quarta-feira, dezembro 03, 2008

Filmes...

Adoro cinema.
Sou mesmo maluca por cinema.
E no sábado passado estive prá aí voltada com toda a força.
Foi um atrás do outro. O frio, a chuva e o final de semana acabam sendo convidativos.
Gosto muito do cinema europeu, dos filmes ditos alternativos. Domingo foi o dia de levantar com o sofá quase colado às costas. E é bem bom.
Não havia pipocas (pena), mas boas castanhas assadas ao forno. E chocolate quente. O frio é que pede, né gente. Que culpa tenho?

Já havia assistido a trilogia das cores do cineasta polonês Krzysztof Kieslowski no cinema, há um bom tempo atrás. Nesta viagem ao Brasil, lá na Multisom de Santa Maria, consegui encontrá-los em dvd. Glória total. Só me falta achar um deles: A Igualdade é Branca.
Foram dois dos seis a que assisti no sábado. A Liberdade é Azul, com Juliette Binoche e A Fraternidade é Vermelha, que tem Irène Jacob no papel principal. De novo, tá certo, mas ainda tenho vontade de assistir umas outras tantas vezes. São bons. Valem.
É a expressão da sua fase francesa, onde retrata as cores da bandeira e o slogan da revolução, sutilmente entrelaçados ao comportamento de suas personagens.
Recomendo de verdade.

Beleza Roubada não chega a ser um clássico, mas é um dos bons filmes do italiano Bernardo Bertolucci, que tem Liv Tyler no papel de mocinha e Jeremy Irons em excelente performance. Fotografia muito boa. Filme leve e bom de ver.

Fala com Ela, do polêmico espanhol Almodóvar, como diz a minha prima Bella, exala latinidade. Continua na linha melodramática, que é a sua marca registrada, apesar de neste filme se mostrar mais refinado. Um filme bem interessante, que mostra a criação de mundos próprios, quando a solidão se impõe e apresenta o amor sob um outro ângulo. Destaque para a trilha, com a presença da música brasileira, na voz e imagem de Caetano Veloso e duas composições de Tom Jobim, uma delas Por toda a Minha Vida, na voz maravilhosa de Elis. Participação de Geraldine Chaplin.
Gosto do filme. Gosto mesmo.

Minha Vida de Cachorro. Um filme do diretor sueco Lasse Hallström, do qual ouvi falar pela primeira vez ainda em Santiago, na crônica do Barbela, quando era dono de uma vídeo locadora e fazia comentário sobre cinema em um jornal local. Fiquei curiosa à época e assisti. Achei muito bom.
Domingo, na Worten, ali no Parque das Nações, estava em oferta junto com outro filme, em caixa dupla. Comprei. Acho que é um filme que vale a pena guardar e assistir de vez em quando.
O Barbela tinha razão. É lindo e toca demais. Conta a vida de um garoto de um vilarejo da Suécia e fala de suas percepções diante dos acontecimentos.
Lasse Hallström também dirigiu Regras da Vida (um filme fora de série), Chocolate e Chegadas e Partidas.

O sexto filme é Parente...é Serpente, do diretor Mário Monicelli, uma comédia com toques de humor cáustico, característica do mestre do cinema italiano, também diretor do famoso O Incrível Exército de Brancaleone, onde notadamente detona a base da família tradicional italiana.
Excelente filme.

Todos recomendados.
Não sou nem de longe crítica de qualquer coisa que seja, vá lá.
Mas se há algo que tenho é sensibilidade.
Apenas digo que gostei. Quem quiser conferir, faça.
E quem souber onde encontro A Igualdade é Branca, me avise, por favor.


Pronto, contei dos filmes, como prometi. Agora só falta falar das férias. Mas isso logo se vê.
Beijo, gente!

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