quinta-feira, julho 31, 2008

É tão bom rever amigos...

Hoje chegaram a Lisboa a Renata Medeiros e o Alexandre Bochi Brum, amigos queridos de Santiago, a quem tenho o grande prazer de reencontrar.
Cada um que vem é um pedacinho do Brasil, do Rio Grande do Sul e dos lugares onde vivi e fiz tantos amigos, na minha terra.
A gente se emociona.
Bem-vindos!
Espero que gostem deste país que adotei como minha segunda casa.
E que façam uma linda viagem, cheia de momentos ímpares, que possam levar pro resto da vida, no coração.
E olha aí o recado pro Dr. Renato, Zoraide, Rodrigo, dona Aida e toda a gente, a gurizada chegou bem, viram? Esta foto foi tirada na chegada deles, no aeroporto de Lisboa, com o George Clooney de figurante lá atrás, oferecendo um martini.
Mega chique!
Abração a todos!

segunda-feira, julho 28, 2008

Fotos novas da turminha

Carol
O Francisco.






Gabi e Luísa.



Com a mammy Daiane.




Rodrigo e os pimpolhos no zoo.



Dionathan e Raquelita.












Luísa e Gabi e o Mano lá quietinho no seu cantinho.








domingo, julho 27, 2008

Conversas no msn e outros assuntos mais...




O Gabriel hoje entrou cedo, nós aqui por essas bandas andamos no mesmo fuso.
Difícil é me acertar com uma diferença de quatro horas. Não é uma e nem duas que ligo altas madrugadas prá Santa Maria, Cassino ou Santiago, esquecendo que lá ainda nem amanheceu. Mas aqui o sol já vai alto.
Pois andávamos aos desencontros.
Mas hoje eles apareceram.
Ontem, no telefone, me falou que tinham comprado umas bicicletas, ele e a Renata. E que tinham ido ao supermercado e tudo, que agora ficou mais fácil passear e andar voando as tranças por lá.
Que legal!
Ainda bem que lá em Dublin, como aqui em Lisboa, o povo tem um pouco de respeito pelos bicicleteiros. Mas falei, é sempre bom andar de capacete. Não custa.
Já cobrei as fotos...hehehe

Pois hoje conversamos sobre música.
Já tinha comentado ali abaixo.
O Gabriel sempre teve um gosto meio diferenciado prá música. Sempre andava a pesquisar e tal. Eu e os outros filhos já somos mais comerciais, por assim dizer. Por isso, sempre que falo nessas bandas diferentes, ele sempre tem algo a dizer. Mesmo que nem seja fã.
O Rodrigo conhece, mas não parece curtir muito, salvo algumas exceções, como eu. E as gurias já tiveram uma fase mais voltada pro rock, mas acho que não mais.
Quando eram pequenos, porque eu gostasse, andei fazendo com que ouvissem muita MPB, por isso conhecem mesmo e gostam da música popular brasileira. Também da música latina, como eu. Mas todos adoram Pink Floyd, isso é regra.

E depois ainda falamos sobre os assaltos em Santa Maria.
O apartamento em que a Renata, a Roberta e o Renan moravam foi assaltado duas vezes, em uma semana. O gajo escala o prédio e entra. Pura e simplesmente.
Em pleno centro, à luz do dia.
Fenomenal.
Assim, tipo Homem-Aranha.
Que beleza.

Ainda falei com a Mara, a Marly e a Betina.

Com esse calor a gente fica meio sem saber o que faz. Lembra Santa Maria em seus dias mais quentes.
Já deitei na rede ali na sacada. Já li um pedaço do Efeito Borboleta, dei uma olhadela no livro da Lia Luft que comprei noutro dia, comi um cacho de uvas bem geladas, espiei o jogo de futebol de praia entre Brasil e Itália, ali na TV da sala, onde o Arsénio "limpa" o portátil dos vírus indesejáveis. O Brasil tá ganhando de 5 a 1, meio que brincando.
Os domingos são intermináveis aqui no msn.
O Arsénio que o diga...
Jogar o Futebol Manager fica só na vontade.
É por isso que vou dar uma folga por aqui e ir lá prá cozinha preparar as minhas saladinhas do almoço de amanhã. 70 k...70k...
Se não estivesse tão quente ia dar uma pedalada. Ou caminhar um pouco à beira do Tejo. Mas isso só se for mais tarde, agora tá inviável.
A ver vamos.
Se calhar, daqui a pouco encho mesmo a banheira e fico ali, de molho, a ler um livro ou outro.
Belo domingo prá todos.

Coisas que vejo por aí...

E esta, agora?
Já viram coisa igual?
Além do manualzinho básico, vem com preservativo e tudo (aqui em Portugal, curiosamente, há uma marca Durex).
Manual!
Essa é boa, fala sério!
Ah...sim, engate...
É, é o que vocês estão pensando, sim.
Do verbo engatar, prender com engates, atrelar, segurar e coisas do gênero.
No Brasil, um correspondente seria "pegar", "ganhar" e para os mais afoitos, "faturar".
Que coisa bem maluca.
É prá ver...
E a Orsi Feher na capa, prá dar só uma idéia.

Os Shows de ontem II

Continuando, como eu dizia, entraram os Stranglers.
No palco!
Um grupo inglês dos anos 70/80, que inciou como Punk Rock e depois foi tomando ares de New Wave e Gothic Rock durante a sua trajetória.
Confesso que tudo prá mim foi novo, à exceção de Always the sun.
O ratinho em cima do teclado de Dave Greenfield foi o detalhe mais meigo da noite.

Ah...sim, fiz o chá. O Arsénio reclama que é muito amargo, mas toma assim mesmo.

