segunda-feira, janeiro 31, 2011

Parabéns aos Deputados eleitos e empossados na tarde de hoje, na Assembléia Legislativa do Estado RS


Votos de que sejam muito bem sucedidos em suas propostas. Que tenham força para manter-se fiéis aos ideais de justiça e de verdade. E façam valer o que realmente tem valor.

Continuo dizendo, o mais importante é que nunca percam a essência, que fez com que as pessoas acreditassem e apostassem em cada um como seus representantes.

Parabéns, Chico!
Agora é que começa o trabalho.
Boa sorte! Temos certeza de que vais fazer o que tem que ser feito.

Um grande abraço!
A foto da bancada do PP me foi enviada pelo Gabriel, direto da Irlanda, da posse que aconteceu hoje às quatorze horas do Brasil, na capital gaúcha.
Santa Internet!

domingo, janeiro 30, 2011

Alcochete, em domingo de sol.

Alcochete fica na margem sul do Tejo, do outro lado da ponte Vasco da Gama, para quem está em Lisboa. Tem pouco mais de 16 mil habitantes.








Almoçamos na Taberna, chocos fritos e espetada mista. Uma delícia.
Os donos são muito simpáticos e o atendimento é ótimo.








Azulejos e fachadas.

















Gaivotas


Frio e vento na tarde.















Retorno a Lisboa, no fim da tarde, o sol se pondo e pintando o céu com seus reflexos.












Ponte Vasco da Gama, sobre o rio Tejo.

sábado, janeiro 29, 2011

Minhas impressões sobre o filme Hereafter

Hereafter (Além da Vida) é um filme delicado, simples e real.
Não me parece ter sido feito para estourar bilheterias, mas acho que, sendo um filme de Eastwood, por si só, vale a pena ver. Pelo fato de refletir, talvez, a fase da vida em que se busca a serenidade e uma forma de satisfação confortante para aquelas perguntas que estão sempre lá, no nosso íntimo. Não parece pretender desvendar qualquer mistério sobre o que acontece depois da morte, apesar de sugerir muito levemente e de uma forma quase pueril. Não aprofunda qualquer foco que, à primeira impressão, possa parecer propor. O filme é levado de forma natural, como natural é a vida, sem atropelos, mostrando detalhes normais da vida de cada um dos protagonistas, em função de algum tipo de perda sofrida. Por isso talvez alguns comentários sobre começar bem e passar a ser um tanto monótono a partir de certa altura.
Não achei.
Para mim é um filme na medida, sem exageros.
É verdade também que não tem contornos de filmes tipicamente americanos.
E o final, a despeito da obviedade também fartamente comentada, agrada-me.
É um filme com sensibilidade.
Gostei.

HEREAFTER


Estou curiosa com este filme do Clint Eastwood.
Vamos ver hoje à tarde.

Depois conto.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Fernando Tordo ensinando a fazer uma canção."Quero cantar até aos 80 Anos".

Casa cheia na noite de ontem, em Salvaterra de Magos. Eu já falei aqui tantas vezes, mas nunca me canso. A Cabana dos Parodiantes é cada vez mais um lugar bom de se estar. Fomos a primeira vez e nunca mais paramos de ir.
E já se diz que é uma casa do mundo, não só daquelas paragens.
Assino embaixo, ao lado, em cima, onde quiserem. Assino.

Fernando Tordo é uma figura simpática e amável, de tiradas inteligentes e de um encantador senso de humor. Mas não se enganem, porque há muito mais. Há uma voz que enche a casa e aquece o coração, em melodias de notas harmoniosas e que cabem perfeitas na voz do seu criador. Voz bonita a deste homem.

Não sei quanto tempo estivemos a ouví-lo, mas pareceu-me muito pouco, embora a tertúlia tenha sido dada por encerrada pelo amigo Peixe por volta da meia-noite.
Confesso que não conhecia nem Fernando Tordo, nem o seu trabalho. Ontem à tarde andei pesquisando na Internet e fui até lá com uma expectativa que acabou por ser superada e meia.
Virei fã.
Não há como não gostar da música de boa qualidade.
Ainda mais quando se conhece as circunstâncias do momento da criação, quando se sabe os detalhes, quem estava lá, que parceiros tinha, o que foi dito.
Como bem diz o Arsénio, passamos a dar outra conotação, sensivelmente melhor.

Como em todas as vezes, saímos de lá mais leves e aquecidos, apesar do frio. Da mesma forma com que se dá um até logo aos amigos mais chegados, depois de uma longa e gostosa conversa ao pé do fogo, aconchegados em um sofá que nos engole, literalmente, bebericando um vinho, entre uma canção e outra. Sem compromissos, sem regras pré estabelecidas, sem cobranças, nem julgamentos. Ao sabor do acaso e, por assim ser, completamente à vontade.

Desta forma acontecem as tertúlias naquela casa.

A Cabana é algo assim, como a sala aconchegante das nossas casas. Aquela em que só se recebe os amigos mais chegados, para um docinho e um licor, que se aprendeu a fazer com a avó e onde o tempo passa rápido demais, para o tanto que gostaríamos de eternizá-lo.




Fernando Andrade, homem dos Barretes, herdeiro dos Parodiantes de Lisboa, dono da Cabana e, como ele mesmo diz: um taberneiro apaixonado por cultura. Também é pintor.



Foi bonito ver as pessoas cantando as canções tão conhecidas e que, em algum momento, marcaram suas vidas. Há emoção verdadeira no olhar, na voz e nas palavras.


Histórias prá contar. Cada momento da vida com a sua trilha sonora. Essas coisas, realmente, não têm preço.


Hora de cantar.





Presença do jornalista Manolo Belo, acompanhado pela família. Frequentador assíduo da Cabana.

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A próxima presença memorável nas Conversas da Cabana será a de Margarida Martins, Presidente e fundadora da ABRAÇO, que vai falar sobre o seu trabalho como activista à frente da Instituição que apoia pessoas com VIH/SIDA há quase vinte anos, em Portugal. Também contará da sua trajetória, do seu amor à fotografia, do seu livro de fotos sobre Marrocos, dos próximos trabalhos nesta área e, claro, dos tempos do Zodíaco e de figura polêmica à porta do FRÁGIL, um dos mais famosos e míticos bares lisboetas do Bairro Alto, na década de 80, onde determinava, com "mão de ferro", quem entrava e quem não entrava no bar/discoteca. Diz o Fernando Andrade, dono da Cabana, que havia umas vezes em que ela o fazia acreditar que conseguiria, mas que a alegria durava pouco, na hora "h" nunca conseguia preencher os requisitos.

Mas isso deixo para ele contar ao detalhe.

O que sei é que o encontro promete.

E nós, como não poderia deixar de ser, estaremos lá!

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A Cabana está para fechar as 50 Conversas e isso resultará na edição de um livro, com os detalhes de cada edição das famosas tertúlias. A Margarida Martins será a 49ª convidada.


quinta-feira, janeiro 27, 2011

O cantor FERNANDO TORDO na Cabana dos Parodiantes, hoje à noite, em Salvaterra de Magos.


Em

CONVERSAS DA CABANA

Já reservamos mesa, sim senhor!
E vamos estar lá para prestigiar, com certeza, na turma do "gargarejo".

Fernando Tordo é compositor, cantor, intérprete, escritor e pintor. A carreira de músico profissional começou por volta dos dezoito anos, com o grupo "Os Deltons".
Vale conferir a trajetória deste importante nome da cultura portuguesa, em seu site oficial.
http://fernandotordo.com/

COMO ASSIM?

Então as campanhas eleitorais para Presidente da República aqui em Portugal são pagas com verba pública?
Sério?

terça-feira, janeiro 25, 2011

Parabéns, meu irmão Ricardo!


Que o teu dia seja perfeito.
Que a tua vida seja plena.
Que sempre existam ventos propícios aos melhores vôos.
E que o céu, o mar, a natureza toda sempre te ofereçam visuais inesquecíveis.
Que a liberdade seja sempre o teu maior valor e que a felicidade ande contigo em todos os momentos da tua vida.
Que vivas sempre intensa e profundamente.
Um beijo grande e um abraço cheio de carinho, meu irmão!
FELIZ ANIVERSÁRIO!

domingo, janeiro 23, 2011

CAVACO SILVA deve continuar sendo o Presidente da República de Portugal.

Com uma projeção que deve ficar entre 52 e 58%% dos votos válidos, o atual Presidente da República (PSD)Aníbal Cavaco Silva, permanece no comando do país por mais cinco anos, resultado que define a eleição já na primeira volta.
Uma eleição sem surpresas, todas as pesquisas davam conta disso.
Só não se contava com a abstenção de mais de 50%, ainda maior do que nos anos anteriores, o que indica que os portugueses estão cada vez mais desinteressados ou o frio amedrontou os eleitores de plantão.

