
Vou para a estação do metro, entro numa carruagem quase cheia, que fica totalmente entupida de gente na parada seguinte, o Jardim Zoológico, e desço na próxima, que é a Praça de Espanha.
Dali até a Abraço são mais uns quinze minutinhos de caminhada.
Subindo a avenida que me leva até a Abraço o ar cheira a grama recém cortada. Olho em volta e vejo que realmente o espaço nas laterais do caminho está com a grama rentinha e ainda há uns vestígios de ter sido cortada há pouco. Gosto do cheiro. Respiro fundo e me lembro de alguma coisa lá na infância, que não sei exatamente o que é. Memórias do olfato. Recolho os jornais nos recipientes espalhados pelo caminho. São quatro. O Destak, o Metro, o Global e o Meia Hora. Coloco na mochila prá ler antes de começar a trabalhar.
Um avião da TAP passa baixinho, bem em cima da minha cabeça, já quase a pousar no aeroporto da Portela. Quando se mudarem lá pro Alcochete (Jamé), já vai ser mais rara esta cena.
O dia parece esquisito, mas há sol. Não sei se vai se manter.
A minha colega Cláudia, noutro dia, tinha me falado que gostaria muito de ter uma imagem da Iemanjá e se eu não sabia onde encontrar. No final de semana encontrei ali no chinês da esquina de casa. E levei hoje prá ela. Mas não foi trabalhar, tava doente, tadinha. Deixei em cima da secretária dela. Tomara que goste.
Gosto de chegar na Abraço, de manhã, e dar com aqueles sorrisos e de sentir o carinho das pessoas que a gente encontra logo de manhã. Faz muitas coisas valerem a pena.
Acho que vamos continuar mais uma semana com a tônica do conviver, Arsénio...rsssssssss
Por esta e por infinitas mais.
Bom dia prá todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário