quarta-feira, maio 11, 2011

Dibujos

De uns tempos prá cá tenho dado por mim a rabiscar uns cubos, caixinhas projetadas, de linhas muito retas e paralelas. Invulgar talvez. Não sei. Basta haver um pedaço qualquer de papel à frente, um lápis e já está. Nas aulas, quando falo ao telefone, se converso com alguém e é a parte de ouvir o outro. Sem nem sequer pensar, em poucos segundos lá está o cubo. Ou vários deles. Não sei se seria interessante dizer também que todos tem um chão sob si. O que poderia significar que pelo menos não ando a voar. Só que eu acho voar tão lindo. Mas será que ando tão hermética assim? Caixinha fechada, sem aberturas, nem prá respirar?
Não creio.
Deve haver alguma explicação.
Ou nenhuma.

Eu antes costumava desenhar flores. Muitas. Às dezenas. Ou então mosaicos intermináveis.
Tempos esquisitos...

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