As gurias do B52´s, Cindy e Kate, por incrível que pareça, continuam a exibir umas pernocas bem ajeitadas, parecendo que o tempo não passou prá elas. Umas sainhas super curtinhas, sexis meias de nylon pretas e longas cabeleiras loiras que, juro por Deus Nosso Senhor, devem ser mesmo delas.
Gostei de ver...
O Fred Schneider, umas calças de listras ao comprido e o seu microfone e demais equipamentos acoplados que caiam volta e meia, tentou o seu melhor, mas gostei mais delas.
Enfim, a banda americana que caracterizou o rock como forma de expressão numa época efervescente tem mesmo cara, espírito e frescor de festa. E o que é melhor: muito dançante.
Foi giro.

Por fim, o texano Meat Loaf (o rapaz tá com 60 anos mesmo!) mostrou a que veio.
Foi quem ficou mais tempo no palco e teve maior resposta do público.
Tanto que voltou mais uma vez, depois de ter encerrado com pompa e circunstância, já eram mais de uma da manhã.
E não desmaiou nenhuma vezinha que fosse.

Gostei do todo, mas sinceramente, não achei nada por aí além.
Mesmo assim, não consegui ficar parada.
Hoje comentava com o Gabriel que a nossa geração (minha, no caso), não sei se por falta de acesso ou seja o que for, não tinha o hábito de ouvir essas bandas, nos anos 70/80. Coisas que ele ficou conhecendo através da MTV e da internet.
Sinal dos tempos, digo eu.
Saí antes de terminar a última música prá reaver a minha câmera junto ao bengaleiro, mas pude ouví-la mesmo do saguão, enquanto esperava pelo Arsénio e pelo primo Sérgio.
A madrugada lá fora do Pavilhão Atlântico era fresca, a ponto de pedir mesmo um casaquinho que, por acaso, desta vez não levei.
E foi assim que os casos se passaram.

Os shows de ontem...

Falar posso.
Porque assisti.
Mas as fotos...nada!
Nenhuminha.
Zero.
Minha câmera foi confiscada logo à entrada do Pavilhão Atlântico, por ser considerada profissional. E teve que ficar lá, descansando no bengaleiro, que é como chamam aqui o setor onde se guarda os pertences numa festa. E ainda tive que pagar 1 euro.
Metade da festa ficou acabada ali.
Enfim...cavacos do ofício.
Embora eu não entenda.
Qualquer outra câmera pode. Máquinas grandes, não. Profissionais ou semi.
Ainda se eu tivesse uma objetiva do caraças, mas nem.
Fiquei meio enjoada. Mas o rapaz que me abordou foi super educado e por isso vale esquecer o incidente.

Encontramos o primo Sérgio no estacioamento e ainda fomos beber uma imperial ali no Centro Comercial Vasco da Gama.
Eu disse fomos?
Ah...pois disse. Eu no papel de acompanhante.
Ultimamente só bebo água.
Pode?
Pois é.
Por qualquer motivo, na hora de pagar a conta, ganhamos um monte de chocolates Magnum, daqueles bem gorduchos.
Bruxo! Era bom comer chocolate depois de pastar o dia todo, era...
Mas levamos igual e enchi o estojo da câmera com ele.
Fui ver a data de vencimento do "produto", 07/2008.
Tava explicado.
Ainda na hora de entrar no recinto, quando me pediram prá mostrar a câmera, não parava mais de sair chocolate de dentro daquele estojo. O cara até riu.
Depois lá dentro o Sérgio ainda tentou trocar chocolates por sacos de pipoca, com o vendedor ambulante. E o senhor, bem gordinho, a dizer que não, que aquilo engordava.
Mas a gurizada comeu e até agora não há resgistros de qualquer contratempo, penso eu.
Tirando o Arsénio, que acordou meio mal disposto e foi logo atrás de um sal de frutas. Mas isso é outra conversa. Algumas imperiais antes e durante os shows e uma bifana na roulote a caminho da Badela, às quase duas da manhã devem dizer alguma coisa.
Dizer até não dizem, mas fazem um efeito...
Em todo o caso, não tinha lembrado de sugerir o chocolate...vai ver foi isso.
Se calhar, foi mesmo.
......................

Quando entramos, os Marillion já andavam pelos 10 minutos de apresentação. Gosto deles, mas não houve nada de novo, o espetáculo era praticamente o mesmo a que assistimos no Aula Magna. E até gostei mais deles lá.
Mesmo assim, a voz de Steve Hogarth continua fazendo bem ao meu ouvido.
O show foi rápido, não deu uma hora e nem prá começar a gostar.
É o problema desses concertos onde se apresentam várias bandas numa só noite.

Depois o palco foi ocupado pelos Stranglers.
Mas já, já eu volto prá contar.
Por hora vou até a cozinha, tomar um café (iogurte e pão preto) e fazer um chá de boldo e carqueja prá ver se o moço se reanima.
Até já.
Bom dia!

sexta-feira, julho 25, 2008

Lisbon Calling



É amanhã, sábado, no Pavilhão Atlântico, ali no Parque das Nações.
Vai reunir os trintões e quarentões de hoje, prá ver as bandas que ouviam e ouvir as músicas que dançavam quando eram mais novos.
Os B52s, Meat Loaf, Stranglers e Marillion juntam-se para lembrar e celebrar o pop rock que marcou as décadas de 70 e 80.
Como ainda não fiz 50, vamos dar uma olhada. Eu, o Arsénio e o primo Sérgio. Grande trio.
Começa às 19hs e tem contornos de festival temático.

Confesso que, à exceção dos Marillion, que fui ver há um tempo no Aula Magna, conheço quase nada dos outros, só o nome e alguma ou outra canção. Mas sempre é tempo e sou curiosa com as coisas da música.
A ver vamos.
Depois eu conto e mostro as fotos.

