sábado, agosto 04, 2007

Sábado...

O cheiro da chuva vai se diluindo, aos poucos, e já se pode adivinhar tempo seco. Amanhã?
Não arrisco. Vai saber...
Certo é que a previsão na segunda já é chuva de novo, com uma leve trégua amanhã.

Enquanto decido se acredito ou não acredito, ouço Nei Lisboa e seu "Noves Fora". Gosto da capa deste CD.
Ele está sentado em uma dessas cadeiras de vime ou cana da Índia, em frente a uma parede , onde a parte superior é de madeira branca coberta de quadros, retratos antigos, alguns enfeites, porta-lembretes com envelopes de cartas dependurados, umas faturas a pagar (adivinho) e um bloco de anotações. Veste uma calça vermelha um tanto curtas, meias brancas, tênis e uma camisa de mangas curtas, xadrez. Em cima da mesinha redonda, ao lado, coberta por um guardanapo de crochê amarelo (ou será laranja?), de bicos, pousa um vaso com flores cor-de-rosa, fazendo composição com um porta-retratos que mostra um retrato antigo.
Vejo um Nei Lisboa fisicamente mais jovem, que me olha com a serenidade dos que transparecem-se assim, de modo singular, sem aquela afetação característica de muitas das fotos das capas de CD's.
Simples assim. Sereno assim. De alma tão bonita.
Como acho que ele é, pelo que escreve, toca e canta.
É por isso que sou fã.




Nenhum comentário: