sexta-feira, dezembro 07, 2007

"O Segredo", a minha mãe e a região de Rio Grande...

Pois é...a famosa Lei da Atração...
Não, não achei o livro. Aliás, ainda nem procurei.
Nem o filme (ou documentário, o que seja).
A minha amiga Rosália, que é lá de Santiago do Boqueirão e mora em Valéncia, na Espanha, onde finaliza um doutorado, leu o blog e resolveu mandar uma espécie de resenha do livro, em slides que, por sua vez, tinha recebido de uma outra amiga.
Muito bem.
Ela antes me avisava que era um pouco chato, apesar de haver ali verdades inegáveis. Não falou assim, nessas palavras, mas foi o que entendi.
Tá visto.
E concordo com ela. Chega a beirar o aborrecido, tal a insistência e repetição das idéias. Mas deve ser prá isso mesmo. Quase uma lavagem cerebral.

Mas nem por isso...
O que importa é que, de alguma forma e, diga-se a verdade, não em tudo, mas tenho feito isso de um modo geral (bem geral mesmo), na minha vida.

Se bem me lembro, cresci ouvindo a minha mãe falar qualquer coisa bem parecida.
Do jeito dela, sim.
Mas sempre falou e, se calhar, sempre agiu ou nos incitou a agir dentro dessa forma de pensamento. Talvez por isso a gente tenha resultado assim, tão "desacomodado" , "inconformado" e, aparentemente, tão inquieto, sempre achando que ainda há muito mais. E não especificamente em termos financeiros, mas em termos de vivência mesmo, de sonhar alto e de acreditar que se alcança. Sempre nos deu a entender que a nossa capacidade é incalculável, que o nosso cérebro é um espetáculo e que um dia ainda nos havíamos de curar, só com a mente, de todas as doenças.
Numa versão mais simplista, costumava dizer que a maioria das doenças estava na mente e que a energia positiva é capaz de operar maravilhas.
Olha, olha, dona Helène...
A senhora devia mesmo era estar ali, a dar o seu depoimento junto a tantas figuras de peso mostradas no filme-livro-resumo-em-slides. Com foto e tudo.
Era justo.
Uma mulher de visão, a minha mãe Helène...

Essa do cérebro capaz de maravilhas era uma...

A outra, a gente até acabava por achar que era exagero quando ela falava...era sobre o futuro de Rio Grande, muito antes de existir o Super Porto.
E olha, agora quando estive na região (ela mora na praia do Cassino), pude confirmar que muito do que ela dizia está lá. Principalmente sobre o desenvolvimento.
A cidade tornou-se pequena, incapaz e sem estrutura para tudo o que anda acontecendo. Construção da Plataforma P53, da Petrobrás, Dique Seco, Estaleiro, duplicação da BR-392... e por aí vai. Sem contar que a população quadriplicou...Rio Grande vai se transformando num dos principais polos da indústria naval brasileira.
Ela bem dizia...e a gente achava que era bobagem...e ria.
Tá aí...
Sonhava alto, a minha mãe.
E ainda sonha. Graças a Deus!

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