terça-feira, setembro 28, 2010

Dias bem passados.







O fim de semana que passou foi de muito movimento.
A Carol fez aniversário no dia vinte e cinco, mas fizemos um churrasquinho na sexta, em família, porque no dia, que era sábado, também fazia anos a tia Carolina e havia festa. Setenta anos muito bem feitos e vividos. Fomos todos dar um abraço carinhoso.
A Carol, quando estava prá nascer, em 1981, tinha uma grande torcida para que viesse ao mundo no mesmo dia da tia. E assim foi, para alegria de todos. Anos depois nascia o Vinícius, filho da Sandra e neto da tia Carolina, no mesmo dia vinte e cinco de setembro. Por isso tínhamos tanto motivo de festejar, era uma festa tripla. Foi muito gostoso rever toda a gente, são ocasiões especiais de dar abraços apertados e cheios de saudade, saber de cada um, contar coisas. Bonita festa.

Antes da festa, que foi à noite, estivemos acompanhando a comitiva que realizou carreata em São Francisco, Manuel Viana e Alegrete. Fomos todos e foi muito bom sentir a receptividade em todos os lugares por onde passamos. A campanha está consistente e estamos otimistas. Mas o trabalho continua até o último dia, é preciso muita união e esforço na conquista de cada voto.

Se Deus quiser, no domingo teremos motivos de sobra para comemorar.

No Cassino, com o Sérgio e a mãe.

Faz frio nesta terra.
Nossa!
Uma ventania o dia todo e a chuvinha fininha que castiga.
Eu e a mãe fuçamos no computador, cada uma no seu, enquanto o Sérgio assiste TV. Não há muito o que se fazer fora de casa. Tomamos um chá e conversamos. Colocamos os assuntos em dia, olhamos fotos, beliscamos guloseimas e falamos de planos.
A vida é simples e tranquila como deve ser.
Eu é que sou bicho grilo, mas por hora estou numa de descanso por uns dias. Falando com um e outro, trocando mails com o Arsénio e contando das coisas aqui, me inteirando das novidades de lá. Continuamos todos pedindo apoio para a campanha do Chicão, achamos que ele deve ser eleito para Deputado Estadual do RS, porque tem um excelente trabalho e pode fazer diferença e trazer desenvolvimento para a nossa região. Vamos falando pelo msn com amigos, contato os colegas da Abraço lá em Lisboa, contam-me como anda tudo. Assim passa-se o tempo. Volta e meia as gurias ligam, de Santiago. O Rodrigo, de Santa Maria, me dá as últimas notícias da campanha e me conta das novas estratégias. Ele tá super empolgado, entrou mesmo a valer.
Mas gosto deste tempo de resgate, aqui com a família. Estar longe nunca é fácil, por mais que se diga ser. O Gabriel pergunta tudo e eu sou quem o põe a par das coisas aqui deste lado do oceano. Sei muito bem como é querer estar perto e não poder.

Hoje a minha irmã Betina veio almoçar com a gente.
Amanhã vamos visitar a tia Marta e o tio Clóvis, em Pelotas. Tenho muita vontade de vê-los.
Também quero passar na Quinta ver a Lúcia e as crianças, ouvir o que têm prá contar, contar coisas de lá.
O tempo acaba por passar muito rápido.
Sexta vou ver a Fernanda, em Rio Grande.
E sábado volto prá Santiago.
No domingo temos eleições.
Depois é só mais uma semana e estou retornando a Portugal, há muito o que fazer me esperando por lá, além do outono de tardes solarengas que anda por lá no dia vinte e três de setembro.

quarta-feira, setembro 22, 2010

Andanças

O dia tá prá preguiça.
Chuva e um friozinho convidam.
Hoje prometo dedicação ao blog. Temos assunto, sim. Bastantes, como dizem os portugueses.
Aliás, há muita coisa diferente dentro da nossa língua portuguesa, de país para país. Esta é uma delas. Os brasileiros não falamos bastantes.

Em Santa Maria tenho conversado com amigos, ex-colegas e sempre amigos, tenho caminhado bastante e também dado uma força para o Rodrigo, que está a mil na campanha para o pai, aqui em Santa Maria e arredores. De resto, organizo coisas em casa, resolvo pendências minhas e reúno documentos para encaminhar a minha aposentadoria pelo INSS.
Pois é...um dia chega a hora.

Há caixas e caixas de livros aqui em casa, vou doar todos à minha querida amiga Jane Zófoli, para o projeto do qual ela faz parte e é uma das criadoras e apaixonadas, o Baú do Livro. Estou organizando isso agora, aproveitando o friozinho e a chuva.

Sexta à noite fui fotografar o artista Joca Pozzobon, que está expondo um belo trabalho na Casa de Cultura de Santa Maria. São fotografias campeiras cheias de magia e arte. Fui a convite do Diego de Grandi, designer, guitarrista e vocalista da Banda Sonnets e um dos responsáveis pelo Jornal do Cidadão, aqui de Santa Maria, que prepara a segunda edição do jornal, que terá a periodicidade mensal. Acompanhei a entrevista e fiquei fã das fotos do Joca.
Belo trabalho, que vale conferir.


Em Santiago com a gurizada, aproveito prá matar a grande saudade, sempre grande e funda, que a distância impõe.
A Semana Farroupilha foi movimentada.
No sábado à noite fomos partilhar alegria com a turma do Mano Menna Barreto. Sempre de braços abertos para os amigos, tem em casa um verdadeiro cenário de festa, harmonia e celebração da vida. Estas pessoas são fundamentais para os amigos. E os amigos são fundamentais para pessoas como o Mano e a Jane.
Lá estavam muitos amigos de longa data. É sempre uma alegria conviver com todos e conhecer gente nova, fazer novas amizades.

A conversa com o João Lemes e a Suzana foi super gostosa e pudemos trocar idéias interessantes sobre coisas de que gostamos.

Tenho algumas fotos da festa.




Os rapazes, perto da churrasqueira, claro. Mas não era churrasco, era uma deliciosa rabada com mandioca. Era isso?


A Yasmin toda linda, estreando o seu vestidinho de prenda no colo da vovó.


As meninas divertidas, amigas da vida e da alegria.

sábado, setembro 18, 2010

Fotografando em Santa Maria

Foto da minha amiga Jane Zófoli.

segunda-feira, setembro 13, 2010

B I C I C L E T A J Á !

Vejo com bons olhos a atual campanha argentina de investimento em ciclovias, para fomentar o uso de bicicletas na capital do país. Em todas as cidades da Europa que visitei é de destacar a utilização deste meio de transporte de forma massiva. Claro que há plenas condições para isso. Ciclovias em excelente estado e espalhadas por todo o lado, estacionamento apropriado, leis de trânsito que dão prioridade aos ciclistas e por aí vai.
Quando é que vamos começar a fazer isso aqui no Brasil?
Ontem já era tarde...
E nem preciso enumerar aqui as vantagens desta alternativa.

Filme

Por aqui estourando a produção nacional Nosso Lar, baseada em obra homônima de Chico Xavier. Está sendo um fenômeno de bilheteria.
As minhas amigas foram ver e adoraram.
Eu ainda não sei se estou preparada. Pelo que dizem, há cenas fortes.
Mas depois é lindo.

Sinceridade?

Acho que a pessoa em quem eu votaria conscientemente para governar o Brasil ainda não nasceu ou anda muito escondida.
Se calhar, sou eu que ando armada em exigente.

Tsc...tsc...

Acho tão famigeradamente usado e desgastado o termo "manobra eleitoreira". O pessoal anda sem criatividade, mesmo.

Oh...meu Brasil...onde foste amarrar o teu burro.

Triste debate.

Aquele a que assistimos ontem. Completamente a leste daquilo que o povo brasileiro merecia.

Ou não.

De políticos, governo e eleitores...

