quarta-feira, julho 28, 2010

BRATISLAVA



A simpática capital da Eslováquia fica a 60 km de Viena, tem cerca de 429 mil habitantes e também é atravessada pelo rio Danúbio.
É a maior cidade do país e divide-se em cinco distritos e dezessete bairros.
Saímos no domingo, logo após termos feito o credenciamento na Conferência. Tínhamos algumas horas livres, uma vez que a Abertura Oficial no Messe Wien estava marcada para o final da tarde.
O trem leva qualquer coisa como uma hora para chegar lá. Da estação Hlavná Stanica tomamos um elétrico para o centro da cidade velha, até a praça Hviezdoslav Námestie, que fica no coração de Bratislava. Compra-se os bilhetes em máquinas automáticas, espalhadas por toda a cidade e têm validade de 10, 30 e 60 minutos. No intervalo escolhido, pode-se andar em qualquer das linhas com o mesmo bilhete.
Um dos prédios mais imponentes é o do antigo Teatro Nacional Eslovaco. Muitos dos prédios da cidade velha têm arquitetura barroca. O turismo é um dos pontos fortes da economia. A moeda oficial era a Coroa Eslovaca, mas desde 01 de janeiro de 2009 passaram a usar o Euro como moeda oficial, portanto podemos usá-lo à vontade por lá. A maior fonte de economia são os serviços.
Não há grande movimento nas ruas, parece uma calma cidade do interior. Mais calma ainda decerto por ser domingo. O movimento maior é mesmo no centro histórico e fica por conta dos turistas.
Ali fala-se pouco o inglês, sendo um pouco complicada a comunicação. Mas afinal acabamos nos entendendo, com alguma boa vontade. O passeio foi curto, mas interessante.
O trem de retorno a Viena era às cinco e dez. Resolvemos esperar em um café ao lado da estação. Quando entramos, o Sérgio teve a sensação de que olharam para o nosso grupo com cara de poucos amigos, tipo - temos que fechar e estes, agora?
Talvez tenha sido só impressão.
Fomos bem atendidos e a comida foi baratíssima. Ainda encontramos uma figura, o Thomas, que andava por lá meio perdido, vindo de um festival de música em um lugar qualquer, que não lembro. Falava muito e muito alto. Praticamente não parou de falar nunca, enquanto estivemos dentro do café. Sentou-se à nossa mesa com seu imenso copo de cerveja e contou coisas da sua vida. Um rapaz de uns vinte e tais anos, estudante do Erasmus, que andava com a mochilona às costas. Oferecemos algo para comer, não quis, pediu um cigarro. Como ali dentro não se podia fumar, logo foi advertido pelo garçon. Apagou o cigarro e guardou para depois, lá fora. Disse-nos ainda que ocasionalmente trabalhava como "estátua", por onde andava e tocava um instrumento australiano, que me pareceu ser uma grande corneta. Tinha todos os apetrechos na grande mochila. Puxou uma câmera da mochila e pediu prá tirar umas fotos conosco. Fez muitas caretas engraçadas. Depois o fotografamos com as nossas câmeras.
Era hora de irmos. Na saída ainda tentou seguir-nos, sempre falando. O garçon veio atrás e disse que não podia ir embora sem pagar a conta. Voltou para dentro do café.
Ainda acenou de longe, muito simpático, e fomos embora para o nosso trem.

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