A Sexta antes do Sábado


Acordei cedo e fui deitar na rede. É o costume. Não sei por que cargas d´água acabei dormindo com o travesseiro do Arsénio e ele com o meu. Como fui eu a ir primeiro prá cama ler e ele ficou a jogar no PC, deduzo que a troca foi minha culpa.
Ele nem deu por isso e eu só fui dar de manhã, quando acordei com o pescoço todo cheio de dores. Explico. O travesseiro dele é maior, mais alto e mais maciço. O meu é menor, mais baixo e mais macio. Singularidades.
Fui prá rede ainda nem eram seis da manhã. E sabia bem estar ali, na fresquinha da manhã. Acho que ainda dormi mais uma hora quase, sentindo o ar que vinha das frestas das janelas da marquise. Queria ler, mas ainda era escuro. E acender qualquer luz ia tirar a magia.
Acordei com o alarme do relógio na cabeceira do Arsénio.
E resolvi levantar da rede prá ir tomar o remédio de todos os dias, o da tireóide.
Depois deitei de novo, agora na cama, prá fazer tempo até a hora do iogurte. Tem que ser 30 minutos depois do remédio. Ai...rituais.

O Arsénio se despacha num instante e logo está ao pé de mim, pro beijo de despedida. Como não vou à Abraço hoje, diz prá eu ficar ali a ver um filme na tv e aproveitar a cama. Digo que não, que hoje é dia de faxina e que tem um monte de coisas a serem feitas. Combinamos rapidamente as coisas do dia e ele sai, pensando provavelmente que hoje só trabalha até às 4 da tarde e que isso faz da sexta um dia melhor.

Ainda leio boa parte da Mafaldisses e espio o livro do Gabriel García Márquez, antes de levantar de vez.
Já na cozinha, coloco roupas prá lavar na máquina, enquanto como alguma coisa e bebo o iogurte da ordem.
Penso por onde devo começar. Como não gosto de rotinas e da última vez acho que foi pelo quarto, hoje começo pela casa de banho.
Vambora!
Ah...tem que ter música. Vamos lá escolher.

A Margarida me liga, já do aeroporto, check-in feito e tudo. Está faceira. Eu tinha andado a ver a previsão do tempo no México, na net, preocupada com a chuva que se ensaiava por lá. Mas graças a Deus parece que o tempo fica bom a semana inteira, entre os 24 e os 31º e, o que é melhor, bem limpinho. Só a umidade do ar é que assusta. Oitenta e tal por cento.
Digo isso a ela, que se despede com muitos beijinhos e eu digo-lhe que aproveite e fotografe muito, prá depois vermos. E que a Conferência seja proveitosa.

Ah...a música...
Escolho Tim Maia ao Vivo.
Afinal de contas...Vale, vale tudo!

quinta-feira, julho 24, 2008

A semana...

Foi de correria na Abraço.
Últimos preparativos prá viagem da Margarida, acerta aqui, acerta ali, mas parece que tudo vai correr bem. Sempre tem uma coisinha e outra, detalhezinhos e tal, mas a gente tem que ser positivo e pensar que até o tempo lá no México vai estar bom.
Semana que vem vai a Cândida, também prá XVII AIDS INTERNATIONAL CONFERENCE e ainda temos que terminar de organizar o resto do material prá levar.
Depois vai ser tempo de arrumar as coisas, fazer o famoso 5S lá na nossa sala e por aí vai. Sempre tem muito o que fazer, mas a gente trabalha na boa, com a disposição na medida.

Continuo de dieta e firme no propósito de voltar aos 70k.
Noooooooooosssssa! É quilo que não se acaba mais.
Mas vamos a isso!

Amanhã é dia de ficar em casa e dar uma geral. É o dia de abrir tudo e varrer o pó da semana.
E sábado temos convidados pro almoço, parece que a encomenda de entrada é um Gaspacho à Alentejana.
Ok.
Já testei. Acredito que não vá haver problemas.

Ah...tenho uns livrinhos novos.
Mafaldisses, da Mafalda Ribeiro, As Parceiras, da Lia Luft e Efeito Borboleta, do José Mário Silva.
Uau!
Mal posso esperar prá devorar.
Mas antes ainda leio Memórias das minhas putas tristes, do Gabriel García Márquez.
Tempo...tempo.
Preciso de tempo prá ler mais.

domingo, julho 20, 2008

Delta Tejo




Foi uma bela noite, super agradável. E gostei de todos os concertos.
A lua estava cheia e linda.

Mart´nália foi uma grata surpresa. E aí tenho que fazer um mea culpa por ainda não conhecer esta talentosa filha de Martinho da Vila. Ainda bem que nunca é tarde.
Pois a moça é a fina flor do samba brasileiro, na sua expressão mais legítima, num jeito brejeiro e cativante. Uma simpatia. Ninguém conseguiu ficar quieto. Só o Arsénio, que assistiu a tudo apenas fazendo compasso com o pé, (ora o esquerdo, ora o direito, a medida em que ia cansando um ou o outro) É o jeito dele se expressar.
Cantora, compositora e percussionista, deu show. Tem um swing e um ritmo incomparáveis e muita personalidade, além do estilo. E faz tudo com uma naturalidade, como se estivesse no quintal de casa. Fiquei fã.
Valeu a noite.
Depois veio Ana Carolina que também fez bonito, mostrando ao público que lotava o espaço no Alto da Ajuda, lá em Monsanto, que é mesmo um grande expoente da música brasileira. Compõe, toca e canta vários instrumentos. Tem voz forte e presença marcante. O momento alto foi o desafio de batucada, quando mostrou que sabe como ninguém fazer soar um pandeiro no seu melhor.

A terceira apresentação foi da cantora Mariza, única representante portuguesa da noite, muito bem acompanhada por músicos de primeira . Chamou-me a atenção a atuação de Angelo Freire, na guitarra portuguesa. O menino é mesmo muito bom.
Quanto à Mariza, como sempre, foi impecável. Surpresa mesmo prá mim foi vê-la interagir muito bem com o seu público. Sempre a achei excelente, mas confesso que tinha essa impressão de muita técnica e pouca empatia. Não foi isso que vi.
Tivemos uma Mariza vibrante, esbanjando alegria, super à vontade e muito dançante. Gostei muito.




