sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Sexta-feira...

Bem que fevereiro podia entrar mais bonito, né...
O dia se faz de cinza escuro. Olhando daqui da marquise parece frio lá fora. Não dá muita vontade de sair à rua. Numa janela bem lá em cima, num prédio próximo, um senhor estende lençóis recém lavados no varal. Cena rara. Para além de ser homem (ah...cabecinhas machistas), ainda por cima o dia tá feio, quase de chuva. Secar não vai, de certeza.

Há pouco ouvia o Chico Buarque, mas acabou o cd. Vou trocar, pensando no que quero ouvir, mas nem eu mesma sei. Enfio a mão ao acaso na estante e puxo o que me cai. Aquele duplo com capa branca, do Zé Ramalho.
"É quando o tempo sacode a cabeleira, a trança toda vermelha..."
Gosto. Ponho a tocar.

Vê-se poucos carros na rua. Pessoas, menos ainda. Olho prá porta da loja do chinês e lembro que tenho que ir comprar um prato prá colocar debaixo do vaso da planta que ganhei da tia Laurinda, uma enorme Costela de Adão. Querida ela, sempre a me fazer mimos. Tão verdadeiros e simples, ela e o tio Martins. Pessoas assim me fazem um bem imenso e dá gosto estar perto delas. Pena morarem na Quinta do Conde, senão podia vê-los mais vezes.

Bem, vou ao Correio despachar umas encomendas prá Luisinha e pro Francisco e uns livros prá Daiane. Ainda vai faltar o cd do Zeca Afonso, de que ando à cata, prá mandar prá Vivian Dias. Por incrível que pareça, sumiu das lojas.
Volto depois.

Um comentário:

Vivi disse...

ai, que pena, mas uma hora ele aparece.
bjus