sábado, julho 19, 2008

Caloooooorrrr...

Ontem o dia esteve mesmo complicado, com tanto calor.
Há momentos em que parece que o ar não circula e não conseguimos fazê-lo entrar nos pulmões.
Credo!
Não consegui ir à Abraço, afinal.
Fui direto prás Laranjeiras encontrar o Arsénio para irmos até Mem Martins, ter com o amigo do meu irmão. Tivemos que esperar um bom tempo por ele, como bom baiano, tava na praia e passou-se. Diz que ainda não se habituou aos fusos.
Mais tarde juntamo-nos ao primo Sérgio e à Maribel, no Bar das Bicicletas, ali no Parque das Nações, à beira do Tejo, para um petisco e muita conversa.
O calor ainda era grande, havia um grande movimento em todos os bares à volta. Grande consumo de caracóis, também. O baiano provou um, provou dois e deu por encerrada a tarefa de explorar esta parte da culinária portuguesa, dizendo que não come carne. O primo Sérgio afirma que aquilo nem é carne, nem é peixe, só não diz o que é.
Seja o que for, já não como. Fiz a minha parte, também. Provei, voltei a comer algumas vezes, mas não é algo por aí além. Acho o cheiro enjoado e nenhuma graça em ficar chupando aqueles caramujinhos. Ontem, como é de costume, não comi.
Sim, saí da dieta. Comi uma tosta mista e bebi um sumo de laranja fresco. Eles ainda pediram mais caracóis e depois um Pica-Pau de carne de porco, que nada mais é do que tirinhas de carne de porco fritas na manteiga, com pimentões, cebola e alho, temperadas com piripiri e um tiquinho de vinho, penso eu. pelo cheiro, dá prá adivinhar. Parece bom. Há também de carne de vaca.
O Rodrigo passou ao largo, foi de torrada de queijo, enquanto contava os planos e as desventuras de um recente assalto sofrido em Salvador.
O resto da noite foi de contar viagens e peripécies aqui e ali.
As anedotas ficaram por conta do primo Sérgio e o Arsénio fez a narrativa completa da ida a Marrocos, quando ele e o Sérgio, pós adolescentes, resolveram se aventurar por aquelas paragens.
Muito engraçado tudo, não paramos de rir.
Por volta da meia-noite despedimo-nos e o Sérgio foi levar o Rodrigo prá conhecer o seu bar. Depois deve ter-lhe dado boléia até onde está hospedado.
A gente veio prá casa tentar dormir, com todo o calor que fazia.

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