A gaúcha e brasileira Adriana Calcanhoto fechou a noite com chave de ouro, em seu longo vestido vermelho, que lhe dava uns ares de mulher romana, mostrando toda a suavidade da sua voz e a qualidade das suas belas composições. Mesmo com qualquer coisa que não esteve funcionando muito bem no retorno de palco, conseguiu superar muito bem o problema técnico não solucionado pela equipe de som. Foi o momento mais romântico e mais intimista da noite, quando o público (acredito que em grande parte brasileiro) cantou, abraçou e beijou muito ao som das músicas mais antigas e mais conhecidas por aqui.

Belos concertos, belas mulheres, vozes maravilhosas, grandes presenças. E um bom público.

Sem dúvida, uma grande noite.

sábado, julho 19, 2008

Pois é...

Eu falei que as cigarras ainda não andavam a cantar?
Pois elas já cantam em todos os cantos.
Isso ouvimos hoje, quando íamos almoçar lá nos velhos.
Uma sinfonia e tanto.
Vai daí que faz sentido todo esse calor infernal.
E a gente por aqui segue derretendo e tomando muuuuuuuuuuiiiita água.

Caloooooorrrr...

Ontem o dia esteve mesmo complicado, com tanto calor.
Há momentos em que parece que o ar não circula e não conseguimos fazê-lo entrar nos pulmões.
Credo!
Não consegui ir à Abraço, afinal.
Fui direto prás Laranjeiras encontrar o Arsénio para irmos até Mem Martins, ter com o amigo do meu irmão. Tivemos que esperar um bom tempo por ele, como bom baiano, tava na praia e passou-se. Diz que ainda não se habituou aos fusos.
Mais tarde juntamo-nos ao primo Sérgio e à Maribel, no Bar das Bicicletas, ali no Parque das Nações, à beira do Tejo, para um petisco e muita conversa.
O calor ainda era grande, havia um grande movimento em todos os bares à volta. Grande consumo de caracóis, também. O baiano provou um, provou dois e deu por encerrada a tarefa de explorar esta parte da culinária portuguesa, dizendo que não come carne. O primo Sérgio afirma que aquilo nem é carne, nem é peixe, só não diz o que é.
Seja o que for, já não como. Fiz a minha parte, também. Provei, voltei a comer algumas vezes, mas não é algo por aí além. Acho o cheiro enjoado e nenhuma graça em ficar chupando aqueles caramujinhos. Ontem, como é de costume, não comi.
Sim, saí da dieta. Comi uma tosta mista e bebi um sumo de laranja fresco. Eles ainda pediram mais caracóis e depois um Pica-Pau de carne de porco, que nada mais é do que tirinhas de carne de porco fritas na manteiga, com pimentões, cebola e alho, temperadas com piripiri e um tiquinho de vinho, penso eu. pelo cheiro, dá prá adivinhar. Parece bom. Há também de carne de vaca.
O Rodrigo passou ao largo, foi de torrada de queijo, enquanto contava os planos e as desventuras de um recente assalto sofrido em Salvador.
O resto da noite foi de contar viagens e peripécies aqui e ali.
As anedotas ficaram por conta do primo Sérgio e o Arsénio fez a narrativa completa da ida a Marrocos, quando ele e o Sérgio, pós adolescentes, resolveram se aventurar por aquelas paragens.
Muito engraçado tudo, não paramos de rir.
Por volta da meia-noite despedimo-nos e o Sérgio foi levar o Rodrigo prá conhecer o seu bar. Depois deve ter-lhe dado boléia até onde está hospedado.
A gente veio prá casa tentar dormir, com todo o calor que fazia.

sexta-feira, julho 18, 2008

E chega a sexta! No Brasil é o Dia Internacional do Sofá, ou será da Cerveja? Xiiii...já nem sei. Eu, minhas fotos e as minhas insônias...

O mar em camadas.
Praia de Ribeira D´Ilhas, vista do miradouro, Portugal.







Acordei às 4 da madrugada e perdi o sono.
Fazer o que?
Fui ler.
Nada de especial...acho que deitei cedo demais, (com as galinhas) ontem, ainda não eram nove e meia da noite.
Também tava com o pensamento na Carol, que hoje deve se apresentar na Caixa, em Porto Alegre. Liguei prá ela, tavam saindo em viagem. Aqui eram 4 e meia e lá devia ser meia-noite e meia. Coisa de mãe maluca, claro... Rezei prá chegarem bem e prá dar tudo certo.
Enjoei de ler, não tava prá aí virada.
Fui prá cozinha e fechei as portas todas, prá não acordar o Arsénio. Tentei fazer o mínimo de barulho possível, senão depois tem discurso (hihihi)
Inventei uma comida prá levar pro trabalho. Hoje é peixe com batatinhas cozidas e muuuuiiita salada. Se isso é hora de cozinhar...
Abri bem a janela da área de serviço, que dá pro Tejo, lá embaixo. Prá não ficar o cheiro, até porque ligar o exaustor a esta altura, ia fazer barulho pros vizinhos do apartamento ao lado.
O ar é fresco e respiro fundo, várias vezes. Tão bom...
Não fossem os containers ali amontoados e que andam a tirar-nos a vista, a visão do Tejo seria um belo espetáculo matinal. Devia ser proibido, pura verdade. Mas quem pode contra?
Não olhei o termômetro, mas sei que o dia vai ser de novo de um calor infernal, como ontem, anteontem e os demais, de uns dias prá cá.
E as cigarras nem começaram a cantar ainda...
Tamboril com cebola, alho e pimentões, verde e vermelho.
Salada de tomate, pepino, cenoura crua ralada e salada verde (alface, rúcula, coentros, salsinhas). Eu bem disse, tenho andado à dieta e tô levando a sério.
Sobremesa sempre é fruta. Só vai variando.

A magia de Sintra.
Caminho para o Palácio da Pena, Sintra, Portugal.
Tenho que chegar aos 70. Botei na cabeça.
Tudo acondicionado nos tupperwares (ai, que nome bem chique) ponho a comida no frigorífico, apago a luz e volto prá sala. Ligo a TV. Tá dando um repeteco de um programa da Tânia Ribas de Oliveira e do João Baião, que não está, no lugar dele há outro que não sei quem é. Também, nem interessa. São os programas de Verão da RTP1. E esse é em Pombal. Interessante.
Assisto.
Depois acho que começou um filme, mas já tinha me acomodado no sofá e acordei eram sete em ponto. Voltei pro quarto e o Arsénio a me perguntar o que andava a fazer pela casa àquelas horas.
Resolvo que vou mais tarde prá Abraço, antes tenho umas coisas prá resolver na rua e em casa também. Sexta quase nunca vou, mas hoje vai ser exceção. Gosto de estar lá, o ambiente é muito bom, as pessoas são super legais e sempre há diversão, além de trabalho, claro. Além disso quero levar umas fotos do México prá Margarida ver, ela viaja prá lá semana que vem. E há umas arrumações prá fazer na nossa sala, minha e da Vera. Portanto, vou mais tarde, mas vou.
À tardinha vamos nos encontrar com um amigo do meu irmão Ricardo, o Rodrigo, um baiano que tá em férias em Portugal. Devemos petiscar qualquer coisa.
E amanhã tem Delta Tejo. Vamos assistir aos concertos da Ana Carolina, da Marisa e da Adriana Calcanhoto, gaúcha, sim senhora! Acho que vai ser muito legal.
Bem, gente, já liguei à Carolina de novo. Estão quase chegando em Porto Alegre. Falo prá ela dormir um pouco, senão vai estar com cara de sono quando chegar na Caixa. ela me responde entre sonolenta e irônica: - É o que eu tô tentando fazer, né mãe (e dá uma risadinha). Despeço-me com todo aquele monte de recomendações que só mãe sabe fazer, desejo uma boa viagem e boa sorte e falo que ligo depois. Põe chata!
Mas é que mãe é mãe, tem direito até a ser chata.

Ponte sobre o Tejo, Parque das Nações, Lisboa, Portugal.
O Arsénio já saiu pro trabalho, faz tempo, bem antes das oito.
Vou até a cozinha, como um iogurte com granola, venho aqui no PC, dou uma geral, olho o flickr e vejo que tem gente levantada desde cedo, olhando fotos e postando no flickr. Fiz isso ontem à noite e já tenho cá uns comentários sobre as minhas flores. Respondo, dou bons dias, o pessoal é muito divertido, alegre e espirituoso. E ótimos fotógrafos, todos. Eu é que tô recém começando.
Por falar nisso, tive umas fotos, três delas, indicadas prá ir pro grupo Postais Ilustrados de
Portugal. Fiquei tri feliz. Por acaso são fotos de que gosto muito também.
E que até já postei aqui, se não me engano.
Bom, o endereço do flickr é :
http://www.flickr.com/photos/heloflores
E as fotos já coloco aqui.
Bem, gente, vou ter que dar jeito na vida. Preciso ir prá rua fazer umas coisas antes que o calor aumente e me consuma. Mas antes há roupas prá estender e outra maquinada prá encher.
Pensam que é brinquedo a vida do lar, pensam?
Beijos a todos.
E um dia super interessante!

quarta-feira, julho 16, 2008

Torcida!

Ontem foi o meu afilhado Thiago, viajou prá Santa Catarina prá começar trabalho e vida nova, cheio de sonhos.
Amanhã é a Carol, filhota, indo prá Porto Alegre prá encaminhar documentos e outras tratativas, depois de ser chamada na Caixa Federal, onde começa a trabalhar daqui a uns dias (em Santiago), depois de uma longa espera entre concurso e telegrama. Ufa!
Força, gurizada!
O mundo é de vocês!
A minha irmã Mara fez os exames do coração e tá tudo na mais perfeita ordem.
O Ricardo já anda pensando em voar de novo, completamente recuperado, graças a Deus.
A mãe tá cheia de saúde e os meus irmãos e sobrinhos todos também.
O Gabriel e a Renatinha firmes no seu propósito, sempre trabalhando muito e correndo atrás do que querem, em Dublin, Irlanda, felizes da vida.
A Raquel e o Dionathan ralando muito, criando como nunca e comemorando vitórias, cheios de energia, em Santiago.
O Rodrigo conquistando amigos e mostrando um belo trabalho na REDUR da Caixa, em Santa Maria, apaixonado pela família, que é muito linda, sim senhor!

Se Deus quiser, logo a Daiane também vai ser contratada.
Os meus amigos cheios de planos e realizações.

Um montão de saúde prá todos, alegria, amor, união, luz e energia sem igual!
Torço muito por cada um de vocês, todos os dias.

E Deus é grande, está sempre ao nosso lado.
Graças!

Outro dia...

Muito sol, muito calor e o tempo todo prá fazer o que der na telha.
Umas coisas são compromisso. Há que se fazer.
Outras a gente escolhe.
Vou prá rua ver o que se passa lá.

Beijocas!