Manuel Alegre (PS) ficou abaixo das expectativas, já que parecia ser o candidato que poderia levar as eleições à segunda volta.

Fernando Nobre (candidato independente), fundador e atual presidente da AMI, surpreendeu pela positiva, uma vez que não tinha nenhum partido a apoiá-lo. Ficou em terceiro na corrida eleitoral.

Francisco Lopes (PCP Partido comunista Português) chegou em quarto lugar.

Mas quem fez votos onde nem sequer esteve fazendo campanha, foi o candidato da Madeira, José Manuel Coelho, também independente. O Tiririca português, que usou e abusou da veia satírica, talvez na esperança de ter a mesma sorte do Tiririca brasileiro. Não foi assim tão feliz a nível nacional, onde mantém-se em quinto lugar, mas foi o segundo candidato mais votado dos madeirenses, com 33% dos votos.
Campanha sui generis a dele. Por falta de verba, fez a campanha em transportes públicos e praticamente sem material nenhum.

E Defensor de Moura (atual deputado socialista) amarga a lanterna, com a menor votação nesta eleição.

De ci di da men te

O feijão preto que vendem aqui em Lisboa, para cozinhar, não tem nada a ver com o nosso feijão preto brasileiro.
Não coze, solta a casca, não faz caldo grosso e não tem o mesmo gosto, por mais que se use o mesmíssimo tempero. Deve ser por isso que as pessoas preferem comprá-lo enlatado. Mas eu insisto em fazer, tenho saudade do nosso feijão.
Há coisas assim.
Também, o pão português é um dos melhores que já comi até hoje.

E o café de máquina daqui... é difícil encontrar parecido em qualquer outro lugar onde já fui, até o cheiro é diferente. Sobretudo se for da Delta Cafés.

O MUNDO É FÁCIL

Encontrei um livro fantástico sobre viagens e, nele, a seguinte frase:

"Um dia, a tua vida vai passar em frente aos teus olhos. Assegura-te de que vai valer a pena ver." (citado por Miguta Água Silva, uma das colaboradoras do autor, também viajante, em seu depoimento para o livro).

O livro tem o título que está ali a encabeçar o meu post: O mundo é fácil. O autor é Gonçalo Cadilhe, um viajante-escritor que há vinte anos começou a viajar e a escrever sobre viagens, de uma forma profissional.

Vou a meio e estou encantada com o que estou aprendendo sobre viagens, sobre o mundo e sobretudo sobre a vida.




O livro é mesmo muito bom.

Do mesmo autor, tenho ainda "1Km de cada vez", que li em 2009. Durante quinze meses o autor viajou sem pressas e sem datas por destinos tão fabulosos e longínquos como as Galápagos, o sudeste Asiático, a América Central, a África Austral, a Polinésia, as Caraíbas ou Oceania. Está tudo no livro.


Gonçalo Cadilhe é português, nasceu na Figueira da Foz em 1968. É licenciado em Gestão de Empresas. Depressa descobriu que o que lhe interessava se encontrava na direcção oposta. Despediu-se do emprego, da família e do país e começou a viajar e escrever.

É colunista do Expresso, ocasionalmente guia de viagens e ultimamente tem assinado documentários para a RTP2 (canal de televisão português).

sábado, janeiro 22, 2011

Parabéns, Márcia Régina!

Comemora aí, que nós comemoramos daqui, minha mana querida, que já, já te dou o abraço ao vivo e à cores.
Super dia!
Beijo grande e cheio de carinho.
FELIZ ANIVERSÁRIO!

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Inácio Ludgero e o Timor


Nascido na Amadora em 1950, considera-se alentejano por adopção e cidadão do mundo por opção.
Frequentou o curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, ingressando nos quadros do vespertino “A Capital”, em 1 de Junho de 1972.
Foi repórter-fotográfico de “O Jornal” desde o primeiro número, em 1 de Maio de 1975, data em que entrou para a empresa, até à extinção daquele semanário, em Novembro de 1992.
Saiu no dia 10 de Março de 2008, da revista “Visão”, sendo atualmente Free-Lancer.
Os prêmios de fotografia, as exposições, a participação em livros e a publicação de fotos em revistas estrangeiras, considera-os como capítulos de uma vida vivida com intensidade e paixão.Em Junho de 1994 publicou, juntamente com José Jorge Letria, no Círculo de Leitores, um álbum fotográfico com textos poéticos chamado “Lisboa, Capital do Coração”, a preto e branco, com edição já esgotada, um livro que é, sobretudo, a revelação do pulsar de uma cidade trepidante e apressada, como todas as metrópoles deste fim de século.
Nunca deixa de amar os seus velhos, as suas crianças, as marcas do passado e os sinais do seu destino.
No ano de 1994 ganhou o 1.º prémio do 8.º Concurso de Fotografia do Meio Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro, na categoria de preto e branco.
Também no ano de 1994 ganhou o Prémio Gazeta (Prémio Nacional de Foto-reportagem de 1993, do Clube de Jornalistas) com a fotografia de capa do primeiro número da “Visão”, efectuada na coluna do Huambo, com o título “Pietá Negra” e distinguida como uma das 50 fotos do século pela Associated Press, em Julho de 1999.
Tendo sido uma dura experiência, teve a amizade e a camaradagem do seu companheiro de reportagem, José Plácido Júnior, a quem deve muito apoio naquelas horas difíceis, assim como do seu companheiro Filipe Fialho na reportagem em Timor, de onde surgiu uma exposição que percorreu, durante mais de um ano, Portugal inteiro e o mundo, chamada “Os Mártires do Silêncio”.
Publicou também um álbum fotográfico sobre Timor em Fevereiro de 2000 com o título “12 dias com os Mártires do Silêncio”.
Em 2003 participou no livro dos 20 anos do “Tribunal Constitucional”.
As boas reportagens são grandes trabalhos de equipa.
Ama a vida, as pessoas e os lugares. Acredita que o secretismo, a clandestinidade e a cumplicidade são uma via interior, por isso solitária, do Homem para reencontrar a Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A seu respeito escreveu Manual Beça Múrias:
“E nem todos têm o sentido da oportunidade para estarem atentos quando a História e as histórias acontecem”.

Publicado por Rui Almeida em:
Pois ontem à noite estivemos mais uma vez na Cabana dos Parodiantes, para mais uma Tertúlia. Desta vez para ouvir as histórias deste jornalista/fotógrafo português, que contou durante duas horas e meia os momentos vividos no Timor, quando do referendo pela independência daquele país, em 30 de agosto de 1999, por intervenção da ONU e depois do Massacre de Santa Cruz, ocorrido a 12 de novembro de 1991, onde morreram cerca de 200 pessoas, pela mão do exército indonésio.

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Tsc...Tsc...

Se andei sumida?
Pois foi.
Desde a véspera das festas todas.
Trabalho?
Um pouco foi.
Mas não só.
Quando não escrevo, observo.
E às vezes não dá vontade de relatar nada, nem de opinar.
Há coisas boas, outras nem tanto e uma, pelo menos, horrível.
Começo pela horrível, que assim já me despacho.

Há dezoito anos que a ABRAÇO promove a GALA DOS TRAVESTIS em Lisboa, todos os dias 1 de Dezembro, ano após ano. Nestes dezoito anos a pessoa mais importante da Gala, o mentor, o grande realizador, a figura foi Carlos Castro, um senhor de atuais sessenta e cinco anos, jornalista, cronista social, escritor e promotor de eventos sociais importantes em Portugal. Também homossexual assumido, lutador pelas causas e desmistificador de preconceitos. Um homem solidário. Desde que entrei na Abraço faço parte da equipe que organiza o evento, por isso conheci o Carlos Castro em 2007.
Pois na última Gala, para a platéia que lotava o Teatro São Luíz naquela noite fria de 1 de Dezembro, havia de encerrar o espetáculo com palavras como estas:
- Estou feliz, estou apaixonado e estou indo a Nova Iorque para a passagem de ano, com a pessoa que é a minha alma gêmea. Pela primeira vez estou com uma pessoa que não precisa de mim para nada. É um rapaz de 21 anos, estudante universitário em Coimbra.

Por favor, sejam felizes como EU SOU!

Na manhã de sábado, dia 8 de janeiro, ainda muito cedo, acordei com a notícia na TV:

Carlos Castro encontrado morto e castrado em um quarto do Hotel Intercontinental em Nova Iorque na noite de ontem, sexta-feira, 7 de janeiro. O principal suspeito é o modelo Renato Seabra, que acompanhava o jornalista nesta viagem.

Hoje, dia 13, já sabemos que o rapaz é o assassino confesso e aguarda julgamento na ala psiquiátrica de um hospital naquela cidade.
O desenrolar dos fatos e todas as notícias estão em todos os jornais, revistas e canais de televisão portugueses e pelo mundo inteiro.

E nós por aqui, pasmos, sem conseguir entender o que vai na cabeça dos seres humanos.