sexta-feira, março 09, 2012

MANHÃ DE SEXTA, CAFÉ, POEMA DE DRUMMOND, CONVERSA COM OS FILHOS, CANAL BRASIL E O FLÁVIO VENTURINI, O RONALDO BASTOS. O LIVRO INFANTIL DA DONA HELENA.

A noite ontem foi de alegria e de viver um momento muito bacana, diferente.

Ter um texto em um livro pode não parecer lá grande coisa prá quem não dá valor prá isso, mas é prá mim. Fiquei feliz, talvez além da conta. Mas sou assim, intensa, um pouco exagerada, até. Estar ali junto com mulheres tão especiais, de gerações diferentes, meninas de todas as idades, foi algo prá lembrar sempre. Reencontrar amigas, pessoas a quem admiro, estar nesta parceria, nada se compara. Eu curto mesmo tudo isso. De verdade.
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Manhã de sexta, manhã de entrega ao que me faz bem.
Falar com os filhos, atualizar os assuntos, dar risada com eles.
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Café da manhã de sexta, na TV o Canal Brasil.
Tinha esquecido do quanto gosto do Flávio Venturini. Ele é mágico. E esta música com a Marina Machado, linda. Não canso de achar que toda a pessoa traz dentro de si um volume tão grande de amor e, que se não coloca prá fora, é capaz de explodir. Alguns conseguem fazer isso o tempo todo, vivendo em contínua explosão pessoal. E nos contagiam. Outros passam a vida a tentar sufocar, reservados que são, com medo de afogar o mundo de sentimento. Há ainda aqueles que viram o amor ao contrário e passam a fazer danos com o lado do avesso dele. Coisa maluca esta coisa do amor.
Mas a música, prá mim, é isso. Puro amor.
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"Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói." como dói, Drummond.
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Manhã de sexta-feira, quando tudo é promessa. Domingo não, domingo é a constatação dos fatos não acontecidos. Mas nem sempre. Às vezes pode ser de surpresas boas. E incansavelmente a gente espera. Todas as sextas da vida.
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Vontade de cantar. Tá faltando cantar. Tá faltando, pois é.
Vontade de escrever um livro inteiro. Vou dar jeito.

Minha mãe, que tem 82 anos, tá escrevendo um. A personagem é uma menina que gosta de andar pelo mundo. Fez os esboços todos dos desenhos que imaginou que o Gabriel pudesse fazer para ilustrar. Já escolheu a capa. Um livro infantil, para crianças de segunda e terceira séries, como ela bem explica. E preocupa-se em usar palavrinhas que elas possam entender. A minha mãe é mesmo este espanto.
As coisas que as mães fazem...


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