Resgatando a vida...e as pessoas

Então um dia a gente resolve dar asas à saudade e começa a procurar as pessoas queridas da nossa vida, que por razões bem simples, a distância e o tempo, vamos deixando de ver, de falar...
E o que é melhor, encontra.
Hoje tô especialmente feliz e é nessas horas que dá vontade de dizer: Santa Internet!
Pois a Bella é uma prima prá lá de querida e quase irmã da gente, que vive hoje em Caçapava do Sul e de quem sempre tenho uma saudade imensa.
Saudade dela, do Marconi, dos filhos Júnior e Giovani (e tem mais um, o Guilherme, que eu nem conhecia!).
Saber que estão bem, que os filhos cresceram, como os meus, que já têm netinhos e netinhas, como eu, e que continuam sendo uma família linda e super unida.
Saudade, muito grande mesmo.
De quebra, onde se acha um, vamos achando os outros também. O primo Marcos, as filhotas dele, a tia Ilda. Nossa!
Tão bom saber de vocês, gente.
Tô aqui toda emocionada.
Palavra.
Beijos e um montão de abraços cheios de carinho.
..................................................................

domingo, julho 13, 2008

Últimas...

Bom dia, bom domingo!
Pelo jeito, teremos um belo dia ensolarado, graças ao bom Deus.
O fim de semana começou cedo e movimentado.
Sexta foi o dia de abraçar a Margarida Martins, minha chefe e colega da Abraço, pelo seu aniversário.
O encontro foi junto ao Clube Naval, na Doca de Belém, onde saboreamos (eu disse saboreamos?) uns caracóis à maneira, à beira do Tejo, em meio a todo o rebuliço da gurizada nas lides do remo.
O Restaurante O Pedrouços é um lugar de se estar, e se estar bem, sem qualquer dúvida.
E a Margarida estava radiante, o sorriso de canto a canto e a risada peculiar, marca registrada da alegria e boa disposição.
Uma tarde e tanto!
Que culminou com o jantar delicioso, num clima prá lá de divertido, ali mesmo no restaurante, juntando um grupo de amigos.
Foi muito bom. Momentos de descontração e muita risada, belas fotografias e papos interessantes. Lá conhecemos pessoas muito legais e fizemos novas amizades.
O Arsénio adorou. E eu também.
Aquele lugar é mesmo um "achado" dentro de Lisboa.
Ficamos fãs.

quarta-feira, julho 09, 2008

E então...

Foi decretada uma dieta rigorosa e prá valer.
Que não pretende ser como todas as outras, aquelas que começam às segundas-feiras.
Começou ontem. E era terça.
Digo que vai vingar.

Saladas, saladas e mais saladas. De tudo. Coisas até que nunca havia comido. Como folhas de ervilha, se é que me faço entender. Se calhar, como diz o Arsénio, não demora nada e terei fotos comendo gramíneas em algum jardim.
Credo!
Mas decidi e tá resolvido.
Claro, há peito de frango, filé de peixe, bife magro e um ovinho cozido de vez em quando.
Não, não é a la louco, não. Sigo uma dieta prescrita pelo médico.
O que vai dar, não sei.
Mas agora vai.

Por que?
Então vejamos:
Eu explico.
Noutro dia assisti a um programa na TV, onde mulheres francesas mostravam toda a sorte de discriminação que sofriam por conta dos quilos a mais.
Fiquei assustada.
Numa loja, uma vendedora teve a capacidade de arrancar a roupa das mãos da freguesa gordinha, dizendo que ela podia estragar, rebentar, rasgar e sei lá mais o que. E isso é mato por lá.
Outra se queixava que, ao entrar na loja, logo iam dizendo que não tinham nada que lhe servisse. E fazendo cara feia prá que ela saísse logo, prá não, digamos, enfeiar a loja.
Isso sem falar nas agências de emprego, onde as gurias com excesso de gostosura iam lá ter, com uma câmera oculta, e eram atendidas como ralé ou como se tivessem uma doença contagiosa. Logo a seguir uma magrinha gostosa ganhava a vaga num piscar de olhos.
Pura verdade.
Um assombro.
Me deu medo.
Pelo sim, pelo não, decidi nunca chegar a esse ponto.
É por isso.
Não que eu ande a comprar roupas a torto e a direito e nem porque ande atrás de trabalho.
É pela possibilidade do mico e por todo o resto. Risco de hipertensão, risco de contrair doenças cardiovasculares, problemas renais, problemas de coluna, essas tretas todas que, depois de uma certa idade, fazem mesmo diferença.
E afinal, prá ficar mais saudável.
Sem mais delongas, é melhor.
Desta forma, tudo dito, vamos a isso.
A ver no que dá.
Tô acreditando.
E, por conta da coisa toda, hoje resolvi aprender a fazer gaspacho.
Fui lá e fiz.
Não sei se ficou bom. O Arsénio achou que sim.
Como ele é entendido do assunto (a dona Graciete é mestra nesse prato), digo que ando a caminho.

Bem, como alguns devem saber e eu só desconfiava, o gaspacho é uma comida que tem jeito de sopa, mas servida fria, originária da gastronomia espanhola, muito deliciosa, diga-se de passagem.
Também em Portugal, especialmente nas regiões do Alentejo e do Algarve (onde o verão é um caldeirão de tão quente), come-se o gaspacho, embora seja feito de forma um pouco diferente da espanhola.
Como não sei guardar segredo, conto como se faz.
Olha, gente, pro verão, não tem nada mais saboroso e nutritivo.
Vamos a isso.
Detalhe: Se for prá servir ao almoço, é bom preparar pela manhã, prá pegar bem o tempero.

