sexta-feira, novembro 18, 2011



Hoje acordei com 53 anos, e uma vontade imensa de celebrar a vida e agradecer a todos os amigos pelas palavras, orações, pensamentos, pelo carinho e energia que a mim chegaram da forma mais bonita que alguém pode receber.
Todos vocês são parte muito importante da minha vida.
Da minha, da vida dos meus filhos e também de toda a minha família.
Agradeço de coração, profundamente emocionada.
Obrigada!
A todos e a Deus por me dar esta luz, que me acompanha e me dá alento nesta grande caminhada.
Vamos todos juntos, vamos de mãos dadas.
Porque somos todos anjos de uma asa só e para voar é preciso darmos as mãos.

Um abraço cheio de carinho!

quarta-feira, novembro 16, 2011

Ao meu menino.




Não foi a falta de coragem, foi muito mais o receio de não conseguir expressar aqui com palavras exatas tudo aquilo que eu gostaria de dizer.
Mas ele merece que eu diga o que quer que seja, qualquer coisa que venha direto do coração, porque na certa estaria lendo isso agora, como sempre fez com tudo o que escrevi. Da mesma forma que eu nunca deixei de acompanhar seus passos, a despeito das distâncias e dos desencontros.
Era o meu guri.
Umas vezes rebelde, é certo.
Polêmico na essência.
Livre. Nunca aguentou amarras.
O meu guri mais novo. Meu pai, às vezes. Noutras, irmão. Parceiro incondicional de inventivas, companheiro de desafios malucos, mas sempre cheios de significado.
Amigo com quem sempre dividi sonhos, idéias e realizações. Mesmo agora, mesmo depois de cada um de nós termos seguido o nosso próprio caminho. Nunca, nada nos impediu de cultivar o vínculo eterno de cumplicidade que nos uniu em um dia de novembro de 1977.
Se fosse resumir em uma palavra (fosse isso possível), a palavra seria: único.
Mas uma vida não se resume.
Escreveu-me uma e somente uma carta. E esta sim, resumiu tudo o que poderia ter sido dito até o fim. Ainda há poucos dias encontrei esta carta e li repetidas vezes. Depois guardei assim, dobradinha em forma de flor, meio borboleta, do jeito como veio, duas folhas daqueles blocos pautados, de papel fino, quase transparente. Perfumada. A mesma letra que encontrei ontem em umas anotações, junto de uns discos de vinil que eram nossos, e que dizia muito da personalidade dele. Firme! Intensa como uma força da natureza, como bem define o nosso
amigo Guto Pinto.
Em tudo meteórico, em tudo absoluto, que meios termos nunca lhe serviram de rumo.
Desafiava os dias a serem capazes de lhe dar respaldo e lugar para todas as coisas sonhadas.
Faltava-lhe tempo, sobravam-lhe sonhos.
E estar feliz era estar no meio de todas as gentes que ele queria e que lhe queriam e que, de cada um, sabia o pouquinho mais importante.
Era movido pela paixão. Pelas pessoas, pelas idéias das pessoas, pelos sonhos dos outros, que acabavam por se confundir com os dele. E todos juntos formavam a sua grande família, com quem compartilhava tudo o que tinha, aquilo que pensava e sobretudo o seu tempo.
Amava profundamente, mas tinha dificuldade em expressar o amor em palavras ou manifestações de carinho usuais. Fazia-os em atos que, muitas das vezes nem eram percebidos.
Como todo o ser humano, tinha defeitos que nunca tentou esconder e que acabavam por se tornar irrelevantes diante do impacto imenso das suas qualidades.
Amava o futebol, não pelo futebol em si, mas pela possibilidade da convivência sadia e da peculiaridade de tornar todos iguais, sem quaisquer distinções.
Era competitivo, era.
Mas nunca sem um significado, nunca sem que tudo fizesse sentido.
Viveu a pleno.
Às vezes foi kamikaze.
Mas menos nunca lhe bastou e disso sabíamos bem.
Quando entrou para a vida pública, nós, eu e os filhos só pedimos a ele que nunca, em hipótese alguma, fugisse da sua essência, que era o que de mais lindo tinha. Mas nem precisava, nem ele iria conseguir, mesmo que o quisesse.
Era genuíno como poucos.
Talvez a pessoa mais autêntica de que já tive notícias.
E orgulhou-nos a todos com o seu trabalho, a sua conduta e o seu exemplo.
Ensinou-me muito. Amou a música que eu amava. Incentivou-me a cantar a minha alegria, que acabava enfim por ser a alegria dele. Por mim mesma, por ele e pelo meu pai, que me ensinou a cantar, quero isso cada vez mais. Vou cantar, sim. Mostrar o que me vai na alma. Sei que era o que ele queria que eu fizesse, porque sabia que assim eu era feliz.
Deu-me boas lições de solidariedade, de despreendimento e de desapego. Muitas das coisas que hoje faço são inspiração do que de mais bonito vi nele. Tornei-me melhor. E agradeço imensamente por isso.



Em troca, ensinei-lhe a amar a lua, que ele ensinou muitas outras pessoas a amar também.


Certamente, o fato de perder toda esta referência, a possibilidade do convívio, ainda que à distância, de ouvir a voz, de ver, de manter o contato, o vínculo, a amizade verdadeira e a parceria incondicional, são uma pena dura demais para mim e para todos que o amavam pelo simples fato de ele ser quem ele era e como era: simples e verdadeiro.
Resta tentar pensar, ainda que com o coração dilacerado pela tristeza da perda, que em algum lugar muito especial, ele estará profundamente envolvido em uma nova missão, tão ou mais importante do que a que cumpriu entre nós, onde ele seja realmente imprescindível.
Só assim nosso coração ficará em paz.

Meu menino, fizeste profunda diferença neste mundo e para todos nós.
É lindo olhar tudo o que construímos juntos e lembrar da forma como tudo foi feito. Tivemos a nossa caminhada com os olhos na mesma direção. E me fizeste ver o real valor da liberdade. Podes ter a certeza de que sempre te compreendi. E pelas coisas não tão boas, sempre te perdoei e tu também me perdoaste. O que ficou foi só o que foi bom. Sabes que é assim.
Desejo do mais fundo do meu coração que, estando onde estiveres, estejas sereno e verdadeiramente feliz.
Obrigada por cada segundo que nos dedicaste. Por cada olhar, por cada sorriso, por cada palavra e por cada gesto.
Obrigada por existires em nossas vidas.
Estarás comigo e com os nossos filhos para sempre.
Segue em paz, vai revolucionar outros mundos e leva contigo o nosso amor mais profundo.

sexta-feira, novembro 11, 2011

11 ª FECOARTI COMEÇA HOJE! SUCESSO!




Desejo um grande sucesso a este evento importantíssimo para Santiago e região.
Um grande abraço para o pessoal da organização! A todos, sem exceção.
É maravilhoso, ao fim de meses de trabalho e esforço, ver o sonho coroado de êxito.
Parabéns!
Tenho certeza de que será um evento grandioso.

Amanhã à noite, a partir das 22 horas, estaremos no palco da Praça de Alimentação, apresentando o nosso grupo CORAZóN LiBRE.





Esperamos por vocês, para fazermos a festa juntos!

sábado, novembro 05, 2011

CORAZóN LiBRE - Em ritmo de FECOARTI






No dia 12 de novembro vamos estrear no palco da FECOARTI, aqui em Santiago. Uma grande honra prá nós, estamos prá lá de faceiros.
Não poderia haver melhor lugar e circunstância. Tenho um carinho muito grande pela Feira, que há anos atrás tive o prazer de ajudar a organizar, em sua primeira edição e muitas outras depois.
Sinto-me verdadeiramente em casa. E feliz por estar realizando um sonho de tanto tempo, ao lado de duas pessoas muito queridas e especiais, parceiros incondicionais de música e amigos de alma, o Dionathan e o Mireski, em um projeto carregado de idealismo, que de outra forma, nem poderia ser.

Nesta fase de ensaios, mais dois componentes juntam-se ao trio Dionathan, Mireski e Helô, o nosso CORAZóN LiBRE original.
Eles vem somar, e como!


Marco Bolzan inova com uma escaleta e o seu assovio super especial. Hão de ver!


Tiago Ramos traz o seu teclado, a sua musicalidade e ótimas idéias de arranjos. Muito profissionalismo e gosto pela boa música.


Teremos ainda a participação destacada do Maicon Ribeiro, na bateria e a alegria contagiante do nosso amigo Varlei Berger, de Jaguari, no pandeiro.


No repertório, a música brasileira no seu melhor, um pouco de MPG e música latino-americana.
Um belo resgate, podem apostar!
E uma turma feliz em palco.


Esperamos por vocês, para fazermos uma grande festa.