Carlos Santana, aos sessenta e dois anos que parecem ter passado ao largo, já vendeu mais de cem milhões de cópias de discos e atravessou gerações com o som característico da sua guitarra. Tem mais de 45 álbuns editados e dez Grammies no currículo.
O músico mexicano foi pioneiro na fusão do rock com o jazz e com os ritmos latinos. Em 1969, o seu tema Soul Sacrifice foi um dos pontos altos do Festival de Woodstock.
Quem de nós, na faixa dos "enta" não identifica uma música do Santana logo no primeiro acorde? Esta batida inconfundível e vibrante acompanha-nos pela vida afora.
Um espetáculo prá lembrar, digno da grandeza de Carlos Santana, foi o que vimos ontem.
Pavilhão Atlântico lotado, gente animada, cheia de energia da melhor e super dançante.
No palco, energia pura, em doses generosas, e muita qualidade musical.
Em cena, um Santana místico, amoroso, vivo!
Com ele, dez grandes músicos, entre os quais Raul Rekow (percussão), Dennis Chambers (bateria) e Tommy Anthony (guitarras).
Foi mesmo uma noite em grande, onde estavam presentes pais, mães e filhos.
E não vi ninguém parado.
Saimos de alma lavada.
Vida longa, mas mesmo muito longa, Santana!
O mundo merece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário