segunda-feira, abril 23, 2012

Vaivém

Quando se tem quatro filhos mimosos e três netos prá lá de fofos, a mãe, os irmãos, todos a viver em pontos geográficos mais ou menos distantes daqui, a rotina do vaivém passa a ser o mote. Na quinta agora, a Carol aporta em Floripa prá passar uns dias comigo e dar uma boa descansada, que quase não tirou férias ano passado e nem neste. Carregar baterias é preciso, sempre que possível. Cá estou, ansiosa pela chegada da minha mocinha mais velha (ela e a Raquel tem apenas um ano de diferença na idade, mas de qualquer forma, como nasceu primeiro, recebe o título). Vamos ter os nossos momentos mãe-filha-mãe, que sempre são muito gostosos. No roteiro, show da Maria Gadú, no sábado, 28. Muita caminhada na praia, comidinhas saudáveis, música ao vivo dos amigos em alguns bares típicos por aqui - espero que ela traga o violão - muita conversa séria, troca de idéias e risadas. Os filhos são tudo de bom, sempre. A meio de maio, perto do dia das Mães, o Gabriel e a Renata vem para voltarmos juntos para São Paulo, onde eles vivem e trabalham. Uns dias com eles e depois o rumo é Barreiras, na Bahia. Lá está agora o meu filho Rodrigo e, chegando, a Daiane, a Luísa e o Francisco. Uma semaninha com eles, prá matar a saudade e conhecer Barreiras e arredores. Por força de ter que estar aqui, em função de obras na casa, não vou poder ir a Santiago dar umas beijocas na Raquelita, Dionathan e Yasminzinha. Nem vou conseguir ver a mãe Hélène, o Sérgio, a Betina e o Zeca, que moram no Cassino e em Rio Grande, antes de eu viajar prá Portugal. Mas todos estão no meu coração e vão sempre comigo onde quer que eu esteja. Depois tem a santa Internet, que nunca vai ser o mesmo que apertar os meus queridos em um abraço, mas sempre ameniza a saudade. Como eu costumo dizer a eles, vou ali e já volto. E como diz aquele professor de educação física lá de Santa Maria da Boca do Monte - e eu nunca esqueci disso - o homem é um SER EM MOVIMENTO. Não vou voltar na primavera, como na canção do Kleiton e do Kledir, mas podem apostar que no verão estarei de volta aos pagos. Temos grandes projetos para o final do ano, com a gurizada do Corazón Libre, e uma viagem, desde há muito sonhada, pela América do Sul, que deverá resultar em um livro de fotografias e textos com fundo musical. São os sonhos de que sempre falo e que movem a minha vida em tempo integral. Não é o sonho, é a vida que me basta. Mas é o sonho que me leva, é o que me arrasta. Uma vez. há muito tempo, escrevi isso. E sem dúvida alguma, podem acreditar que me traduz.

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