quinta-feira, janeiro 15, 2009

Inverninho básico.



Então, cá estamos de novo, eu e o meu bonezinho inseparável, nestes dias de frio e de chuva.
Não fiz muita coisa hoje. O mar não tava prá peixe. Chuva e frio não são o tempo melhor prá se andar por aí a bater pernas ou o que quer que seja.
E eu tava mais ou menos de plantão, esperando notícias do Gabriel e da Rê, que viajaram ontem do Brasil, de volta a Dublin. Essas viagens mais longas sempre deixam a gente um pouco apreensivos, pelos atrasos, pelas complicações que às vezes acontecem nos aeroportos, essas coisas.
Mas chegaram super bem, antes ainda do horário previsto, e fizeram uma ótima viagem, graças a Deus. Agora é começar tudo de novo, nas tarefas do dia-a-dia. Estudar, trabalhar, batalhar e aproveitar ao máximo a experiência. Eles são jovens e cheios de sonhos e Deus ajuda a quem sonha com vontade.
A gente torce. Sempre.
E acende velinha aqui, ali...reza.
Mãe também é prá isso, não é verdade?
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Logo que acordei, olhei prá fora e dei com a cena.
Eu toda encolhida, a olhar lá prá baixo pela vidraça da varanda, e o velhinho aquele correndo no frio e na chuva, com o seu abrigo de sempre, uma capa de chuva e o chapeuzinho, prá não se molhar. Mas correndo, como corre em todos os dias, naquele passinho miúdo e contínuo.
Fiquei com vergonha da minha preguiça e falta de coragem prá encarar a rua.
Admiro quem tem esta força de vontade, ainda mais na idade dele, que não tem menos do que uns setenta anos.
Quando crescer, quero ser que nem ele.
Não resisti, tive que fotografar.


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Andei toda a manhã a fazer coisas em casa, sempre há muito o que fazer. Se não houvesse, a gente inventava.
Depois li, fiz comida, ouvi música, fiz contas, essas coisas que se faz em dias cinzas chuvosos.
À tarde criei coragem e fui à rua, precisava cortar o cabelo.
Lá ficaram uns bons centímetros de madeixas que, segundo a minha filha Carol, são a minha marca registrada.
A princípio achei que a moça tinha exagerado, mas depois até achei bom, manter cabelos compridos no inverno é um pouco complicado.
E cabelo cresce rapidinho.


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Foi na VISÃO que li.

Asterix, o Gaulês, criação de Albert Uderzo e René Goscinny, completa em 2009 a respeitável idade de 50 anos, como eu.
Passadas cinco décadas, 33 álbuns (oito deles já sem Goscinny) e um sucesso planetário, traduzido em mais de uma centena de línguas, incluindo mirandês e crioulo das Antilhas, há novidades no horizonte. Um novo álbum está prá ser lançado este ano, declarou Uderzo, provavelmente em outubro, data da primeira apresentação da série na revista francesa Pilote.
Eu vou adorar, não tenham dúvida. Trata-se de um caso muito antigo de amor à primeira vista.
Ah...pois é!
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2 comentários:

Vivi disse...

Oi Helô
Enquanto você está ai nesse friozão, aqui está um calor horrível...hehe
e eu com saudade do inverno, para chegar no mesmo e sentri saudade do verão, hehe
Bom final de semana!

Unknown disse...

Heloísa, me sinto exatamente assim como vc. Já até comprei tênis mas ... caminhada que é bom mesmo, nada! Aqui pq tá muito calor por esses dias e vc aí pq tá frio.

Enfim, ambas com desculpas pra não caminhar. Mas eu tô precisando urgente dessas caminhadas pq são muitos quilos pra se eliminar ainda. E pretendo que todos os quilos extras sumam ainda em 2.009. Ave Maria! Só com reza braba ou com medicamentos mesmo!