segunda-feira, agosto 02, 2010

SINES faz o maior festival de World Music do País















Sines é uma bela cidade, localizada no Alentejo Litoral, a 150km a sul de Lisboa.
O Concelho de Sines está em uma das zonas mais preservadas do litoral europeu, protegida pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Ali encontramos grandes escarpas, prainhas, dunas, ribeiros, charnecas e um pouco de serra, que fazem do lugar uma diversidade única em Portugal.
Sines é também a terra onde nasceu Vasco da Gama, o grande navegador português que descobriu o Caminho Marítimo para a India.

E Sines promove, há doze anos, sempre no final do mês de julho, um grande festival de músicas do mundo, o FmmSines. Neste ano fomos prestigiar, eu e o Arsénio. Lá encontramos alguns amigos, colegas do gajo, da Petrogal de outros carnavais, o pessoal da Refinaria. Gente alegre e muito divertida. Ótimas ondas.

O Festival, a gente ainda não conhecia, é muito interessante.
Eu, pelo menos, não conhecia e nunca tinha ouvido falar em qualquer das bandas que lá se apresentaram. Mas é esta mesmo a idéia. Tudo acontece numa de paixão pela música, os grupos são como que pinçados do mundo e lá colocados para deleite do público. A coisa toda tem o encanto do inédito. E é por isso que vem crescendo a cada ano. Ficamos sabendo que no anterior, durante os três dias, houve noventa mil pessoas assistindo aos espetáculos.
Parte das apresentações acontecem no interior do castelo, que tem uma vista maravilhosa para a enseada iluminada, lá embaixo. Aí paga-se para assistir. Mas é um valor simbólico, bem razoável. Até porque, do contrário, não caberia tanta gente. Os outros shows rolam junto à praia, num grande palco montado para o fim. A avenida é fechada para o trânsito e há dezenas de tasquinhas a vender comidas típicas para todos os gostos.
A festa é completa.
Ouve-se música da melhor qualidade, come-se, bebe-se, dança-se e, se calhar, canta-se em alguma roda de música a caminho de um palco ou de outro. O que mais há por lá são músicos. E dos bons.
Ainda dá para, entre um espetáculo e outro, apreciar e comprar peças de artesanato, espalhadas em bancas pela rua afora, pela escada que leva à baía, pelos muros e em frente à igreja. Há gente de todo o lado.
É uma festa de todos os povos, de todas as raças e de todas as idades. Só é preciso gostar verdadeiramente de música.
E como onde estão pessoas há sempre gestos de solidariedade, de carinho explícito, o amor também rola. E os sorrisos são fartos.
Uma belíssima festa, estão de parabéns todas as pessoas que tiveram a idéia e que a cada ano organizam o festival, em Sines. Vida longa e um sucesso cada vez maior a cada edição.
Com certeza, se Deus quiser, ano que vem estaremos lá, de novo.

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