quarta-feira, setembro 17, 2008

Dia esquisito...

Comecei bem.
Logo de manhã resolvi apurar uma geléia de maçãs que tinha feito ontem à noite. Liguei o fogo, pus ali a panela e fui fazer outras coisas. Só me dei conta da bobagem quando a fumaceira já tinha se esparramado casa afora. Ou melhor, adentro. Tive que abrir tudo prá trás, ligar o exaustor e jogar toda a geléia no lixo. A panela ficou prá volta, cheia d´água com detergente.
Como sempre, a geléia já tava ótima. Mas eu queria perfeição. Então, como no dia da tinta verde, ficou tudo estragado.
Já tinha tomado banho, os cabelos ficaram com um cheiro infernal e já não dava tempo de lavar, antes de ir pro trabalho.
Resumo da ópera: fui cheirando a queimado mesmo. E como! Dava prá sentir de longe.

Ainda antes de botar o pé fora da porta, ligam os pais do Arsénio, que iam prá terra (Amareleja) bem cedo. O carro não pegava. Fomos até lá. Eu, às tantas, já desconfiada de que devia voltar prá casa e me enfiar na cama bem ligeirinho, de volta, e ficar ali bem quietinha prá nada mais acontecer.
Capaz.
O carro do seu Manoel não pegou, mesmo com todas as tentativas nossas e dos vizinhos do prédio. Precisava de mecânico. Mas ele só começava a trabalhar às nove.
Quis ficar prá providenciar, mas o seu Manoel disse que não, que ele mesmo iria.
Pronto.
Zarpamos já bem atrasados pro trabalho, eu e o Arsénio.
No caminho, bichas por toda a parte (filas, isso!). Fizemos tantos desvios, que a certa altura, a gente não sabia nem onde andava.
E chovia aquela chuvinha de molhar parvos.
Por isso acho que toda a gente resolveu ir de carro pro trabalho.
E acidente prá cá, acidente prá lá, fomos desviando. Normalmente chego à Abraço por volta das 08:40. Hoje cheguei às 09:30.
No caminho, como não tinha com o que me distrair, nem ao Arsénio, fomos comendo umas minhoquinhas açucaradas de um pacote que achei na bolsa, do dia anterior, daquelas que são tão frisantes, que chega a sair água dos olhos, quando a gente mastiga. Afe!
Mais tarde a dona Graciete me ligou prá dizer que já estavam na Amareleja e que no caminho tinham precisado comprar uma bateria nova.
Afinal, era este o defeito.
E tinha sido resolvido, graças a Deus.
No mais, o resto do dia andou aparentemente dentro da normalidade, com alguns senõezinhos sem muita importância.
Se tivesse ficado em casa, sei lá. Se calhar aí é que tinha dado pro torto.
Ainda bem que fui prá rua.
É verdade, não podemos nos entregar às situações negativas.

Bora lá!

5 comentários:

Dorotéia Sant'Anna disse...

Abraço? A mesma aqui do Brasil?

helo flores disse...

Oi, Dorotéia!
Que feliz estou por ver vocês aqui, as minhas ídolas!
hehehe
Olha, a Abraço tem um trabalho junto a algumas instituições em Salvador, mas não temos uma delegação aí no Brasil.
www.abraco.org.pt

Beijo grande.
Helô

helo flores disse...

São protocolos internacionais.
Exemplos são o Instituto Beneficente Conceição Macedo - IBCM e o grupo BANKOMA (ambos na Bahia)

helo flores disse...

E tu moras na Bahia, né?
Dá lá uma espiadela no trabalho do pessoal. É muito fixe.

Beijinhos.

Dorotéia Sant'Anna disse...

Morei Helo! Não moro mais. Voltei pro sul junto com a patroinha.
Mas vou lá ver sim!
Aqui a Abraço é a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária. bj