sexta-feira, março 14, 2008

Altas horas...

Estive por aqui, arrodeando, como diz a minha amiga Vivian Dias, esperando que a gurizada aparecesse.
Nesse meio tempo andei conversando no msn.

Falei com a Mara. Ela esteve me contando do horror que anda aquela Maceió, depois de seis meses de greve da polícia. O povo anda em sobressaltos. Entram nas casas, nas garagens, arrombam carros, roubam máquinas de lavar em plena luz do dia. E apontam armas às pessoas à porta de suas casas.
Fico apavorada.
Mas parece que a coisa anda começando a acalmar.
Chego à conclusão de que qualquer dia toda a gente vai ter que voltar prá roça, como diz o meu irmão Ricardo. Mas ela, a Mara, me fala que tá ainda pior no interior.
Então já não sei mais o que se há de fazer.


Com a Daiane falei várias vezes. Quando a gente pode, tá sempre em contato. Gosto de saber das crianças e acompanhar, mesmo que de longe. É um jeito de sentir a saudade menos doída. Ela vai me contando as coisas, ficamos como se estivéssemos a tomar o chá da tarde juntas. Isso não tem preço.

A Zinha apareceu também. Fazia uns bons dias que não falávamos. Sempre falamos muito dos filhos, da família. Trocamos notícias e tal. Mas hoje a preocupação era com o Alzheimer. Mandou-me umas dicas de como tentar evitar e coisas do gênero. Algo parecido com o que comentei noutro dia aqui no blog. Muito exercício, puxar pelo cérebro, fazer coisas diferentes, ousar, fazer muita palavra cruzada...e por aí vai. Sobretudo, não se estressar. Mas de que jeito?
Do jeito que der, o importante é tentar.

Depois conversei com a Vívian. Ela e o Márcio andavam a inventar bebidas. Muito divertidos, os dois. Trocamos algumas idéias interessantes. São cabeças pensantes, sempre têm algo a dizer e eu gosto disso. Então dei as boas noites, depois de algumas reticências, a minha marca registrada...e resolvi deixá-los em sua comemoração à vida, que prá mim é uma tarefa absolutamente inadiável e que não deve ser interrompida, sob qualquer pretexto.

Há pouco falei com a minha amiga Margarida Martins. Perdeu um amigo no Porto e tá indo prá lá amanhã. A vida...não se consegue frear o seu curso. A gente fica triste.
E entende, cada dia mais claramente, que temos que viver em plenitude, enquanto for possível. Não dá prá adiar.

É isso aí, Vivian!
Dá-lhe comemoração à vida!

Certo, gente.
O povo deve andar ocupado e cansado.
E eu já tô aqui a meio olho só.
Tenham todos uma boa noite e que o dia de amanhã seja um espetáculo sem igual.

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