sexta-feira, maio 07, 2010

Sobre o Amor, este sentimento profundo e verdadeiro.




Cada vez mais acredito que o Amor é o único sentimento capaz de mudar o mundo.

Na Focus de número 549, que circulou aqui em Portugal na semana de 21 a 27 de abril de 2010, páginas 106 e 107, li uma das matérias mais bonitas de sempre e que talvez explique o carinho e apreço que grande parte de nós teve, tem e sempre terá pelo senhor polonês de nome Karol Wojtyla, mesmo que só estejamos a saber da história agora. Vem assinada por Margot Zeslawski/FOCUS MAGAZIN (traduzido por Cláudio Castro).

O título:
O amor não é pecado.
O Papa João Paulo II teve uma "relação" com Wanda Poltawska toda a vida, a qual acaba de publicar a correspondência - para choque dos mais fiéis.

"Eu quero andar de mãos dadas contigo por um bosque bonito".

Durante mais de 50 anos Wojtyla e Poltawska trocaram cartas, por vezes até diariamente. Ela era uma médica de Cracóvia. Tinha participado na resistência, fora torturada pela Gestapo e levada para o campo de concentração de Ravensbrück, onde foi vítima de experiências médicas que lhe causaram dores para a vida inteira.

Em 2005, Wanda Poltawska esteve no leito de morte do Papa. Lá, perguntou-lhe se deveria queimar "aquilo tudo". Ele respondeu: "Seria pena".
No livro de 600 páginas, a senhora agora com quase 90 anos publicou apenas uma pequena escolha das cartas e entradas de diário referentes aos dois.

"É claro que era amor e na sua forma mais pura" afirma o padre Adam Boniecki, chefe da redação da revista Tygodnick Powszechny de Cracóvia.
Muitos dos leitores concordam. A maioria gosta que o livro retrate a Papa como um homem de carne e osso.

O livro:
Beskidzkie Rekolekkjie (Memórias de Beskidzkie) de Wanda Poltawska.


Quatro dias após ter se tornado Papa, Wojtyla escreveu-lhe numa carta de três páginas: "Tu sabes que eu só penso em ti. (...) Minha querida Dusia! Tudo o que se passou fica guardado em mim e tu também o deves guardar. (...) Eu continuarei a andar contigo, dia após dia. (...) A piedade de Deus é mais forte que as nossas fraquezas."
João Paulo II nunca mais regressou às montanhas que tanto amava e onde passeou e orou durante anos com Wanda. Pedia à sua Dusia para lhe descrever os locais, perguntava por todas as pequenas coisas. "Enquanto lá estiveres", diz João Paulo II a Wanda, "nunca estarás sozinha, eu também estarei sempre lá".
No seu livro, Wanda Poltawska escreve: "E por este motivo regresso sempre a este local. Irei sempre fazê-lo, enquanto tiver forças."




Não consigo dizer muita coisa sobre, além de sentir. Fiquei emocionada.
Sempre tive uma admiração profunda pelo Papa João Paulo II.
Depois disso, o carinho ainda é mais especial.
Ele sim, era o nosso Papa!



Mais detalhes: http://blog.bibliacatolica.com.br/igreja/joao-paulo-ii-uma-mulher-e-muitas-cartas/#more-1270

Nenhum comentário: