domingo, outubro 31, 2010

Tarde de Domingo

Fomos almoçar em Salvaterra de Magos, a cerca de cinquenta minutos daqui, e dar uma espreitadela na exposição de pássaros canoros que está acontecendo por lá, até amanhã. A sugestão foi do Fernando Andrade, lá da Cabana dos Parodiantes que, num gesto de atenção, sempre informa a gente do que anda acontecendo e manda-nos convites para participar dos eventos.
A Cabana dos Parodiantes é um Café histórico em Salvaterra de Magos, com mais de sessenta anos, inaugurado e tornado famoso pelos Parodiantes de Lisboa, nos seus programas diários de humor, na Rádio Clube Português e Rádio Comercial.
Não canso de elogiar aquele espaço. Além de ser um lugar super aconchegante, tudo o que servem por lá tem aquele sabor especial de taberna, mas qualquer coisa de muito bom gosto e que faz com que a gente se sinta sem vontade de vir embora. O papo é sempre bom, o Fernando e a Rosani super atentos e gentis, é como estarmos em nossa própria casa. Há calor humano, há os Barretes, tão famosos quanto deliciosos e há o ambiente especialíssimo. Como se não bastasse, lá acontecem as famosas tertúlias, sempre com presenças marcantes no âmbito da cultura e da política.

Foi uma tarde ganha, como costumo dizer.
E já estamos prontos, o lugar marcado no final de novembro, para um excelente jantar e a presença de Antonio Manuel Ribeiro, líder dos UHF, famosa banda portuguesa de rock, para mais uma tertúlia.
Fiquem atentos, é um lugar de se ir, com toda a certeza.

De invernos e de filmes...

Tem chovido bastante nestes últimos dias. Nos dois últimos, mais precisamente.
E isso, de alguma forma, altera o comportamento das pessoas.
O que já é um pouco reservado, por aqui, passa a ser mais reservado ainda.
As pessoas fazem como que uma espécie de viagem para dentro. De suas casas, de seus costumes, de si mesmas.
Desde ontem que vemos filmes. Um atrás do outro. Já foram cinco dos que catei na FNAC. Fora os normais da TV, a cada intervalo.
Há tempos assim, introspectivos.
Enquanto passam os créditos na tela, a cada final, a gente fica distante, pensativo, tentando administrar cada mensagem e adaptar dentro daquilo que pensamos ou desconfiamos ser. Nada se comenta. Nenhuma percepção é discutida. Passa-se a outro, automaticamente. Como um vício.
Em algum momento à frente há de surgir uma frase qualquer dita no filme, uma cena, uma imagem, que parecerá ter alguma coisa a ver conosco ou que poderá aplicar-se em determinada situação de um dia-a-dia. Tão qualquer como isso.
Os filmes contam de coragens, de desafios, de amores, de loucuras, demências, de vidas, de mortes, de paixões, de sexo, da miséria humana, de mentiras, de verdades relativas. Tudo o que cabe na cabeça de uma pessoa qualquer, em um tempo qualquer, e até o que não cabe, o que extrapola.
As imagens são verdes, azuis, amarelas, cinzas, vermelhas, grenás.
As paisagens bucólicas, os cenários às vezes deprimentes, mas o fato é que em tudo há encanto, mesmo que triste e mesmo na ausência de luz.
Costumo dedicar-me a este exercício vez ou outra.
Porque não podemos afastar-nos demasiado do que é suposto ser real.
E também porque, em contraponto, gosto da idéia de sentir-me dona da vida que escolho levar.

segunda-feira, outubro 25, 2010

Parabéns, Doci!

Só tenho a agradecer por todos os momentos bonitos que a gente já partilhou, desde o primeiro dia, por todas as coisas que aprendemos juntos e pelas que me ensinaste.
Que tenhas um dia perfeito e a vida toda de viagens,caminhadas, passeios, grandes almoçaradas regadas ao melhor vinho, petiscos deliciosos, muitas tardes solarengas e outras tantas de chuva na vidraça, e muita música. De mais sei que não precisas, porque amas a liberdade, a paz, o vento batendo no rosto, o sol, a lua, a natureza toda e muito espaço.
Ah...sim. Falta a reforma!
E o totoloto, que anda tão ceguinho...
FELIZ ANIVERSÁRIO, meu grande parceiro da vida!
Que a gente possa fazer tudo aquilo que planejamos juntos.
Sempre.













domingo, outubro 24, 2010

Filme lindo

Fomos ver ontem Comer, Orar, Amar.
O filme é melhor ainda do que eu esperava.
Não vale perder.
Vão por mim.
Como se não bastasse mostrar todos aqueles lugares por onde a autora andou, tem uma trilha especial a certa altura. Bossa Nova, gente! Da melhor que há.
Tudo lindo.
Amei.
E via de novo.

sexta-feira, outubro 22, 2010

São as tais energias de que falo.

Fatos assim não são muito comuns, embora eu tenha um histórico deles pela vida afora.
Acontecem.
Dois dias antes de eu viajar de volta prá Lisboa, no sábado, nos juntamos em Santiago prá comemorar o aniversário da guriazinha. Embora a Yasmin só fizesse anos no dia quinze, houve a ante-estréia no dia nove, porque aniversário acaba sendo todos os dias e dá gosto comemorar.
A certa altura, e isto é inevitável, porque cantam (e alguns tocam) o pai Dionathan, a vó Lolô, o vô Luís, a tia Carol, a mãe Raquel, o tio Rodrigo, a bisa Ilda, o amigo Paulo Reis e ela tem como um dos padrinhos o Mireski, a festa começou e acabou em cantoria.
A turma mais do que eclética, onde há música, os bons momentos são sempre garantidos.
E quando a coisa vira pro lado da latinidade, claro que os mais apreciadores acabam por se achar. Foi quando o Mireski me saiu com aquela, sem dizer mais nada: Yo pisaré las calles nuevamente de lo que fué Santiago ensangrentada...
É a tal energia de que falo.
Na tarde anterior eu andava com a Carol e a Diva a limpar o salão dos fundos, lá na casa da dona Ilda e do Chicão, prá organizar a festa. Elementar, ali é onde tudo acontece.
Dei com os discos de vinil, uma coleção que fomos fazendo através dos anos e que, por curiosidade, contempla o meu especial interesse pela música latina. Houve um tempo em que eu literalmente catava tudo, passando por Violeta Parra, Mercedes Sosa, Atahualpa Yupanqui, Ema Junaro, Charly García, Sílvio Rodriguez, Pablo Milanés, o grupo Raíces de América, depois o Fito Paez e tantos outros. Limpei cuidadosamente as capas, os discos - os invernos judiam das nossas coisas - do mofo acumulado, com uma grande pena. Vontade de carregar comigo por onde ande, mas teria que providenciar um toca-discos prá poder rodar estas pérolas, porque não tenho um. Coloquei de um lado, em um lugar seco e limpo, separados dos demais. Também moram ali uma especial coleção da Joan Baez e os imortais do Chico Buarque. Levei um tempo naquilo, olhando capa por capa, revendo a história de cada um , onde comprei, quando. Essas coisas que a gente faz de vez em quando, porque há sempre em nós algo pendendo pro nostálgico. E parei naquele. As fotos do Sílvio Rodriguez e do Pablo Milanez muito antigas, o cabelão do Pablo e os seus oclinhos. Inconfundível e tudo o mais. Único.
E depois deste parêntese, volto à cena do Mireski, um músico santiaguense dos bons e de sabido bom gosto musical. Mas o gajo é de outra geração e me surpreende que lembrasse de cantar aquilo. Sinto uma felicidade especial nisso de identificar tempos e canções. Viro-me prá ele, escutando atenta, fico pensando em como é que pode, e não consigo esconder a surpresa boa. Ele canta a canção inteira, com luxo de pronúncia, depois me diz que ama o espanhol. Tento acompanhar nas partes que mais sei (e como isso me dá gosto!)e quando acaba, falo que esta ainda não é a mais bonita, que antes dela ainda tenho um gosto especial por Canción por la Unidad Latinoamericana. E consigo lembrar a ordem em que as duas estão no tal disco de que falei antes. É neste momento que me vem a idéia de presentear o Mireski, porque tenho certeza de que terá o cuidado que eu não consegui ter pelos meus discos mais queridos. E tenho maior certeza disso quando põe as mãos nele, porque ficou mesmo feliz e sinceramente agradecido. Ainda peço desculpas pelo cheiro de mofo, embora tenha uma secreta impressão de que isso não terá a menor importância prá ele. E vai embora feliz, levando o seu violão (e o disco).
Fim da parte um.
No avião de Porto Alegre para São Paulo, na segunda-feira, espera-me um assento bem no meio de uma banda de música sertaneja. Nem havia me acomodado, o rapaz ao lado me alcança um cd e diz: Este é prá você. Olho com atenção, pergunto o que tenho que pagar, ele diz que nada, que é presente. Fico contente. Não é sempre que se recebe algo assim, de graça. Agradeço. Na capa vejo a foto de dois rapazes e o nome Lincon e Luan. No canto superior, uma foto do Latino, dando conta da sua participação especial no cd. Depois fico sabendo que estou sentada ao lado do Eduardo, que é o produtor da banda e, entre perguntas e respostas, conta coisas sobre o grupo, o tempo de formação, o que cada um toca, onde fizeram shows no sul, de onde são. Trocamos impressões e eu confesso que a música sertaneja não é lá muito a minha praia, mas que gosto de música e isso faz com que ouça quase tudo, pelo menos uma vez. Ele pondera que esta não é bem a música sertaneja de raíz e sim o que chamam de música sertaneja universitária. Eu não conhecia, digo que não tinha ouvido falar, mas que vou ouvir com atenção as músicas todas, e a viagem segue. Do outro lado do corredor, embora praticamente ao meu lado, viaja um outro integrante da banda. Sujeito engraçado, enche as mãos de balas a cada vez que a aeromoça passa com a bandeja e diz que é pros moleques da favela onde mora. Ela ainda traz mais um grande punhado e entrega a ele, que guarda na mochila e conta que são muitas crianças e que elas ficam super felizes, que é uma festa quando ele chega. Todos rimos da cena.
Eu sabia que ia esquecer o nome do moço, queria anotar prá depois contar aqui. Na verdade, o apelido. Mas não importa, hora dessas lembro. Lembro do rosto e do momento, isso lembro. Numa das tréguas das conversas, eu distraída a olhar o sapato da aeromoça, nem sei porque, porque não ligo a sapatos, embora o Arsénio jure que eu tenho uma centena deles, o que é uma grande mentira, lembrando da cena do disco e a conversa com o Mireski sobre música latina e o gajo começa devagar e baixinho: yo pisaré las calles nuevamente de lo que fué Santiago ensangrentada...
Hã?
Eu falo: Não, não, não!
O moço se assusta e me pergunta: O que? Por que não?
Daí eu conto a ladainha toda de dois dias antes. Ele, prá completar o quadro, diz-me que adora a música latina, a música cubana, o Pablo Milanés e que, ainda esta não é a melhor e sim Canción por La Unidad Latinoamericana. Que é uma das letras mais bonitas que conhece e compara apenas com outra que fala sobre a Amazônia. Eu, incrédula, me dou conta de que nem sequer havia mencionado isso.
Fica impressionado, surpreso e contente.
E eu, então...fico sem ter o que dizer mais.

Foi ele que falou da energia. E eu acho que tem toda a razão.

Detalhe: Já ouvi o disco todo e achei muito bom. O Arsénio anda a ouví-lo no carro, todos os dias, quando vai pro trabalho. Sim, sim, este das canções sertanejas.

Eu queria MARINA e somente MARINA.

Cansamos todos do Jogo de Cena.
Isso é imensa perda de tempo, de dinheiro e de fôlego.
Acabou. Era a Marina.
Assim que vou esperar por 2014.

domingo, outubro 17, 2010

Nossa caminhada até Ernesto Alves

Os primeiros a chegar, às 6 da manhã, ao local da saída, junto ao posto da Polícia Rodoviária. Carolina, Lucas, Dionathan, Stefânia, Rodrigo e Raquel.
Juntando-me à turma.