GASPACHO À ALENTEJANA
Porção prá 4 pessoas

Ingredientes:

200 g de pão dágua (alentejano ou algárvio, se estiver em Portugal)
3 tomates maduros, do tamanho médio
1 pimentão verde pequeno
1 pepino
4 dentes de alho
4 colheres de sopa de azeite (oliva, claro)
4 colheres de sopa de vinagre de vinho
orégano seco
1,5 litro de água gelada (ou 1 litro de água e 6 cubos de gelo)
1 colher de sopa de sal

Preparo:

Esmagar o alho junto com o sal, até ficar uma massa.
Escaldar um tomate e tirar a pele, retirando também as sementes e reduzindo depois a purê.
Misturar os ingredientes, formando uma papa e colocando no fundo de uma travessa redonda e alta, de vidro.
Regar com 2 colheres de azeite, 2 colheres de vinagre e polvilhar com orégano seco, que deve ser esfarelado entre as mãos.
Cortar os outros dois tomates (sem peles e sem sementes) e o pepino em cubinhos bem pequeninos. O pimentão corta-se em tirinhas fininhas. Dá prá usar vermelho, verde ou amarelo, ou os três, desde que não ultrapasse a quantidade da receita.
Colocar tudo na travessa, juntando aos outros ingredientes e regar com as outras duas colheres de azeite e de vinagre, além de adicionar a água gelada e, se preferir ainda mais gelado, os cubos de gelo. Deixar na geladeira até a hora de servir (o bom é ficar umas duas horas, no mínimo, prá apurar o gosto).
O pão deve ser cortado em cubinhos pequenos e quase à hora de servir, juntar à mistura.
O gaspacho é servido com azeitonas e como acompanhamento de sardinhas assadas na brasa. Eu gosto de comer puro. Se não quiser comer com o pão d´água, usar pão integral, é mais saudável. Já experimentei, fica bem bom.
Detalhe 2: Na Espanha passa-se tudo no liquidificador ou processador e serve-se frio, como um purê de cor rosada, em pratos fundos ou até em taças largas, como nas fotos. Também se pode colocar alguns camarões levemente cozidos prá enfeitar. Mas daí já peca pelo colesterol (hihihi). Melhor mesmo é uma folhinha de salsa e a consciência tranqüila.

Experimentem.
Duvido que não gostem.
Bom Apetite.

O meu irmão Maurício

Pois com toda a função da nossa viagem a Monte Gordo e o avario da autocaravana, acabei não tendo jeito prá colocar aqui a minha homenagem pelo aniversário do meu irmãozinho caçula, que foi no dia 9 de junho.
Fiquei tão chateada...
Mas sempre é tempo prá gente se redimir, se for de coração e alma.
E é.










Lembro de quando nasceu, tinha uns cabelinhos bem lourinhos, encaracolados. E uns olhos que mais pareciam bolitas, tão verdinhos eram. Bem dava prá dizer que era um anjinho desses que a gente só vê em desenhos ou em filmes. Tinha assim uns ares de Pequeno Príncipe do livrinho. E ria muito. Sempre foi risonho.
Bonito também era. Lindo. E ainda é hoje.
Mas não só por fora, tem uma beleza imensa que vem de dentro e que faz com que toda a gente fique cativada, de maneira forte e definitiva.
Cresceu tão ligeiro o meu irmãozinho caçula.
Quando demos por nós já lá estava um moço alto e magrela, inquieto e metido. Mas um metido bom, de correr atrás, de ir em busca, de ter sonhos e acreditar que tudo é possível.
Grande otimista o meu irmão. E tão inteligente.
Depois foi correr mundo, fez-se à estrada. Mania de desbravar, que a dona Hélène nos ensinou e parece que ficou lá enraizado.
Buscando, buscando, olhar atento e a percepção aguçada. Esperto que só ele, mas prá coisas boas e oportunidades.
Morou comigo por algumas vezes, na infância, na adolescência e depois, já homem grande, em Santiago, Floripa e Santa Maria, prá alegria dos meus filhos, prá quem sempre ficou aquela coisa do tio ídolo, que têm até hoje.
Passamos juntos muitos momentos bons, alegres, comemoramos muitas coisas e também partilhamos muito sufoco, onde ele foi muito mais do que tudo, amigo, irmão de fé. Grande parceiro.
Sempre estudando, sempre querendo saber tudo e mais. Curioso, esforçado. Batalhador sem medidas e muito querido por todos.
Um grande cozinheiro. Ou um cozinheiro grande, cheio de criatividade e que inventa de inventar sabores e texturas e que adora misturar alhos com bugalhos.
Debochaaaaaaaaado...Mas com espírito. Uma casa cheia.
E amoroso, dengoso, enroscado... Aquela pessoa que vai esparramando alegria e carinho por onde passa.
É um homem bom. E tem aquele ar de moço bem educado, fino, como diz a mãe.
Adoro o Maurício, como a todos os meus irmãos (e irmãs). Sou mesmo uma grande fã.
Torço, rezo, acompanho a trajetória e fico querendo que encontre o caminho que mais se pareça com o seu lugar de estar. Parece feliz e acredito que nem tem como ser diferente, porque traz no coração essa exigência e busca, por isso encontra e curte cada momento possível.
Parece gostar do que faz e faz por onde.
Meu irmão querido, que bom poder te ver assim. Que continues sendo prá gente esse exemplo de jovialidade, de esperança e de alegria de viver intensamente, colocando a alma em tudo o que fazes.
A gente vai continuar sendo fã e torcendo muito prá que a tua vida seja do tamanho dos teus sonhos, que são os mais bonitos, eu sei, ao lado da Lia, que tem mostrado ser uma grande parceira.
Beijo enorme, carinho especial, muito amor e muita saudade da mana Lô.
Que Deus te ilumine, sempre! Eu, o Zeca, a Betina, o Maurício, a mãe, a Mara e o Sérgio. Faltando o Ricardo prá completar a família feliz, no casamento do Gabriel e da Renata.

domingo, julho 06, 2008

...

