segunda-feira, agosto 10, 2009

Começando a semana...

Segunda sem muitas novidades.
Grande parte dos colegas da Abraço em férias.
Estamos em minoria, porém de qualidade, para que fique registrado.
Ok.
Posto isso, vamos organizando o que precisa ser organizado e adiantando o que está por acontecer, em termos de logística e outras providências.

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Julho e Agosto, cá em Portugal, são como Janeiro e Fevereiro, no Brasil.
Nada acontece.
Resta, então a praia.
Uns dias com vento, outros sem, a praia por aqui não tem nada a ver com as nossas. Água fria, sim senhora. E bem.
Quem fica e espera a volta dos colegas, na volta delicia-se com as histórias de férias, de praias e de viagens.
E estes vão chegando aos grupos, muito bronzeados e falantes, prontos prá nova empreitada.
Ou não.
Muitos com vontade de retroagir e voltar às férias, que sempre parecem curtas, em qualquer lugar do planeta.
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O Mercado Público, aqui chamado Praça do Rego, também anda vazio.
Cafés fechados, os talhos, algumas frutarias, as salas de costura. De peixe, então, nem cheiro.
Hoje quando fui comprar o almoço no restaurante do Seu Luís e da Sheila, vi que a moça dos congelados jogava no corredor, com o filho pequeno, imitando os gritos das tenistas, a cada raquetada. E ria-se muito.
Na banca das frutas da senhora loura, as duas irmãs bem velhinhas, muito arrumadinhas e perfumadas, em seus chapeuzinhos, apertam, cheiram, apalpam. Por fim, provam as frutas e decidem comprar. Enquanto pagam, discursam sobre a crise e sobre os políticos.
Nem mais.
Não vejo a senhora da charcutaria, deve estar de férias também. Como o senhor dos frangos assados. Um dos talhos está sendo reformado, há lá um cartaz dizendo que retornam no dia um de setembro.
Escolhi bacalhau com grãos e batatas cozidas, tinham ótimo aspecto.

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À tarde, saindo do trabalho, vamos até Moscavide para os caracóis, lá no café da Filha do Júlio dos Caracóis, no largo ao pé da igreja.
O Arsénio come, eu observo.
Desta vez o plim plim das conchinhas é mais rápido. Conversar, nem por isso, que os caracóis já vão em tempo de acabar a safra do ano. Pelo menos a safra boa.
Depois é esperar por eles até abril do ano que vem.
Peço um prego no pão e todos os clientes me olham como se eu estivesse cometendo um sacrilégio. Ou não olham, e é impressão minha...
Será?

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Um comentário:

Graça Pereira disse...

Achei tão engraçado este "sunário" de começo de semana... como se tudo estivesse arrumado nos devidos lugares e com etiquetas,,, E depois da "casa arrumada" pensa-se no almoço... No minímo, original!!
Quanto ao meu livro já está na editora ( agora parada para férias).Quando sair, serás das primairas a saber. Beijo com carinho e continua a fazer o " diário da semana". Graça