A saída às 06:20hs da matina. Mais um na equipe: Chicão.

Animação e vontade de chegar. Fazia frio...
Equipe concentrada.

Um colinho com carinho. Dionathan e Raquel.
Turma unida e parceira. Grande gurizada!
Foto de paparazzi. Longas conversas sobre trabalho e grandes projetos. Pai e filho.
Pausa prá massagem...
Uns conversam, outros descansam, a garrafinha de água sempre companheira.
Uma corridinha, sim. Dá-lhe Raquelita! Difícil foi acompanhar a dupla. Ficamos prá trás.
A varinha básica prá ajudar no caminho.
É isso aí, Carol, força! Não falta muito.
Quase...
Faltando 2km.
Chegando na vila.
A ponte sobre o rio Rosário, aquela que a gente pintou uma vez, há uns anos atrás, de vermelho, amarelo e azul.
Valeu, filha! Valentes!
Chegada à ponte com a gurizada.
A foto clássica na ponte. Lucas, Carol e Guilherme. Grandes parceiros!
O verde de Ernesto Alves.
Canseira, hein! Rodrigo e Dionathan, missão cumprida.
Elísio Frizzo, Edson Delevatti, Idair Paulus e Luís Farias prepararam tudo com muito carinho prá nossa chegada.
Esta dupla e mais o seu Luís Farias foram os responsáveis pela reposição de energias do pessoal. Obrigada, gente!
A comida estava uma delícia.

E o carinho da Yasmin na chegada

sexta-feira, outubro 15, 2010

Hoje a YASMIN faz um aninho

Uma bonequinha sorridente e brincalhona assim só pode ser muito feliz.
Que continues sendo feliz, Yasminzinha.
E que a vida seja sempre um lindo palco para este teu sorriso iluminado e para a tua alegria contagiante.
FELIZ ANIVERSÁRIO, minha netinha querida!
Que Deus te ilumine e guarde, a ti e aos teus pais, para que sejam sempre muito unidos e verdadeiros.
Um beijo desta vó que tem muita saudade.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Caminhada

Domingo, se fizer tempo bom (e fará), vamos repetir a caminhada até Ernesto Alves. São vinte e cinco quilômetros, da frente da Polícia Federal em Santiago até a frente da igreja, dentro da vila.
Da outra vez levamos cinco horas.
Quem quiser se aventurar, está convidado.
Saímos às seis em ponto. Antes do meio-dia estaremos chegando lá.

Conselhos úteis:

-Usar roupa confortável - não esquecendo que vai fazer frio no domingo;
-Calçar um par de tênis apropriado para caminhadas;
-Colocar um par de meias finas e mais um de meias mais grossas por cima, para evitar formação de bolhas nos pés;
-Levar uma mochila pequena com uma garrafa de água, alguma fruta, bolachinhas, barrinhas de cereais - da outra vez paramos apenas uma vez para lanche.

Detalhe:

O retorno a Santiago fica por conta de cada um.

Tarde de inverno em Santiago

O friozinho convida a uma tarde de guloseimas e café quente.
A chuva trouxe um ventinho prá lá de fresco e dá vontade de ficar dentro de casa, meio aninhado, comendo pipocas e vendo um filme dos bons.

sexta-feira, outubro 01, 2010

Visitando nossos tios queridos em Pelotas.

