Não tenho palavras para descrever a emoção de estar assistindo, em um momento único, a um espetáculo que era um dos meus eleitos de sempre.
Porque a Joan Baez, como a Mercedes Sosa, foi trilha sonora em minha vida.
E estava linda!
Serena!
Dona do mesmo timbre inesquecível.
Noite especialíssima no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
Joan Baez, do alto de seus 69 anos e de toda a sua simplicidade e gentileza, cantou Mulher Rendeira em português do Brasil e ainda dançou como uma brasileira. Ela é bárbara!
Depois, numa homenagem ao 25 de Abril e a Portugal, todos cantamos juntos. Ela e nós, em capela, Grândola, Vila Morena.
Ela, delicada e só, porém enorme no palco.
Houve quem não tenha podido conter as lágrimas.
Momentos de pura emoção, ontem à noite.
Esteve acompanhada do quarteto liderado pelo irlandês John Doyle na viola, com o multi-instrumentalista Dirk Powell, no bandolim, violino, acordeão e piano, Todd Philips no baixo, e Gabriel Harris, filho único de Baez, na percussão.
Deste momento memorável, fica-me a certeza de que queria muito isso. Como quis muito ver Mercedes Sosa ao vivo, como gostaria de ter podido ver Pink Floyd na sua formação original.
Pelo menos a ela e, com que alegria, vi e ouvi!
Curiosidade:
O filho dela é Gabriel e a neta se chama Jasmine.
Não é uma coincidência bonita?
Eu acho.
Um comentário:
Pura inveja, Amiga! Só a vi pela televisão, linda como sempre!
Não consegui bilhete para o concerto. Quando soube através de ti, já a sala estava esgotada há muito. Sabes que os frequentadores assíduos da Casa da Música, não deixam passar uma!
Gostei do que escreveste porque eu também alinho nesse clube e das fotos, onde Joan Baez, está impecável.
Parabens a ti, por teres vivido momentos que aguardavas com ansiedade.
beijo
Graça
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