domingo, dezembro 28, 2008

E amanhã, como hoje, vai ser sempre tempo de sonhar.

É dia de São Pega.
Voltamos ao trabalho.
Semaninha curta, é bem verdade, mas que deve ser bem aproveitada prá alinhavar alguns projetos prá 2009.
Todos sabemos que vai haver crise. Sempre houve.
Aliás, vamos combinar que desde que eu nasci e desde que me conheço por gente, a crise está instalada. Mais coisa, menos coisa, mas nunca foi-se embora de vez.
Quando era pequena, lembro de que o ato de catar uns tostões com os avós e pais prá comprar um chiclete que fosse vinha sempre acompanhado de discursos sobre a crise. Leite condensado e latas de compota eram sinônimo de festa e os sapatos de ir prá escola eram de plástico preto, fechados em cima, amarrados com cordão. Horríveis, medonhos, sobretudo nos dias de sol quente. E íamos à escola num ônibus amarelo, daqueles com o nariz sobressaindo, como nos filmes americanos antigos.
E a gente era feliz.
Antes ainda eram os nossos pais que ouviam dos avós e dos seus pais.
Depois éramos nós a discursar aos filhos, mesmo tentando dar a eles tudo aquilo que não havíamos tido, como fizeram os nossos avós e os nossos pais.
No entanto, estamos aqui, gordos e lindos, como sempre. Ou nem sempre gordos, mas bem lindos. Cá estamos. Sobrevivemos. E havemos de sobreviver sempre, independentemente das crises ou seja lá que nome tenham.
O que importa é que a gente sempre tenha planos, sonhos e vontade de correr atrás. E que a gente consiga manter a nossa essência, venha o que vier, tentando amenizar um pouco da crise que atormenta quem estiver ao nosso lado e que precise de alento.
O resto a gente dá conta, como sempre tem dado, até aqui.
Que venha 2009! E outros tantos infinitos anos.
Estamos preparados!

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