domingo, julho 25, 2010

PRAGA

Mesmo sabendo que não poderia ser uma viagem de aprofundado conhecimento, pelo pouco tempo que tínhamos disponível, eu a Cristina e o Gonçalo aproveitamos a folga da sexta para uma visita a Praga, que fica a aproximadamente 290 km de Viena. Um motorista da agência contratada foi nos buscar no hotel às 06:30hs da manhã e depois nos juntamos a um grupo de mais de trinta pessoas que já esperavam em um ônibus, na rua lateral ao prédio da Ópera de Viena.

O CAMINHO


A viagem foi agradável, ouvimos valsas vienenses e as explicações do nosso guia Carlos, num inglês cheio de sotaque austríaco. Como eu digo, é pegar a idéia, de resto, salve-se quem puder. Mas a gente se safa.
Paramos por duas vezes. As duas já em território checo, pois a fronteira entre a Áustria e a República Checa, para quem sai de Viena, é logo ali. A moeda é a Coroa, mas no caminho aceitavam euros. Compramos sanduiches e guloseimas.

Chegamos em Praga por volta das 11 da manhã.




A CIDADE

Praga, conhecida como a Pérola do Oriente, é a capital e maior cidade da República Checa. É banhada pelo rio Vltava e tem cerca de um milhão e duzentos mil habitantes.
Fica na região da Boêmia Central e em dezembro de 1992 deixou de ser a capital da Checoeslováquia, para ser capital da República Checa.
Começamos a visita pelo complexo do Prazský Hrad, o Castelo de Carlos, que é praticamente uma cidade dentro de Praga. É o maior castelo do mundo, segundo o Guinness Book.
A Catedral de São Vito (estilo gótico) e a Catedral de Venceslau são o destaque do conjunto que forma o castelo, construído entre os séculos XIV e XVII e que hoje abriga também a residência presidencial.


Descemos pela escadaria que leva a Karlúv Most (Ponte de Carlos), que une os dois lados da cidade e onde se pode ver trinta estátuas de santos, esculpidas entre 1600 e 1800.


Caminhado pela ponte, encontramos uma grande quatidade de turistas, encantados com o trabalho de muitos artesãos, que vendem ali suas esculturas, gravuras e artigos típicos místicos. Há também alguns grupos musicais, executando belas melodias típicas. É tudo um encanto. E cada recanto é uma obra de arte.

Na extremidade da ponte, temos o Portão da Pólvora, que leva este nome por ter sido utilizado como paiol.

Descendo ainda mais, encontramos ruas estreitas e cheias de cores, com muitas lojas pequenas, algumas vendendo marionetes de todos os tamanhos. Há sempre alguém a dar vida a um deles, o que faz com que muitas pessoas parem para admirar.


Chegamos já perto das duas horas da tarde à lateral da Antiga Prefeitura, onde está o Radnice, o Relógio Medieval. Havia uma multidão de pessoas à espera. À cada hora cheia, Cristo, seguido por seus doze apóstolos, faz uma procissão, saindo de uma pequena portilhola situada na parte superior. Atrás seguem figuras humanas representando a Avareza, a Vaidade, a Morte e o Turco. Em 1865 foi colocado mais abaixo também um relógio astronômico, com os signos do zodíaco.





Ouvem-se as badaladas e assiste-se ao espetáculo. Depois um corneteiro toca lá no alto das torres e o pessoal todo cá em baixo aplaude. É possível subir à torre. Pena não termos tido tempo. Neste mesmo momento acontecia um casamento ali na mesma rua e eu queria tê-lo seguido, mas mesmo sem fazê-lo, acabei por perder o grupo por uns momentos. A multidão é realmente imensa. A terra de Franz Kafka e de Antonín Dvorak é a capital européia mais visitada por turistas de todo o mundo.



Começamos a retornar a Viena por volta das 16:30hs.

Foi uma visitinha muito curta, mas fantástica.
Se me perguntassem no que poderia melhorar, eu diria que a cortesia no atendimento aos turistas (talvez a falta dela seja devido ao grande número de visitantes, somado ao calor) e também o fato de não aceitarem euros na maioria dos estabelecimentos comerciais. Como a República Checa não está na zona do Euro, apesar de fazer parte da comunidade européia, até se entende, mas é bem chato ter que estar fazendo câmbio, quando se vai só por um dia. Eles continuam com a sua própria moeda, a Coroa Checa, que ao câmbio de sexta, estava em 24 a 25 para cada euro. Parece bom, mas o fato é que eles aumentam muito o preço em coroas e acaba dando um valor muito parecido com o que temos em Portugal, Espanha e outras capitais européias. Prá terem uma idéia, um sanduiche de queijo branco, alface, tomate e orégano, mais uma mini Coca Cola e um pretzel que só eu comi, nos custaram a cada um, dividindo a conta, o valor de 16, 50 euros. Uma nota de 1000 coroas não conseguiu pagar a despesa.

Mas isso não tira o encanto, amei Praga.
E já disse antes, quero voltar.
De preferência em um mês de maio. E prá passar lá pelo menos uma semana.
É tudo um espetáculo, não tem lado prá onde se olhe que não seja magnífico.

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