Saímos sábado de manhã de Lisboa e pegamos a estrada para o sul, destino Amareleja, terra dos pais do Arsénio.
É agora a época da abertura dos potes de vinho, quando todos vão à terra prá rever amigos, familiares, assistir aos festejos religiosos, visitar a Feira da Vinha e dos Vinhos da Amareleja e, claríssimo, provar os vinhos de todos os potes, se possível.
Momentos bons, muita conversa e reunião de família, tudo regado a bons vinhos da terra. Há um primo do Arsénio que fabrica um vinho delicioso. Faz o tinto e o branco, mas ainda faz um tal vinho abafado, a aguardente e as conservas de azeitonas. Um especialista, cheio de método e cuidados. Estivemos um bom tempo com ele, a vê-lo vazar o vinho para as garrafas, com uma paciência digna de quem tenta se superar a cada safra.
Pena o tempo estar tão manhoso. Choveu sempre, desde uma chuva mais grossa, até aquela de molhar parvos. E pena o estado lastimável das minhas vistas, o olho esquerdo inchou tanto que achei que ia sair da cara. Tivemos que ir até Mourão, numa farmácia que estava de plantão, comprar colírios, soro fisiológico e compressas prá aliviar o desconforto.
Mas aproveitamos da mesma forma. Fomos com a autocaravana, o Arsénio, eu e a prima Tina.
No sábado visitamos e dormimos na Aldeia da Estrela, à beira dágua, perto da Barragem do Alqueva, a maior barragem da Europa (e o maior lago artificial da comunidade européia).
No domingo cedo seguimos prá Amareleja, onde a dona Graciete mais o seu Manuel nos esperavam com um delicioso Caldo de peixe do rio.
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