quinta-feira, abril 03, 2008

Ontem...

Já que a idéia é esta, vou contar também...

Acordei cedinho e cheguei à Rua do Alecrim (consultórios da GALP) pelas 9:00 da manhã, prá uma consulta que eu pensava ser às 10:00 e que, na verdade, tava marcada prás 10:50. Enfim... fui atendida ás 11:00 em ponto.
O médico, um endocrinologista, é uma figura.
Entre uma pergunta e outra, acabou me contando que adora o Brasil e em especial, o Rio de Janeiro. Trabalhou lá quando moço, por diversas vezes. Voltaria agora, se pudesse, mesmo com a dengue. Não ia nem querer saber. Pelos vistos, adora mesmo. Aliás, os portugueses adoooooram o Brasil!
Muito simpático e atencioso, me disse que está tudo sob controle com a minha tireóide, receitou um remédio daqui, já que eu tomava até agora o Synthroid, que trazia do Brasil. Fui despachada depois de um alerta sobre tomar mais água, porque a dor de uma pedra nos rins é muito pior do que ter um filho, segundo ele. Não sei como sabe...mas...levo a sério. Já levava antes. Vivo tomando água. Aliás, adoro água. Tomo mesmo com gosto. Mas também não tem grande novidade no que ele disse. Desde criança que escuto o comentário, vindo de homens e mulheres. E também sei porque recentemente a Carol teve uma pedrinha bem safada, que incomodou muito, até sair. O Chico também sofre com isso, volta e meia e a Raquelzinha teve uma crise há um tempinho atrás. Escaldada já estou, portanto. Mas nunca é demais lembrar.
Bom, fica definido que faço novos exames daqui a doze meses. E segue o baile.
Ufa! Deus é grande!
Cada vez que tenho que fazer isso é um sufoco. Mas, enfim...o que tenho achado de pessoas que sofrem de alterações na tireóide, é algo...Nunca pensei que fosse uma coisa tão comum.

Saí do consultório e fui até a Igreja, agradecer. Aproveitei prá acender uma velinha de proteção pros filhos, netos, família e amigos. Volta e meia faço isso.
Sim, eu também vou à igreja, rezo e acendo velinhas. Qual é o problema?
Tenho fé. E a gente não deve só pedir, de vez em quando é bom agradecer.
Pronto.

Dali fui aos Armazéns do Chiado. Antes passei na Livraria Bertrand, prá comprar uma revista de autocaravanismo. Já que vamos entrar prá essa vida em breve, nada como se informar. Achei só uma francesa. Mas comprei. O Arsénio, com o seu bom francês, há de destrinchar. Só assim exercito, também. Oui, monsieur!

Nos Armazéns do Chiado há uma loja da FNAC. Dío Santo! Aquilo é prá entrar e de lá não sair mais. Vou fazer um capítulo a parte, prometo. A traça aqui...sabe como é...Cheirou a livro, tá na área.
Depois, almoço.
Só no levezinho, porque o tempo começa a aquecer e é horrível andar sacudindo as gorduritas a mais rua afora. Foram saladas variadas, ao molho de iogurte e salsinhas, uma sopinha de legumes e uma tarte de espinafre. Um sumo de laranja fresco e gelatina. Tava muito bom.
Hora de ir prá casa.
Ainda cheguei à Badela (onde vivo) e fui ao Banco. Depois coloquei uma encomenda no correio, prá gurizadinha (Luísa e Francisco). Prá ele, o abriguinho ADIDAS e o tênis. Eu disse que o primeiro ADIDAS da vida deles, eu dava. Prá ficarem viciados que nem a avó. Já tinha dado prá Luísa. Agora foi a vez do Francisco. E as encomendas da Luísa são livrinhos e puzzles. A guria adora! E a vó fica tri feliz. Imagina, gostar de ler nesta idade, é a glória! Ler não lê, mas vê as figuras e dorme com o livro na cara. Pode?

Então o Arsénio me liga...vamos petiscar qualquer coisa na casa dos pais dele. É o costume.
Nem preciso dizer, lá se vai o controle alimentar água abaixo...
Paios, chouriços, pão alentejano, queijos e queijinhos, azeitonas, cogumelos da terra grelhados e um bom vinho branco. Sem falar das amêndoas cobertas com chocolates, sobreviventes da Páscoa. Um verdadeiro estrago! E um copito de Porto, depois, prá esmoer.

Parece piada.





Fazer o que?
Enquanto isso, conversa e conversa, ao redor da mesa, eu, ele, a Graciete, o seu Manuel e o tio Monteiro. Ah...sim... e o Mike, que é cão, mas bem parece gente. Petisca junto.
O que sei é que algo vai ter que ser feito (e urgente) prá gastar essa estravagância toda de enchidos e tudo o mais. Pernas a andar e não tem choro.

Mas...sobre ontem era isso.

Sobre hoje, escrevo amanhã. Já passam das 23:30hs e eu tô cheia de sono. Amanhã não trabalho, posso contar mais.
Uma bela noite prá todos.
Até amanhã.
Take care.

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