Amanheci esquisita hoje. Meio angustiada... Deve ter sido algum sonho marado.
Mas já passou.
Tenho um costume desde sempre. Levanto de manhã ainda antes das sete e faço umas coisas pela casa, tipo regar flores, dobrar roupas lavadas, limpar alguma coisa por onde passo, tomar o Synthroid (ôps!, força do hábito, já é o Eutirox faz mais de mês) e depois fico fazendo tempo prá tomar o café da manhã. Normalmente deito na rede ali na varanda e fico a observar a vida que começa lá embaixo, através das frestas das persianas.
Agora, com esse calor que faz aqui, mais ainda.
A esta altura está-se bem ali, é fresquinho.
Hoje comecei (de novo) a ler Comer Orar Amar, da Elizabeth Gilbert e fui até a página 117.
O livro é muito bom.
E ler a esta hora, deitada ali na rede, não tem preço.
Além disso, domingo é um dia prá gente andar à toa mesmo.

Mais tarde fui tomar o café, que a bem da verdade nem foi café. Um iogurte novo que saiu há pouco por aqui (hehehe...o Gabriel vai rir lendo isso, porque diz que tudo o que aparece tenho que experimentar, em termos de prateleiras de supermercado).
Que sou curiosa, é verdade. Mas nesse caso, comprei depois de provar um que a moça me deu lá no Continente. É o Danup Fruit Experience, lançamento da Danone. Sabor côco. E como diz o mesmo Gabriel, uma "diliça". Tem pedacinhos de fruta.
Pãozinho quentinho com manteiga magrinha e as geléias que andei fazendo semana passada. Outra "diliça", modéstia à parte.
E tava feito.
Voltei pro livro na rede.
Essa mulher escreve de um jeito muito bom de ler.

Hoje foi meu dia de fazer almoço, já que domingo passado o Arsénio cozinhou.
Prá variar, saladas e um strogonoff de carne com arrozinho branco.
Nada mal...

Depois do almoço ficamos ali a ver uma reportagem na TV sobre algumas capitais do nordeste brasileiro e aquelas famosas questões da prostituição infantil e do turismo sexual. Uma verdadeira vergonha. Fico tão revoltada que é até melhor nem comentar. Aliás, já comentei aqui.
O café e o pastelito de nata foram lá na Gare do Oriente, no lugar do costume.
Emagrecer como, desse jeito?
Depois foi aquela de comprar mangueira prá autocaravana, no AKI, dar uma passadela na Sport Zone, ver as novidades, zanzar um pouco no Centro Comercial Vasco da Gama, passar lá na dona Graciete e voltar prá casa.
Ela sempre tem alguma coisa prá me dar, tão querida comigo.
Hoje ganhei umas pulseiras prateadas e uns brincos hippies vermelhos. Também umas toalhas prá autocaravana e uns pêssegos dourados com cara de muito apetitosos.
Não tem vez que a gente vá lá que ela não tenha um pacotinho, uma sacolinha. Fico até sem graça com tanto mimo.

Já em casa, o Arsénio monta qualquer coisa que não veio com todas as peças, lá na cozinha, e resmunga talvez num dialeto galego que não percebo muito bem. Ou tô ficando surda, também pode ser.
Ando por aqui, a ler a correspondência e a fuçar na internet, fazendo um tempo prá ver se alguém aparece prá conversar um pouco no msn.
A mãe ficou de ir lá na Betina hoje, pode ser que entrem daqui a pouco e daí vejo a véinha. Saudade dela.

O Arsénio vem até a porta e fala aquela frase fatídica:
-Eu não te digo que comigo as coisas acabam sempre por dar pro torto.
Com razão, toda a vez que compra algo "montável", ou falta peça ou ele leva um baile, com direito a suador e tudo, prá botar a funcionar como deve ser.
Mas ele gosta da função, digo eu...volta e meia tá enrolado numa montagem qualquer de alguma coisa. Ele tem um nome prá isso: bricolagem.
Desta vez não sei o que foi. Daqui a pouco vou até ali ver. O "aparato" é um carrinho de enrolar mangueiras, com rodinhas e tal, como eu falei antes, comprado no AKI. Ou na AKI. É uma loja de tudo quanto se possa imaginar para a casa, jardim, coisas do gênero.
Bruxo!
Faltam mesmo duas peças. Não é só uma. Amanhã vamos ter que passar lá na loja prá buscar o que falta.
Volto mais tarde, vou ler mais um pouco.

Até depois.


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Continuo por aqui. Olho comprido pro computador. Nada de alguém aparecer. Será culpa do fuso?


Ô gente! Cadê todo mundo?

sexta-feira, julho 04, 2008

Deu tilte?

Pois deve ser.
Não há de ser outra coisa.
Nesta semana até comprei a FOCUS, a SÁBADO e a VISÃO. Já li todas. E não rendeu nenhuma linhazinha sequer.
Tô lendo um livro.
Mas não tenho vontade de falar sobre ele agora.
Tenho andado pela rua e as coisas continuam acontecendo. As pessoas continuam a andar, com seus problemas e alegrias, ora engraçadas, ora trágicas, e eu nem tchum, como diz a minha amiga Ângela Gomes lá em Santa Maria da Boca do Monte.

Tô desencantada, não.
Só pode ter dado tilte.
Se bem que, lendo os outros blogs, aliás...entrando nos blogs do costume, vejo que o tilte é geral.
O povo anda sem idéias, como eu. Nada anda.
Mas não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe. Portanto, deve passar, como tudo.
Paciência, irmãos!
Muita calma nessa hora...
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De resto, tá tudo bem.
Na mais santa paz.
Deve ser por isso...
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Feliz Aniversário, seu Manuel!


Hoje quem faz anos é o seu Manuel.
Firme, forte e feliz da vida.
É o que a gente quer, todos nós.
Pessoa simples, de bom coração, é um grande amigo que tenho aqui em Portugal e que, com a dona Graciete, me recebeu como se recebe a uma filha.
O seu Manuel, pai do Arsénio, meu sogro.
Felicidades!
Hoje e sempre.
E muita saúde prá poder fazer todas as coisas de que o senhor mais gosta.
Um abraço com carinho.