um fogo vermelho e crepitante.
Gostava. Por que não?
Eu sei, eu sei, o certo era gostaria.
Mas é um jeito querido que os portugueses têm de falar quando querem dar um sentido carinhoso às frases. E eu gosto disso.
Gostava e gosto.
Há coisas que ficam em nós.

Quanto ao fogo, de alguma forma, me hipnotiza.

Coisas de inverno

Faz frio.
Indiscutível.
Assunto encerrado e congelado.
E a gente inventando mileuma coisas prá sobreviver a estes tempos.
Inventa vinho, ensopado, quentão, fondue, pipoca, filmes, dvds.
Inventa músicas engraçadas e conversas de puro filosofar.
Às vezes vinho a mais, noutras entendimento a menos.
A falta que faz uma lareira ou um fogão à lenha.
Confusão. Confusão.
Amanhã é outro dia.
E com ele, decerto a luz.

sábado, junho 18, 2011

Renata e Gabriel chegando em Santiago, hoje!



Estamos todos à espera, contentes demais, nos preparando prá receber esta dupla querida da gente, que volta a viver no Brasil, depois de quase quatro anos em Dublin, na Irlanda. Uma passagem rápida prá ver o pessoal. Amanhã cedo voltam a POA e de lá prá São Paulo, onde vão morar e trabalhar. Na segunda-feira o Gabriel assume na Editora Abril, Revista Placar on line.
Nova etapa.
E a gente aqui torcendo muito por eles!
Bem-vindos, filhos!

Os dias por aqui

Os dias têm sido de encontros. O bom é andar pela rua e abraçar as pessoas. Tão bons os abraços!
Bom demais ver sorrisos velhos conhecidos e outros tantos novos a nos acolher.
Bom sentir. Bom retribuir. É a vida no seu melhor!

Ontem era o dia de encontrar os blogueiros e facebookianos por aqui.

Na Pão e Grãos ( ou será Pães e Grãos?), ali na Sete de Setembro, estávamos eu, o Guilhes Damian, a Nívea Andres e o Vulmar Leite. Uns voltando, outros de visita.
Sinal dos tempos, a coisa mais interessante deste nosso mundo hoje é que quando a gente se encontra, parece que se viu ontem. Andamos todos a nos acompanhar diariamente.
Boa conversa, um chocolate quente delicioso, café. Lugar bom de estar.

Mais tarde fomos prestigiar um sopão especialmente preparado pelo Júlio Prates, na casa dele e da Eliziane Mello, e finalmente conheci a Nina pessoalmente. Uma graça a guriazinha. Linda! Lá também estavam o Vagner e a Alzira Damian. Bom falar de tudo um pouco. Encontro inusitado e super agradável. Não tínhamos nada programado. São as coisas melhores da vida.
Ganhei um livro autografado e tudo. Obrigada, Júlio, Eliziane, Guilhes, Alzira, Vagner e Nina! Adorei estar com vocês!

Santiago

Junto com a gurizada, desde que cheguei, temos passado momentos especiais. Muita conversa, risada, comiiiiiiiiida, um vinhozinho bom prás noites frias e os abraços de verdade, tão esperados depois da distância. Estar em família é tão bom!
Pois é, pessoal. Brincando, brincando, estamos no meio do ano. Quase julho, já. E eu andava por aí, vivendo.
Cheguei ao Brasil no domingo passado, no vôo inaugural da TAP Lisboa - Porto Alegre, junto com o Gabriel e a Renatinha. No aeroporto, família e amigos à nossa espera. Emoção total. Não há como descrever.

quarta-feira, maio 25, 2011

Trá lá lá...

Não tenho parado muito, mas nada justifica o sumiço.

Andei a fotografar e fotografar e fotografar.

Por isso tenho tantas fotos que já nem sei por onde começo.

Mas juro que começo.

Trá lá lá...

