Como é de se supor, o assunto do momento é a crise mundial, com maior enfoque na Grécia e em Portugal, passando pela Espanha, Itália e até Irlanda, dentro da Comunidade Européia como um todo. Com a Grécia em estado de perigo, Portugal entrou na rota do pessimismo e o assunto que mais se comenta é a bancarrota iminente.
Hoje pela manhã assisti a um programa interessante na TV onde, afinal, consegui ratificar o que eu já pensava. Não sou especialista em nada, muito menos em economia, mas sempre tive a sensação de que por aqui não há muito o que se ver em termos de produção. E ainda há menos em termos de empreendedorismo. No meu quase nenhum entendimento, a economia portuguesa é bastante dependente do Estado, o país apresenta baixa produtividade, uma crescente taxa de desemprego, a mentalidade dos empresários é controversa e peca pela falta de modernidade e a escolaridade média fica muito abaixo dos outros países integrantes da União Européia. Não sei se por isso, ou por outros tantos fatores, torna-se um alvo fácil às especulações do mercado financeiro.
Os jovens têm medo de se lançar a novos empreeendimentos, sob a alegação de que já não há subsídios e o custo é muito alto, inviabilizando as empresas.
Não vejo quase indústrias, vejo inúmeros produtos importados à disposição dos consumidores.
E vejo um grande endividamento da população, que recorre a empréstimos bancários para tudo: aquisição de moradia, veículos, aparelhos eletroeletrônicos e um sem números de bens de consumo, dívidas contraídas que parecem estar acima da capacidade de pagamento de cada um.
Prá piorar, a população está envelhecendo e a taxa de natalidade é baixa. Ouço por aqui que ter filhos é caro, inviável nas atuais condições e que, entretanto, há outras prioridades.
Sinceramente, não sei o que pensar.
Mas esta é a minha visão, não está amparada por nenhuma pesquisa ou sequer baseada em estatísticas. É apenas fruto da minha observação e de algumas coisas que leio, vejo e escuto aqui e ali.
De coração, gostaria de assistir a uma grande mudança, alguma espécie de resgate, que viesse colocar Portugal em lugar de destaque dentro da Comunidade Européia.
Portugal é um país lindo, cheio de sol, aqui há segurança, o clima é ótimo, o mar dá bom peixe, a terra é boa, as tradições estão preservadas, os turistas adoram, há um grande potencial que poderia ser bem canalizado, e eu acho que há solução.
É uma questão de VONTADE e, sobretudo, de ATITUDE.
Ontem já era tarde.
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De resto, Portugal se prepara e enfeita para receber o papa Bento XVI. A poucos dias da chegada do Sumo Pontífice ao país, não há jornal, revista ou canal televisivo que não esteja exaustivamente focado no assunto, o que de certa forma vem a calhar. Em tempos de crise, há que se dar o litro em cenários mais amenos. Isto acontece desde que o mundo é mundo.
Nada contra a expressão da fé.
Sou uma pessoa extremamente crédula, tenho mesmo fé. Acredito em Deus e faço orações diariamente. Prá pedir, prá agradecer, prá me sentir em paz.
Com relação à Igreja, seja ela Católica ou qualquer outra, tenho prá mim que é preciso haver uma grande transformação.
Sempre me pareceu que o verdadeiro sentido da vida é estarmos neste mundo por algum motivo muito superior, qual seja sermos solidários, amarmos ao próximo acima de todas as coisas e por aí vai. Com isso devem vir os valores como respeito, verdade, verdade, verdade e verdade!
Mais nada.
É nisso que deveríamos estar focados, em qualquer canto mais escondido do mundo, independentemente de visitas papais.
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O outro assunto, não menos importante sob o ponto de vista especialmente masculino, com algumas exceções significativas ( as mulheres benfiquistas são poderosas!), é saber se o BENFICA vai ou não vai ser campeão português neste ano.
E este é o que provoca as discussões mais acaloradas. É este que, para os mais ferrenhos adeptos, seja de que time for, realmente importa.
Querem lá saber da crise, muito menos do Papa.
No final de semana é que tudo se decide. Domingo é o dia D.
Cá entre nós, eu preferia que o Braga fizesse a festa no Estádio da Luz, aqui em Lisboa.
Mas ele precisaria ganhar prá isso acontecer. E ao Benfica basta um empate.
Paciência (que por acaso é o sobrenome do técnico Domingos, do Braga)
De qualquer forma, a minha opinião não deve contar. Sou Sportinguista...
E dá-lhe Sporting!
Se Deus quiser, ano que vem a gente emplaca.
Ah...pois é.
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