Tenho uma espécie de convicção de que só se consegue analisar realmente o trabalho de um governo uns bons anos depois de ele deixar de sê-lo.
Posso não entender nada de política, mas acho mesmo que é assim.
Portanto, muita calma nessa hora.
Paixões à parte, mesmo achando que a paixão tem a sua importância, vamos fazer a nossa análise mais rigorosa.
Porque é preciso.

Gente, como chove em Porto Alegre!

Tá mesmo bom é prá ficar de molho, só ouvindo o barulho lá fora.
Mas daqui a pouco vou precisar ir à rua, não tem jeito.

E a novela das barracas à beira-mar em Salvador...

Dito por um baiano revoltado, sobre a função da demolição das barracas na orla de Salvador:

Primeiro a prefeitura deu licença para a construção, sem perguntar nada aos órgãos competentes, saúde, meio ambiente, essas coisas.
Cobrou por isso, claro. Meteu no bolso e ficou recebendo os impostos dos barraqueiros.
Muito tempo depois os órgãos competentes chiaram, deram um prazo de dois anos para regularizar a situação, padronizar as barracas. A Prefeitura nada fez.
Quando estava para terminar o prazo, as empresas de cerveja pagaram um valor prá financiar a padronização e colocar propaganda.
Dinheiro pro bolso de novo.
Nada foi feito.
O prazo venceu, a Prefeitura lavou as mãos e ficou por isso.
Agora, com o advento da Copa que se aproxima, parece que foram vendidos espaços para a construção de restaurantes à beira-mar.
Mais grana no bolso.
E também foi autorizada a construção de mais prédios na orla.
Quanta grana!

Em resumo, havia pessoas ali que tinham mais de cinquenta anos de atividade comercial à beira da praia. Houve proprietários que adoeceram, dois deles tiveram ataque cardíaco. A vida deles toda sendo demolida.

À beira-mar continuam montanhas de sucata, restos da demolição. Nada se faz e não parece haver qualquer arremedo de ação, a Prefeitura se diz sem condições.
Mas segue o barco e o povo ainda é capaz de votar na mulher do atual prefeito nas próximas eleições.

Domingo em POA

Saí do hotel eram umas nove e meia. O café é bem legal, mas já não tenho preparo para ir e vir muitas vezes ao buffet. Um chazinho e uma fatia de pão preto com queijo e deu. Dei o prefixo e saí. Este hotel aqui traz umas lembranças ainda do tempo da Caixa, quando a gente vinha fazer os treinamentos em Porto Alegre. Quando cheguei, ontem de madrugada, o senhor da portaria me perguntou se eu já tinha registro. Respondi que talvez tivesse, mas lá pelos idos de oitenta e tais. Ele riu e disse que então era melhor fazermos outro.
Logo que entrei prá Caixa vínhamos muito aqui ao Açores, que na altura era novinho em folha. Mas continua bom. Simples, mas tranquilo e muito central. E bom de preço também. Os funcionários muito camaradas. Enfim, um bom lugar.

Tomei um táxi na esquina, aos domingos o centro de Porto Alegre fica meio deserto, tenho um pouco de receio de andar por aí balançando as tranças.
Resolvo ir até o Praia de Belas e depois dar um abraço nas minhas amigas Dilza, Suzana e Estela Castilhos. São tão queridas e amáveis, que merecem sempre um abraço gostoso.
O centro comercial só abre às onze, para lazer e gastronomia. E somente às duas da tarde abrem as lojas. Como ando atrás de um All Star verde, e da outra vez comprei ali, resolvo voltar à tarde. As minhas amigas vivem pertinho do Praia de Belas, por isso vou andando até lá.
Ali, como sempre, a gente tem a sensação de estar chegando em casa. A Dilza, além de fazer uma comidinha super gostosa, ainda chamou a Camila e o namorado, a Estela e o Venâncio pro almoço. A família toda é muito querida. É gostoso estar entre eles.
Depois do almoço, o pessoal foi saindo, cada um para os seus afazeres e fiquei de conversa com a Susana, colocando os assuntos políticos em dia, até ela ter que se adesivar toda e ir prá rua na companhia do pessoal que está promovendo a campanha da sua candidata a deputada estadual, do Fogaça e do Rigotto. A campanha eleitoral anda a mil por aqui, como deve andar em todo o Brasil. Muita gente, faixas, outdoors,bandeiras, uma loucura. Nem a chuva segura o pessoal.
Êta meu Brasil!
À tarde combinamos de ir ao shopping, para um filme e para eu tentar achar o tênis. Enquanto a minha amiga Dilza se arrumava, cai num sono profundo, encostada na cama a ver tv e ouvir a chuva lá fora, que começava a cair pesada. Realmente, os fusos são complicados. Acordei já era tardinha, estavam ela e a Estela na sala, tomando chimarrão e rindo por eu ter capotado literalmente.
A Estela me deixou no hotel e o tênis ficou prá hoje de manhã. Almoço com elas e tomo o rumo de Santa Maria, à tarde, depois de uma reunião que tenho aqui, às três e meia.

Claro, cheguei ao hotel e me entretive por aqui na internet, vendo o Faustão na TV. Depois veio o Fantástico. Prá gente que tá fora, até é engraçado. Temos saudade também dessas coisas. Dormi nem sei que horas eram, mas foi depois do debate. Fiasco. E acordei às duas e tal, achando que já eram quase sete da matina, com o barulho da chuva, que tá de lascar aqui na capital. De balde mesmo.
Levo uma semana acordando a esta hora, com certeza. Depois habituo. O blog é que ganha com isso.

Vou tentar dormir mais um pouco. Até depois.

domingo, setembro 12, 2010

Em Porto Alegre

Cheguei faz pouco, depois de duas horas em Salvador e uma escala no Rio de Janeiro.
Fiz uma excelente viagem.
Os aeroportos, em geral, hoje estiveram como em estado de alerta. Confesso que fiquei um pouco apreensiva pela data, mas as coisas, quando têm que acontecer, acontecem.
Em princípio, tudo nos conformes, mesmo sendo 11 de setembro.
Fico amanhã por aqui e, na segunda-feira, depois de cumprir um compromisso, vou para Santa Maria.

quinta-feira, setembro 09, 2010

Rumo ao Brasil e mudanças na Abraço.

Sábado estou voando para o Brasil.
Dois dias em Porto Alegre e depois Santa Maria, Santiago, Rio Grande, Cassino.
Contente por ver a minha turma.
De novo às voltas com a mala.

Bom dia, pessoal!

Em Lisboa o tempo começa a amenizar, já não faz tanto calor.
Hoje estamos mudando para a Travessa do Noronha, que fica próxima ao Príncipe Real. Por enquanto, vai a turma do GCICI - Gabinete de Comunicação, Informação e Cooperação Internacional. Mais tarde, o pessoal da Administração.
Estamos entusiasmados com a mudança e cheios de planos.
Prá mim é tudo novo.
Tenho pena de deixar os colegas com quem convivo todos os dias, o pessoal da Praça do Rego (mercado) - o seu Luís e a Sheila, do Café, a moça da padaria, as gurias dos legumes, a senhora da banca das frutas, o simpático casal do queijinho fresco, as amigas da peixaria, os moços do talho, a senhora da banca de revistas, a minha amiga Teresa das flores, a Ruth do salão e até mesmo os vizinhos da comunidade cigana, amigos que fui fazendo por ali. Foram uns anos passando de manhã cedo, todos os dias. E os bons dias animados que me faziam toda a diferença ao longo do dia. Estou na Abraço desde 2007.
Vou sentir saudade do pessoal.
Vou continuar na Abraço, mas já agora perto do centro de Lisboa.
Ao bairro volto para alguma reunião ou ocasionalmente por algum outro motivo.

Bora ao desafio!
Gosto disso!



sexta-feira, setembro 03, 2010