Noutro dia, falando com a Rê (minha nora), ela contou que os avós, a vó Vilma e o vô Iguatemi, tinham virado leitores assíduos do meu blog e que acompanhavam dia-a-dia, lá de Bagé, no RS, sul do Brasil.
Que eles estavam gostando muito, porque parece um livro e eles conseguem imaginar exatamente todos os lugares e situações aqui contadas.
Fiquei boba, claro que fiquei. Emocionada mesmo.
Ao mesmo tempo, sinto que aumenta mais a minha responsabilidade com o que escrevo.
Imagina, os avós da Rê a lerem o que escrevo! E achando bom, o que é ainda muito mais bonito.
Fico mesmo lisonjeada.
Puxa vida, dá vontade de escrever cada vez mais e muito melhor.
Ontem falei com o seu Iguatemi no messenger.
Santa Internet!
Falava com ele e com o Gabriel, em Dublin. Eles falam diariamente com os netos, os filhos, amigos.
Ele perguntou:
E então, como está a nossa escritora aí nesse frio de Lisboa?
Escritora, eu?
Ele é mesmo um amor. Os dois são.
Depois falamos sobre livros, sobre a Isabel Allende e sobre o filme do livro A Casa dos Espíritos, que ele andou lendo há pouco.
Emociono-me de verdade com pessoas assim.
Olha a frase que eles têm no msn:
"75 com jeito de 57". Não é prá achar o máximo?
Que Deus os conserve assim por muitíssimos anos e que a gente possa usufruir da companhia e da amizade deles sempre que possível, seja do jeito que for, mesmo que de forma virtual. Afinal, são gente da melhor que há e, ainda por cima, totalmente inseridos nesse nosso mundo moderno.
Parabéns prá vocês!
Carinho enorme.
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