sábado, setembro 27, 2008

Mérida

O destino: Mérida, na Espanha.
Saímos de Lisboa cedo, não tanto quanto gostaríamos, mas deve ter sido por volta das oito e um quarto da manhã.
Seguimos rumo à Ponte Vasco da Gama, para atravessar o rio Tejo e deixamos Lisboa prá trás, numa manhã que parecia um pouco nublada, mas que depois acabou ficando bonita.
Ainda paramos na estação da GALP para abastecer o quanto chegasse para irmos até a fronteira, pois o gasóleo é mais barato na Espanha. Ali também enchemos os depósitos de água da autocaravana.
No caminho, em Vendas Novas, parada básica prá bifana da ordem, com uma empada e um café.
Passamos por Montemor-o-Novo, Arraiolos, Borba, Estremoz e Elvas, ainda em Portugal. Entramos na Espanha por Badajós e seguimos prá Mérida, onde chegamos por volta da uma da tarde, uma vez que entre Portugal e Espanha há diferença de uma hora (a mais na Espanha).
Fomos direto ao Parque de Estacionamento do complexo turístico, onde preparamos algo para comer, para depois irmos visitar a Cidade Romana.
A visitação só começava a partir das dezessete horas e passava um pouco das quinze e trinta. Já que tínhamos que fazer tempo, decidimos levar a carrinha para o Parque de Campismo onde iríamos pernoitar, numa zona um pouco retirada do centro de Mérida, mas onde teríamos eletricidade para ligar o frigorífico e termos luz à noite. As coisas na autocaravana funcionam a gás, a bateria, eletricidade ou com energia do painel solar, mas tudo funciona melhor quando ligado na rede externa. Por isso sempre procuramos utilizá-la. As outras opções ficam para alternativa quando não ficamos em parques.
Como temos as bicicletas, muitas vezes nos movimentamos dentro das cidades com elas, deixando a carrinha no parque. O tamanho da autocaravana sempre complica um pouco em cidades com ruas estreitas e muitos balcões ou toldos e até mesmo árvores mais baixas.
A idéia é, com o tempo, comprarmos uma scooter para isso. Facilita bastante.
O próprio trânsito é também um dificultador.
Mas nada que não se resolva.

Voltamos à Cidade Romana assim que nos despachamos com a carrinha no parque, pela estrada nacional, de bicicleta. Andamos algo em torno de 6 quilômetros até lá.
Compramos bilhetes de visitação total, que não perdem a validade, por dez euros, cada. Assim, se não se consegue ver tudo em um dia, pode-se ver no dia seguinte ou depois. Não caducam.
Prendemos as bicicletas com os cadeados à entrada do Teatro Romano e entramos para visitar.


O que se vê ali dentro é algo que surpreende pelo positivo. E dá uma emoção diferente ao vermos todo aquele cenário onde ficamos a imaginar todas aquelas cenas que só vimos em filmes. A gente senta nas arquibancadas do anfiteatro e fica viajando no tempo. É realmente algo muito interessante. E as coisas todas muito conservadas. Valeu de verdade.

Dali fomos até o museu, mas antes sentamos na esplanada à beira da rua onde estão todos os cafés e bares do centro, muito cheia de turistas de todos os lugares do mundo. O Arsénio tomou uma cerveja e eu preferi tomar água, já que a volta era e bicicleta até o parque e eu já sou meio tonta por natureza. Melhor não arriscar.





A volta foi de pedalar mais seis quilômetros. Um cansaço bom. Tomamos banho e comemos alguma coisa. como estou pela hora de Lisboa, ainda não tenho sono, por isso resolvi vir aqui contar e mostrar as fotos. Mas daqui a pouco vou prá cama, porque amanhã devemos sair cedo.





O museu é também muito interessante. As coisas todas aqui em Mérida, em termos de turismo, estão muito bem postas. Por isso há tanto afluxo de gente, como eu disse, vale a pena.



Amanhã seguimos a nossa visitação. Ainda faltam alguns monumentos, pontes romanas, construções. Vamos sair do parque ainda de manhã e depois de terminarmos a visitação, nos dirigimos à Cáceres. De lá devemos ir a Trujillo.

E depois, vou dando o roteiro.
Até aqui tá tudo perfeito. Hoje foi super divertido e também vimos coisas muito bacanas.

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