Sábado e domingo próximos vou participar de uma oficina de Técnica Vocal - viu, meu amigo Rica Freire, seguindo o teu bom conselho - com a Jaqueline Barreto. Lembram dela? Sim, sim, ela mesma, a moça da voz maravilhosa que encontrei cantando bossa nova lá em Salvaterra de Magos, na primeira vez em que fui à Cabana dos Parodiantes. Gaúcha de Porto Alegre, que venceu um Musicanto em Santa Rosa, RS, junto com o Neto Fagundes, com uma música do Giba Giba. No momento cursando um mestrado aqui em Évora. Um luxo, né? Canta prá caramba. E agora vai nos ensinar um pouquinho.

Depois eu conto como foi.

Pois é.

Olha aí o cartaz do evento:

domingo, maio 22, 2011

Projeto MAIS MERCADO - Campo de Ourique


Numa iniciativa elogiável da Câmara Municipal de Lisboa, através da Divisão de Gestão de Mercados e Lojas, o Mercado do Campo do Ourique oferece uma opção diferente aos moradores do bairro e a quem quiser dar só uma olhada ou fazer boas compras, ou ainda as duas coisas.
Aos sábados acontece o Projeto Mais Mercado.
E a cada sábado abrem espaço a uma atividade diferente, além, é claro, do funcionamento normal das bancas tradicionais do mercado.
Há Artesanato, Velharias, Livros e Solidariedade.
É uma tentativa interessante de resgatar a tradição e incrementar as vendas. Dar vida a estes espaços que estão de certa forma abandonados, depois do advento das grandes superfícies, os hipermercados. Dão oportunidade às instituições de se fazerem conhecer, de terem alguma renda com a venda de produtos ou artesanato e acaba por trazer mais gente para circular naquele espaço.
No sábado último, 21, tive a oportunidade de estar na banca da Abraço, no dia da Solidariedade, junto com os meus colegas Milton e Vítor. Também lá estiveram várias outras instituições, como a Raríssimas, a Ajuda de Mãe, a Associação de Doentes com Lúpus, a Associação Salvador, a Associação SOL, a Associação Juntos ao Luar e a Pirilampo Mágico. Foi uma manhã agradável e cheia de sentido. Estar junto do público que frequenta aquele mercado, das pessoas do bairro, dos feirantes, divulgar o nosso trabalho e fazer novas amizades, tudo é gratificante. Para além disso, há uma oportunidade de troca de experiências com os colegas das outras associações, o que acaba por criar um clima de entendimento e cooperação.
Adorei!
O Mercado do Campo de Ourique é bonito. Grande, bem iluminado, com uma boa distribuição de espaços e variedade de produtos.
Tenho uma predileção por mercados públicos desde pequena. Um tipo qualquer de fascínio por aquele mundo colorido e repleto de cheiros, gentes e barulhos. Não há uma cidade que eu visite que não tente achar um desses mercados - as famosas praças, por aqui - prá dar uma bela volta, olhar os peixes, as frutas, as verduras, as flores, o jeito das pessoas, a azáfama, as falas. Adoro fotografar isso tudo. Dá fotos lindas. E adoro conversar com eles, saber coisas.





Movimento desde cedo.

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Lindas demais.

Flores e mais flores.


Assim é que gosto de vê-las.

Peixinho fresco.

E a dona Lucília, uma simpatia, anunciando as suas sardinhas.

Os tradicionais manjericos, prontos para as Festas dos Santos Populares, em junho.


O Igor, que me contou muitas histórias e acabou por ficar meu amigo. Neto da senhora da floricultura.


Vítor, eu e Milton - Banca da ABRAÇO




Noutro dia, na aula de inglês, falávamos sobre estes mercados de rua, os mercados públicos, muitos deles ao ar livre. Era a lição de uma das unidades. E toda a gente concorda.

É verdade, comprar nestes lugares é tão mais gostoso. Sentir os cheiros, ter os produtos frescos à disposição, a maioria colhidos de manhãzinha; ter este contato bacana com as pessoas que ali trabalham e que são sempre as mesmas, por quem somos tratados como fregueses assíduos e conhecidos de longa data. Não lembra nem de longe estar em um supermercado onde tudo é extremamente impessoal. Na feira, o dono da banca nos dá o fruto à prova, conversa com a gente, nos chama pelo nosso nome, e a gente sabe o nome dele; fazemos amizades ali, não somos apenas números.


Acho que esta idéia é boa demais e deveria ser estendida a todos os mercados públicos de todos os lugares.