Quarta-feira. Uma tarde gostosa de sol em Pelotas.
Visitar os tios é sempre um acontecimento. Além do carinho com que somos recebidos, são momentos de lembranças boas, divertidas e cheias de nuances.
São pessoas com muita vida interior, com muitas vivências para repartir e o tempo acaba passando sem que a gente sinta.
Pena não podermos conviver mais vezes. São momentos raros e especiais.
A tia Martha é a segunda filha dos meus avós maternos. A minha mãe é a primeira. Depois vêm o tio Beto, a tia Lourdes (Ude) e a tia Marita. Ela mora em Pelotas, a minha mãe no Cassino, a tia Ude e o tio Beto ainda vivem no Uruguai e a tia Marita em Santa do Livramento. Os três mais novos nasceram no Uruguai, mas a tia Marita acabou atravessando a fronteira para viver do lado brasileiro.
Nossas férias na casa da vó Maria, em Rivera, sempre eram especiais. Mas isso é um assunto longo e cheio de histórias, que um dia conto aqui.
A tia Martha sempre viveu em Pelotas, desde que casou com meu tio Clóvis. E sempre foi uma referência de carinho, bom gosto e elegância, para nós. É uma mulher bonita e forte, uma figura marcante, a minha madrinha Martha. E tem esta peculiaridade, adora colecionar antiguidades. Tem coisas lindas e um cuidado bonito com as suas lembranças.
E adoro ver como circula entre o antigo e a modernidade, com uma graça que é só dela. Na sala cheia de raridades tem a sua mesinha móvel e um notebook, onde passa boa parte do tempo conversando com os filhos, amigos e a família. Usa as ferramentas todas, vai descobrindo. É uma mulher moderna e adaptada aos tempos. Pergunta tudo e nos diverte com as suas tiradas espirituosas. É uma casa cheia. Os dois formam uma dupla impecável.
Quando eu era adolescente e estudava em Pelotas, às vezes passava grandes temporadas com eles, na grande casa branca que tinham ali no início das Três Vendas. A Marlot e o Clóvis Júnior eram um pouco mais velhos do que eu. Meu parceiro era o Carlinhos. O tio Clóvis era quem nos acordava cedo para a escola e preparava umas torradas deliciosas no café da manhã, enquanto tomava o seu chimarrão. Nunca esqueço o gosto daqueles cafés e do carinho dele, sempre brincando e rindo das nossas travessuras. Deixava cada um de nós na escola e depois ia trabalhar. Um grande pai e um tio cuidadoso foi o que sempre tivemos.
Quando a gente se encontra, sempre lembra disso e rende muita risada, porque a gente também aprontava muito naqueles tempos. Coisas de gurizada. E ele nos educava com brandura, na conversa, na calma.

Hoje a prima Marlot mora em Passo Fundo, onde é advogada e professora universitária, o Clóvis Júnior é um empresário e vive em Gurupi, TO, e o meu querido companheiro Carlinhos é uma lembrança viva e amorosa que tenho, sempre com muita saudade, porque nos deixou ainda muito jovem, quando fazia planos e mais planos de uma vida plena. Deus quis assim e a gente tenta entender e aceitar, embora seja sempre muito difícil. Toca-se a vida, embora a falta nunca seja preenchida no coração.

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Passamos uma bela tarde com eles. E a tia, sempre muito delicada, mandou-me uma bonita mensagem pela internet, à noite, agradecendo pelos bons momentos partilhados. Ela é demais!
Obrigada a vocês, tia!
Ainda vou fazer uma foto com a Betina, prá mostrarmos o delicado presente que nos deu, feito com todo o carinho pela senhora.

A sopeira antiga e bonita que a tia deu prá mãe.
Momento do chá. Bolinhos e geléias da tia. O tio Clóvis e minha irmã Betina.
Chá de baunilha e as delícias que a tia faz prá esperar a gente. As louças da avó Maria sempre fazem muito sucesso. E está tudo impecável. São momentos tão bons de muitas histórias e lembranças.

A minha tia Martha sempre adorou antiguidades. Tem todas as lembranças da infância e adolescência muito bem conservadas e arrumadas em sua casa. A gente vai se emocionando a cada objeto, porque todos têm uma história, que ela conta com muita graça e propriedade.

Cigarreira que foi do meu avô Hidro Alves Ferreira e que muito depois a minha avó Maria deu ao primo Carlinhos, como lembrança do vô. Ela guarda tudo com muito carinho.

Tia Martha, mãe, Tio Clóvis e eu, no cantinho preferido do tio, perto da janela que dá para a Praça Coronel Pedro Osório e de onde tem uma bela vista da cidade.