domingo, agosto 09, 2009

Domingueando...

O programa da manhã foi dar um bordejo pela Feira do Relógio.
Interessante aquilo, acho que já falei aqui.
É como se fosse um grande, imenso Camelódromo, misturado a uma feira normal de frutas e hortaliças. Vende-se de tudo.
Desde bananas, azeitonas, chouriços, pães, tremoços, até colchas, cortinados, roupas de marca sem ser de marca, relógios (é claro!) e eletrônicos.
Uma festa, uma algazarra, clima de gritaria e falação.´
- É tudo um ÉRO, tudo por um ÉRO, minha senhôra. Compra um, leva dois.
- Aqui é tudo produto nacional, não tem nada da China, freguêsa.
- Compra, compra, que já vai acabar.
Nem sei quantas quadras dá de feira. Mas são muitas, dos dois lados, um que vai e outro que vem.
Andamos e andamos.
Fico meio zonza, mas dou conta.
O Arsénio, só prá variar, engatou logo na primeira uma bifana dupla e, prá rematar, uma fartura toda açucarada. Êta gosto!
Antes disso não tem animação prás compras.
Eu olho e deixo quieto. Fritura de manhã, em jejum? Nem pense nisso!
Voltei da feira com três espigas de milho verde, com excelente aspecto.
Comemos ao almoço, assim, só cozidos em água e sal, como a gente fazia na infância e adolescência, depois de vir da praia, varado de fome, lá no Cassino.
O Arsénio desconfiado, não é hábito por aqui, nem sequer sabem como se faz. Mas comeu.

O dia tá meio pro esquisito. Nem frio, nem calor. Eu ainda com a minha tosse, mas sem febre ou qualquer outro sintoma de gripe porcina, sim senhora.
Moleza no corpo, mas é por ser domingo.
Ali fora há sol, mas há também um ventinho chatinho, meio assoviante. Não chega aos pés dos ventos uivantes de Santa Maria da Boca do Monte, mas dá um resquício de dor de cabeça.

No orkut, olho algumas fotos da festa do Rodrigo, ontem. Não no dele, no do Roberto Mendonça(Betera), amigo de infância dos guris, dos tempos de Santiago. Não há muitas, espero que haja mais, a curiosidade é grande por aqui.

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