sábado, fevereiro 12, 2011

Há uma vaca qualquer aqui...há sim.


Já conto...
Noutro dia, na Nauticampo, ali na FIL, entre um pavilhão e outro, em um stand de Óbidos, vendiam chocolate quente. Uma delícia!
Esta caneca bem linda que está aí vinha de brinde, trouxe prá casa de lembrança.
Lavando a caneca, ouvi uma espécie de chocalho lá dentro e ainda comentei com o Arsénio. Um barulho como daqueles que se ouve dos chocalhos que os animais usam no campo. Achei o máximo.
Ontem à tardinha tomei chá na tal caneca, ela é super prática de segurar e não vai até ao fundo, parece haver uma parte oca, que é onde deve estar o tal chocalho. Lavei e deixei no secador. Mais tarde o Arsénio foi tomar o remédio na cozinha. Chamou de lá:
Dooooooooooooooooooooooce, chega aqui.
Escutas um barulho de vaca mugindo?
Eu...nada.
Mexeu na caneca, falou prá eu esperar um pouquinho...nada.
Mais uma vez, sacudiu a caneca, voltou a pousar e naaaaaaaaaaaaaaaaada.
Voltei prá sala dando risada e gozando com ele - Andas mas é maluco.
Hoje de manhã aproveito que a caneca está ali e resolvo usá-la para o café.
Mal seguro na alça, múúúúúúúúúú.
Coloco de volta no secador, múúúúúúú, múúúúúúúú, múúúúúúúú.
Três vezes?
Encho com café e vou prá mesa.
A cada levantada para beber, múúúúúúúú.
Múúúúúúúúú, múúúúúúúúú.
O raio da caneca não se cala.
Vou até o quarto e tento mostrar ao Arsénio. A caneca nada.
Chacoalho e nada.
Desisto.
Volto para a mesa e múúúúúú.
Há uma vaca temperamental dentro da caneca e deve estar de bronca com o gajo. Se calhar, ainda sofre de TPM.
Tô pensando em levar a caneca comigo para o Brasil. A gurizadinha vai adorar. Só vou ter que tratar de despachar a dita na mala que vai no porão. Do contrário é capaz de passar o vôo todo até Salvador a mugir. Eu, hein...