sábado, abril 25, 2009

Apareceu a Margarida...olê...olê...olá!


Há dias andava de olho nela. Já a havia fotografado e colocado aqui, mas vinha fechada, sem viço, parecendo triste e voltada prá dentro.
Hoje fui regar as plantas cedinho e dou com ela assim.
Meio descabelada, meio displicente.
Assim, rebelde como uma adolescente fazendo birra à mãe, mas cheia de cor e reflexos da luz de um dia bonito, a preparar-se para receber o sol da manhã.
É uma flor.
E é bonita.
É a minha flor, a minha margarida.
Minha e de todos os que tenham olhos prá vê-la.
Que nasceu de uma semente plantada no vaso ali do parapeito e me faz imensamente feliz nesta manhã de abril.
Coincidência ou não, abriu-se a Vinte e Cinco de Abril, dia em que aqui em Portugal comemora-se o aniversário da Revolução dos Cravos, o fim de mais de quarenta anos de fascismo neste país.
Não é um cravo, portanto, não é a flor símbolo da revolução.
É uma margarida.
Mas não deixa de ser em si mesma uma homenagem.

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