sábado, janeiro 23, 2010

Entre outras coisas...e porque hoje é sábado.

A noite vai se alongando ao som das músicas catadas no youtube. O Arsénio na cadeira e PC ao lado, revivendo momentos. Italianas, francesas, portuguesas, umas bandas inglesas, um fado aqui e outro ali. Zeca Afonso e sua alma forte, doce e intemporal. Conversas no msn com a irmã de Maceió, com o sobrinho em Londres, com o filho em Dublin, com a filha e a netinha em Santiago ( incrível, ela já ri prá mim!), com o outro filho passando o fim de semana em Santiago, com o amigo no Porto, com a amiga em Blumenau. O amigo do Porto criando um blog que espero acompanhar daqui prá frente. E o Youtube é assim, uma vai puxando a outra, é como a cerveja gelada, né Arsénio? Braços abertos, gestos, risadas. As coisas que a gente sabe. Barbaridade! E as coisas que a gente aprende, então... Uma passadinha de relance no blog da Tramelinha e a convicção de que ela tá cada dia melhor no ofício de escrevinhar. E eu que tenho andado tão relapsa. Acho que quando não escrevo é porque devo andar a viver. Ou é preguiça mental. Ou digital. Ou nada disso. Se calhar, mesmo não sendo lua, tenho cá as minhas fases.
Há coisas que não se explica.
A sério, andei bem bloqueada por causa dos acontecimentos no Haiti. Já nem quero mais assistir à TV. Só sei que tenho vontade de fazer qualquer coisa.
Fui entristecendo, me enfiando prá dentro. Às vezes o resgate de nós mesmos é mais difícil. Tenho isso de chorar à frente da TV até em comerciais. Noutro dia foi preciso tratamento de choque prá baixar a pressão na marra e nas urgências, ali na CUF. Quem é que pode ver aquelas cenas sem entrar em parafuso? Sorte que o mundo ainda é solidário. Embora desorganizada, a ajuda vai chegando. Prá alguns tarde demais. Mas os esforços se multiplicam. As atenções estão voltadas prá lá e as vontades transformam-se em ações. O que é importante e necessário.

Mesmo assim, há de levar muito tempo prá gente entender o porque, porque não tem porque.
E nos sentimos impotentes, inoperantes.

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