domingo, julho 27, 2008

Os Shows de ontem II

Continuando, como eu dizia, entraram os Stranglers.
No palco!
Um grupo inglês dos anos 70/80, que inciou como Punk Rock e depois foi tomando ares de New Wave e Gothic Rock durante a sua trajetória.
Confesso que tudo prá mim foi novo, à exceção de Always the sun.
O ratinho em cima do teclado de Dave Greenfield foi o detalhe mais meigo da noite.

Ah...sim, fiz o chá. O Arsénio reclama que é muito amargo, mas toma assim mesmo.

As gurias do B52´s, Cindy e Kate, por incrível que pareça, continuam a exibir umas pernocas bem ajeitadas, parecendo que o tempo não passou prá elas. Umas sainhas super curtinhas, sexis meias de nylon pretas e longas cabeleiras loiras que, juro por Deus Nosso Senhor, devem ser mesmo delas.
Gostei de ver...
O Fred Schneider, umas calças de listras ao comprido e o seu microfone e demais equipamentos acoplados que caiam volta e meia, tentou o seu melhor, mas gostei mais delas.
Enfim, a banda americana que caracterizou o rock como forma de expressão numa época efervescente tem mesmo cara, espírito e frescor de festa. E o que é melhor: muito dançante.
Foi giro.

Por fim, o texano Meat Loaf (o rapaz tá com 60 anos mesmo!) mostrou a que veio.
Foi quem ficou mais tempo no palco e teve maior resposta do público.
Tanto que voltou mais uma vez, depois de ter encerrado com pompa e circunstância, já eram mais de uma da manhã.
E não desmaiou nenhuma vezinha que fosse.

Gostei do todo, mas sinceramente, não achei nada por aí além.
Mesmo assim, não consegui ficar parada.
Hoje comentava com o Gabriel que a nossa geração (minha, no caso), não sei se por falta de acesso ou seja o que for, não tinha o hábito de ouvir essas bandas, nos anos 70/80. Coisas que ele ficou conhecendo através da MTV e da internet.
Sinal dos tempos, digo eu.
Saí antes de terminar a última música prá reaver a minha câmera junto ao bengaleiro, mas pude ouví-la mesmo do saguão, enquanto esperava pelo Arsénio e pelo primo Sérgio.
A madrugada lá fora do Pavilhão Atlântico era fresca, a ponto de pedir mesmo um casaquinho que, por acaso, desta vez não levei.
E foi assim que os casos se passaram.

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