terça-feira, abril 26, 2011

B E L M O N T E

O Concelho de Belmonte abrange um território onde o patrimônio é considerável, estando integrado no Programa das Aldeias Históricas em Portugal.
Mas o mais importante e onde reside a minha curiosidade, é que por estas paragens viveram grandes homens e nasceram personagens da história portuguesa, determinantes para a história do Brasil, como é o caso de Pedro Álvares Cabral, o nosso descobridor. Belmonte é, desta forma, a terra de Cabral, dos seus ancestrais e descendentes. O primeiro alcaide de Belmonte foi Luís Álvares Cabral, bisavô de Pedro. E o Castelo de Belmonte foi entregue, a título hereditário, juntamente com o senhorio da vila e seu termo, a Fernão Cabral I, neto do primeiro alcaide e pai de Pedro Álvares Cabral. O Castelo, então, passou a ser a primeira residência dos Cabrais, onde terá nascido o descobridor do Brasil.







Atualmente o castelo tem funções turísticas e culturais, tendo sido construído para o efeito um anfiteatro ao ar livre e algumas salas museológicas para o espólio arquelógico do concelho e de temáticas relacionadas com Pedro Álvares Cabral e os Descobrimentos.



















À saída do castelo, do lado direito, onde está o Largo do Brasil, encontra-se a Igreja de S. Tiago e o Panteão dos Cabrais. Aí podemos ver os túmulos de vários elementos da família, entre os quais o do pai e da mãe e parte dos restos mortais de Pedro Álvares Cabral, vindos de Santarém, que estão dentro de uma arca tumular de granito. Em Santarém ficou parte das cinzas, a outra parte está no Brasil. Diz-se que está um terço em cada um dos lugares.



Na parte superior, atrás, a arca tumular em que estão guardadas as cinzas de Pedro Álvares Cabral (parte delas)





Dentro dos muros do Castelo as casas são todas térreas e com pequenas janelas, encostadas às rochas e construídas em pedra; as ruas são calçadas com granito e há muitas flores nesta altura do ano. Em cada casa há uma placa com o nome da família que ali vive. No ar, um cheiro de lenha queimando e de pão recém feito. O resto a imaginação se encarrega de inventar.



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