domingo, maio 30, 2010

Chegada

Acordamos cedo, ontem, eu e meu irmão Ricardo.
Ainda estou pelo fuso de lá, chega quatro da manhã e eu simplesmente não consigo mais ficar deitada, quanto mais a dormir.

O vôo dele era às 06:45. Chegamos ao aeroporto às 05:30.
Depois de feito o check-in tentamos tomar um café. Nunca vi atendimento mais complicado do que os cafés do aeroporto de POA às primeiras horas da manhã. O povo custa a acordar. Ficamos meia hora esperando que nos alcançassem uns pãezinhos de queijo e um suco, que já estavam prontos, nem era preciso fazer. Sem contar que os atendentes discutiam o tempo todo qualquer coisa porque alguns haviam chegado atrasados ao trabalho. De vez em quando a moça do caixa pedia um momentinho, ia lá dentro e batia boca com os colegas. Os clientes esperando na fila e preocupados em perder o vôo. Depois ela voltava e pedia desculpas. Espetáculo.

O Ricardo entrou prá sala de embarque mordendo os pães e me dando tchau. Apanhei o carro dele no estacionamento e tomei o rumo de Santa Maria. Na volta ele vem por aqui prá resgatar o carro.
A viagem foi ótima, embora o tempo não estivesse lá essas coisas. Encontrei no carro um cd que tínhamos gravado em 2006, o Rica Freire, a Ângela Gomes, o Marcelinho Schmidt e eu, de brincadeira, no estúdio deles. Vim ouvindo e cantando em altos brados, como costumo fazer quando dirijo em estradas (quem passa deve achar que sou mesmo uma grande maluca).
Como o Rodrigo tinha indicado, entrei em Agudo prá evitar a balsa e saí perto de Polêsine. Na preocupação de não errar o caminho, esqueci de olhar o nível do combustível, fui ver quando a luz acendeu no painel. Susto. Andei na reserva até Santa Maria, pois neste percurso não havia nenhum posto. Uns 20 e tais quilômetros. Quando a gente tá habituado ao carro, tudo bem. Mas vai saber.
Enfim, deu tudo certo.
Em Camobi consegui abastecer e chegar em casa.
Devo ter mais sorte do que juízo. E o Arsénio, com certeza, quando ler isso, vai dizer: Gajas a conduzir...(neste caso tem toda a razão...rssssssssssssss)

O Rodrigo, a Daiane e as crianças me esperavam já na frente do prédio onde moram, prontos prá vir prá Santiago.
Meu Deus, como estão lindas estas crianças!
Parecem uns anjinhos.
A Luísa, toda mocinha, de vestido rosa e cheia de tic tacs no cabelo, combinando tudo. Ela agora é que escolhe as roupas. A moça é cheia de personalidade. E o Francisco, um homenzinho mimoso, sorridente e fofo. Não me canso de olhar pros dois. Tão lindos.
Tinham presentes prá mim, ela e o Francisco. Uma camiseta da Nação Colorada, dos Colorados de Santiago e uns sabonetes de limão da Natura, que eu amo de paixão e só há no Brasil.
Fomos almoçar e depois rumamos a Santiago.
Sento no banco de trás, no meio dos dois. E viajamos de mãos dadas, os três. O Mano de anel no dedo, um anelzinho de menino que ganhou do vovô Arsénio, de quando tinha a mesma idade dele.

Em Santiago, as gurias já estavam à espera. Durante o caminho ficaram ligando. Saudade desta gurizada.

A Yasmin na porta, ao colo da Raquel, é a criança mais sorridente que já vi. Ela é mesmo risonha, a cara de uma criança toda feliz.
Logo chegam a Carol e o Lucas.
Abraços e mais abraços, beijos e carinho. Estive aqui em outubro, mas parece uma eternidade.
O que mais me custa, estando longe, é não poder curtir mais a gurizadinha, que a cada vez que venho está mais cheia de novidades.
Fico com a sensação de estar perdendo o melhor deles.

Estamos reunidos. Só faltam o Gabriel e a Rê.
Ainda bem que existe Internet, assim conseguimos estar também com eles.
Logo mais é issso que vamos fazer.

Um comentário:

C L Barp disse...

a segunda foto (de cima para baixo) me faz lembrar uma casa na general canabarro, com quatro "ferinhas" andando e engatinhando pra lá e pra cá...
benvinda à terrinha e espero que nos encontremos pra uma prosa...